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História de Portugal de 1580 a 1910

  • Period: 1580 to

    União Ibérica

    O rei D. Sebastião morreu na Batalha de Alcácer-Quibir. Como não tinha descendentes, originou-se um problema de sucessão.
    Em 1581, Filipe II convocou as Cortes de Tomar. Aí, após se ter comprometido a manter a língua portuguesa, leis e cargos na mão de portugueses foi coroado rei de Portugal sob a forma de monarquia dual.
  • Period: to

    Guerra da Restauração

    caracterizou-se por uma sucessão de confrontos entre os exércitos português e espanhol. Essa guerra foi motivada por um movimento de restauração do trono português, que, em 1º de dezembro de 1640, aclamou se D. João IV rei de Portugal.
  • Tratado de Lisboa

    Tratado de Lisboa
    O tratado de Lisboa foi o acordo de paz que pôs fim à chamada Guerra da Restauração entre Portugal e Espanha. Foi assinado em Lisboa entre duas delegações diplomáticas, em nome de D. Afonso VI e Carlos II, respetivamente
  • Absolutismo português

    Absolutismo português
    O Absolutismo foi um época do Reino de português no qual o Rei assumiu o poder no seu total, não precisando de uma Assembleia ou de uma Constituição. Existe uma grande dificuldades de marcar uma data precisa para o começo , alguns autores determinam que ele surgiu por meio da Revolução de Avis com a implantação do Mercantilismo. Os reis absolutistas foram D. Pedro II, D João V e D. José.
  • Period: to

    Era pombalina

    O rei de Portugal, D. José I, escolheu Sebastião José de Carvalho e Melo - conde de Oeiras e futuro marquês de Pombal - para ocupar o cargo de primeiro-ministro.
    Governou de forma a que, delibera-se a lei a todas as classes.
    Preocupado em reerguer Portugal da decadência em que se encontrava diante de outras potências europeias, ao assumir o cargo de Ministro da Fazenda
  • Iluminismo

    Iluminismo
    O termo Iluminismo nasce ao mesmo tempo que o termo Luzes. às Luzes era considerado "esclarecido".
    É conveniente fazer a distinção entre Iluminismo joanino e Iluminismo pombalino, que é já despotismo esclarecido. O resultado de uma ascensão governativa e de poder despótico, cujo objetivo era encaminhar Portugal para uma mudança em termos de pensamento.
  • O terramoto de Lisboa

    O terramoto de Lisboa
    A terra tremeu durante vários minutos, derrubando edifícios e espalhando os seus destroços por toda a parte.
    Foi o mais destrutivo sismo de que há registo em Portugal. A capital portuguesa sofreu grandes estragos e mortandade também devido ao maremoto e ao incêndio que se seguiram. O litoral sul português e o Algarve também foram atingidos.
  • Period: to

    A fuga da família real para o Brasil

    A família real portuguesa realiza uma apressada saída de Lisboa para escapar aos invasores franceses. A corte muda-se para o Brasil.
    A família real vai manter-se no Brasil até muito depois da última invasão francesa, e o regresso vai ficar marcado pela independência da colónia e por uma guerra civil que vai opor dois príncipes, D. Pedro e D. Miguel, numa sanguinária guerra civil.
  • Primeira invasão francesas

    Primeira invasão francesas
    Portugal rejeitou envolver-se no Bloqueio Continental definido por Napoleão Bonaparte, competindo a tradicional Aliança Luso-Britânica. A França Imperial ordenava que todos os estados europeus aderissem, sendo parte da estratégia para eliminar a Grã-Bretanha como principal potência da época e garantir a hegemonia na Europa. Aqueles que se recusassem seriam invadidos.
  • Segunda invasão Francesa

    Segunda invasão Francesa
    Comandada pelo general Nicolas Jean de Dieu Soult,
    Utilizando uma vitória em cima do general britânico Moore, em terrenos espanhóis, o franceses entram no país pela área de Chaves e conseguem chegar ao Porto.
    A forte resistência através de forças do exército luso-britânico, reunidos em grupos de guerrilha, obrigam os franceses a abandonar o país.
  • Batalha do Douro

    Batalha do Douro
    (também conhecida como 2.ª Batalha do Porto) foi travada durante a Segunda Invasão Francesa.
    O exército anglo-português, dirigido pelo inglês Wellesley, ganhou o exército francês, reconquistando assim a cidade do Porto.
  • Terceira invasão Francesa

