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Fundação: E nasce o Jornal do Brasil
Tradicional jornal brasileiro fundado em 1891 pelo jornalista Rodolfo Epifânio de Sousa Dantas com intenção de defender a monarquia recentemente deposta. Contava com o apoio e colaboração de historiadores que possuíam afinidade com o governo deposto (monarquia). Sofreu censura ( Redação "Empastelada") por publicar artigo de pesar pela morte de D Pedro II. -
Novo Proprietário: Rui Barbosa
Rui Barbosa adquire o jornal, assumindo a função de Redator Chefe. Apesar de apoiar a República, era contra os interesses do Presidente da época, Floriano Peixoto. -
Estado de Sítio no Brasil - Fechamento do JB e exílio de Rui Barbosa
Rui Barbosa atacava os partidários do Presidente Floriano nos noticiários. Precisou se exilar. Logo depois, foi
decretado estado de sítio e consequente fechamento do JBl por aproximadamente 1 ano. -
Posse do Presidente Prudente de Moraes e a Volta da circulação do Jornal do Brasil
Por iniciativa dos irmãos Mendes, o jornal volta a circular no mesmo dia da posse do novo presidente. Apoio a Política do "Café com Leite". -
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JB: o principal veículo de imprensa no Brasil
Com tiragem de 60 mil exemplares por dia, o JB torna-se o maior veiculo de imprensa da América do Sul, superando o " La Prensa " Argentino.
Passa a ser conhecido como "Popularíssimo".
Inova com o encarte da "Revista da Semana", a primeira ilustrada por fotografias com perfeita interação entre texto e imagem. -
Inova com a publicação de um caderno exclusivo para esportes
Inovando mais uma vez, publica um caderno exclusivo para esportes.
Além disso, permite anúncios de capa. -
Novo acionista integral do Jornal do Brasil
A crise econômica causada pela primeira guerra mundial encarece a matéria prima como o papel jornal. Conde Pereira Carneiro assume integralmente o jornal.
Nessa mesma época, Assis Chateaubriand que anos depois tornar-se-ia o magnata da comunicação, passa a ser chefe de redação do jornal. -
Revolução de 1930: Jornal do Brasil fora de circulação
Por apoiar o antigo presidente, o governo provisório de Getúlio Vargas persegue os veículos de imprensa e o Jornal do Brasil é "empastelado" pela terceira vez na sua história, ficando fora de circulação. -
Apoio ao novo regime do Estado Novo
Com receio de retaliações e novas censuras, o jornal passa a apoiar o Estado Novo, mantendo relações cordiais com o regime.
Fase de pouco prestígio. Menos enfoque no conteúdo e maior enfoque nos anúncios ( Jornal das Cozinheiras) -
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Saem as ilustrações, entram as fotografias
Além de perder prestígio, o jornal perde também algumas características marcantes, como as ilustrações que foram substituídas pelas fotografias.
Em 1954, assume o jornal o senhor Nascimento Brito, genro do Conde Pereira Carneiro. -
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Reformulação e Modernização: JB volta a ter utilidade publica!
Nova equipe responsável pelo jornal. A busca pela recuperação do prestígio dá origem a : Criação de suplemento dominical, Nova Capa, Caderno B para artes e Caderno C para Classificados. -
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JB e o Apoio à Ditadura Militar
O JB foi o principal jornal a favor do regime durante a Ditadura Militar, auferindo muitos lucros ao identificar-se com o regime, liderando iniciativas a favor do mesmo e designando seus opositores como terroristas. Na década de 80, o jornal chegou a concorrer a uma licitação de concessões do Governo Federal para montar uma rede de televisão nacional, mas acabou perdendo para o Grupo Silvio Santos e para o Grupo Bloch. -
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Crise e Digitalização
Em 2001, o título do jornal foi arrendado com o objetivo de recuperar seu prestígio nacional. Naquele ano, as suas vendas eram de 70 mil exemplares durante a semana e 105 mil nos fins de semana. Foi se recuperando até atingir 100 mil exemplares em 2007, e depois as vendas voltaram a cair, chegando a menos de 25 mil em março de 2010. Também em 2010, foi anunciado o fim da edição impressa do jornal, que a partir de setembro do mesmo ano, passou a existir somente em versão online -
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Breve retorno e fim do Jornal
O jornal foi comprado pelo empresário Omar Resende Peres Filho em fevereiro de 2017, e voltou a circular nas bancas cerca de 7 anos depois de ficar fora de circulação. Porém, em março de 2019, Omar Resende anunciou o fim da edição impressa, com cerca de 20 funcionários sendo demitidos na ocasião.