    Terceira invasão Francesa
    liderada pelo Marechal Massena, foi detida nas linhas de Torres. Um sistema defensivo que rodeava Lisboa e travou a progressão das forças invasoras.
    Conhecido como filho da vitória, entra em Portugal à frente de um exército com mais de 65 mil homens.
    As forças invasoras entram por Almeida. A praça portuguesa rende-se depois da explosão de um paiol.
    No percurso para a capital sofrem uma derrota pesada na batalha do Buçaco, mas prosseguem o caminho tentando entrar em Lisboa.
  • Batalha do Buçaco

    Batalha do Buçaco
    Foi uma batalha travada durante a Terceira Invasão Francesa, no decorrer da Guerra Peninsular, na Serra do Buçaco.
  • Revolução liberal do Porto

    Revolução liberal do Porto
    Surgiu no Porto uma revolução que o objetivo era imediato solicitar as cortes que atribuíssem a Portugal uma constituição. Os deputados eleitos, provenientes de todo os territórios regidos por Portugal formaram como Cortes Constituintes.
  • A independência do Brasil

    A independência do Brasil
    O Brasil declara a sua independência de Portugal, mas o processo de intenções começou muito antes e ganhou um grande avanço com a presença da corte portuguesa no país entre 1807 e 1821, na sequência das invasões francesas. Subindo ao trono, como Imperador, D. Pedro, filho de D. João VI.
  • Constituição portuguesa

    Constituição portuguesa
    Aprovada, foi o mais antiquado texto constitucional português, tendo assinalado uma tentativa de pôr fim ao absolutismo e inaugurar em Portugal uma monarquia constitucional.
  • Guerra Civil

    Guerra Civil
    A morte de D. João VI criou um problema na sucessão dinástica, com dois príncipes candidatos ao trono (D. Pedro e D. Miguel), mas com visões de poder diferentes. As tentativas de mediação falharam e o país caiu numa guerra civil que opôs absolutistas a liberais. Que durou 2 anos.
  • Liberalismo

    Liberalismo
    Logo em seguida a derrota dos tradicionalistas, a política do país foi sublinhada por conceitos liberais. Eram um grupo se reunira para esta em luta com os tradicionalistas, mas tinham muitos desequilíbrios um ao outro. Por esse motivo , separaram-se desde o começo em moderados e progressistas. O primeiro ponto de discórdia foi a Constituição.
  • Revolução de Setembro

    Revolução de Setembro
    É um golpe de estado. Que guiou à proclamação da Constituição Portuguesa de 1838. A rainha D. Maria II, que era defensora aos cartistas, entregou o poder a António da Costa Cabral, Marquês de Tomar, nomeando-o ministro da justiça. Costa Cabral procede a um golpe de Estado e restaura a Carta Constitucional.
  • Conferência de Berlim

    Conferência de Berlim
    A Conferência de Berlim foi uma cimeira convocada pelo chanceler alemão Otto von Bismarck e que juntou neste cidade os representantes de diversas potências europeias entre 15 de novembro de 1884 e 15 de fevereiro do ano seguinte.
    A Conferência de Berlim foi um momento decisivo do processo de expansão da Europa e do seu domínio sobre o continente africano. Em termos práticos, as potências dividiram o continente entre si.
  • O "Mapa Cor-de-Rosa" e o "Ultimato Inglês"

    O "Mapa Cor-de-Rosa" e o "Ultimato Inglês"
    O Mapa Cor-de-Rosa desenhava novas fronteiras no Império africano ligando Angola e Moçambique. Os ingleses, que sonhavam com um caminho-de-ferro ligando a África do Sul ao Egipto, impõem um ultimato aos portugueses: Ou esquecem o mapa ou têm guerra.
    Ficou conhecido por “Mapa Cor-de-Rosa” o mapa desenhado por Portugal – e aceite internacionalmente – onde os territórios entre Angola e Moçambique ficariam sob sua administração.
  • Regicídio em Lisboa

    Regicídio em Lisboa
    No regresso de uma estadia em Vila Viçosa, o Rei D. Carlos e o príncipe herdeiro, Luís Filipe, são assassinados no Terreiro do Paço por anarquistas. Esta ação deixa a monarquia fragilizada e dois anos depois é proclamada a república.
  • Implantação da República Portuguesa

    Implantação da República Portuguesa
    Diversas forças militares sublevam-se na noite de 3 para 4 de outubro 1910 contra a monarquia. Após acesos combates esta é derrubada e dois dias depois proclama-se a República na Câmara Municipal de Lisboa na manhã do dia 5 de Outubro de 1910. Trata-se do resultado de um longo processo, iniciado ainda no século XIX, que foi criando na população, especialmente em algumas elites, a vontade de mudar o regime.