Senna 2

GRANDE PRÊMIO DO BRASIL DE FÓRMULA 1

  • A primeira edição

    A primeira edição
    O começo era incerto. Organizadores tiveram que convencer piloto por piloto a aceitar vir ao Brasil. Alguns achavam perigoso vir para cá por causa das cobras. Após muito esforço, foi marcada para o dia 30 de março de 1972 a realização do primeiro GP do Brasil, em São Paulo (Interlagos). A prova não valeu pontos para o campeonato. Com apenas 11 carros no grid, a vitória foi do argentino Carlos Reutemann, da Brabham Ford, seguido pelo sueco Ronnie Peterson e pelo brasileiro Wilson Fittipaldi.
  • Segunda edição, primeira vitória brasileira

    Segunda edição, primeira vitória brasileira
    Em 1973, o cenário era muito diferente. A corrida valeria pelo Mundial. Correndo pela primeira vez como campeão mundial de F1 no Brasil. Naquele 11 de fevereiro de 1973, Emerson Fittipaldi não decepcionou. Apesar de seu companheiro de equipe, Ronnie Peterson, ter sido o mais rápido no treino classificatório, já na largada, ele saltou para a primeira posição. Jackie Stewart e Denny Hulme completaram o pódio. Vencedor em 1972, Carlos Reutemann chegou só em 11º.
  • O temporal que trouxe a 2ª vitória de "Emmo"

    O temporal que trouxe a 2ª vitória de "Emmo"
    A terceira corrida de Formula 1 no Brasil foi disputada no dia 27 de janeiro de 1974. Fittipaldi, já na equipe McLaren largou em terceiro. Na quarta volta, ultrapassou o argentino. Na volta número 15, o brasileiro assume a liderança. Quando faltavam oito voltas para o final, um forte temporal desabou sobre Interlagos. O diretor da prova, em nome da segurança, decidiu encerrar a corrida. E pela segunda vez consecutiva, Emerson Fittipaldi vence o Grande Premio do Brasil.
  • A primeira dobradinha

    A primeira dobradinha
    Era um domingo de sol e forte calor em São Paulo. Jatos de água eram disparados em direção às arquibancadas para refrescar o público. A grande esperança de vitória era no bicampeão Emerson Fittipaldi. Mas aquele 26 de janeiro, outro brasileiro estava destinado a brilhar. Após largar em sexto, José Carlos Pace (o 'Moco'), venceu pela primeira (e única vez) na F1. Em prova de recuperação, Fittipaldi terminou em segundo e Jochen Mass completou o pódio.
  • Um carro brasileiro, uma vitória austríaca

    Um carro brasileiro, uma vitória austríaca
    A corrida disputada no dia 25 de janeiro, marcou a abertura da temporada de Formula 1 de 1976. O austríaco Niki Lauda, com a Ferrari, venceu a prova, com o francês Patrick Depailler, da Tyrrel em segundo e o britânico Tom Pryce, da Shadow, em terceiro. A prova foi a estreia de uma equipe brasileira na F1. Emerson Fittipaldi correu com o Copersucar/Fittipaldi. Com um motor nada confiável, o carro começou a falhar desde a primeira volta e Emerson teve que amargar um 13° lugar.
  • A corrida que sete pilotos terminaram!

    A corrida que sete pilotos terminaram!
    Vinte e dois carros largaram na etapa brasileira, a segunda do campeonato mundial de 1977. O inglês James Hunt, da McLaren, era o pole-position, mas após bater em José Carlos Pace, foi obrigado a parar nos boxes para trocar os pneus. Carlos Reutmann, com Ferrari, assumiu e venceu a prova. Após a parada nos boxes, James Hunt voltou à pista e terminou em segundo lugar. Por causa do péssimo estado do asfalto no local (recém-reformado), apenas sete carros chegaram ao final da corrida.
  • Agora no Rio, Copersucar no pódio!

    Agora no Rio, Copersucar no pódio!
    Em 1978, Emerson Fittipaldi dava início ao terceiro ano de apostas no sonho brasileiro da Fórmula 1. Se em 1976 e em 1977, o Copersucar/Fittipaldi anotou pontos esporádicos, a expectativa para aquela temporada era de melhorias. Devido aos problemas no asfalto em Interlagos, no ano anterior, o GP do Brasil, pela primeira vez, foi em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Emerson voltou a chorar dentro de um cockpit, ao chegar em segundo lugar. Carlos Reutemann venceu e Niki Lauda chegou em terceiro.
  • Dobradinha francesa na volta a São Paulo

    Dobradinha francesa na volta a São Paulo
    Em 1979 a novidade era a volta de Interlagos. Após o mico de 1977, quando o asfalto ruim provocou vários acidentes numa única curva no circuito paulistano, a cidade de São Paulo promoveu uma reforma no velho circuito. Também estava renovado o domínio entre as equipes: Em 79, quem começou dominando, vencendo as duas primeiras etapas foi a Ligier: Em Interlagos, os franceses Jacques Laffite e Patrick Depailler chegaram em primeiro e segundo, respectivamente, seguidos por Carlos Reutermann.
  • René Arnoux vence em 1980

    René Arnoux vence em 1980
    Debaixo de calor, carros e pilotos alinharam para o Grande Prémio do Brasil, perante um Interlagos cheio. O dia 27 de Janeiro de 1980 viu um belo duelo entre Gilles Villeneuve e o pole Jean-Pierre Jabouille. Mas ambos foram traídos por seus motores e a vitória acabou caindo no colo do francês René Arnoux, da Renault, seguido por Elio de Angelis (dando a Colin Chapman o seu primeiro pódio) e Alan Jones em terceiro.
  • Nova pista, um mesmo vencedor

    Nova pista, um mesmo vencedor
    O GP do Brasil voltou ao Rio de Janeiro em 1981. Oficialmente, a mudança foi motivada pelo extenso traçado de Interlagos, mas, dizem que a mudança se deu ao crescimento das favelas no entorno do circuito paulista, um contraste à imagem glamourosa da F1. O argentino Carlos Reutemann venceu a corrida, mesmo ignorando as ordens de box para ceder a ponta para o companheiro de equipe Alan Jones que, mesmo terminando em segundo, recusou-se a subir no no pódio. Riccardo Patrese chegou em terceiro.
  • A vitória que não valeu!

    A vitória que não valeu!
    Em março de 1982, o brasileiro Nelson Piquet venceu, na pista, a prova com o finlandês Keke Rosberg em segundo, mas ambos foram desclassificados quase um mês depois de realizada a etapa brasileira, porque seus carros estavam abaixo do peso regulamentar e por conta disso a vitória foi atribuída ao francês Alain Prost, originalmente o terceiro colocado na prova. Assim, oficialmente o GP Brasil foi vencido por Alain Prost, seguido respectivamente, pelos britânicos John Watson e Nigel Mansell
  • No calor carioca, vitória brasileira

    No calor carioca, vitória brasileira
    No dia 13 de março de 1983, sob o fortíssimo calor do fim do verão carioca e com as arquibancadas tomadas por quase 50 mil torcedores, 26 carros partiram em direção à curva 1 do antigo e saudoso traçado de Jacarepaguá. Nelson Piquet venceu com 21 segundos de vantagem para Keke Rosberg, que chegou em segundo, mas não levou os pontos, pois foi desclassificado. Curiosamente, pontos não foram dados a Niki Lauda, que deveria ter herdado a posição. O austríaco da McLaren ficou mesmo com o 3º lugar
  • Na estréia de Senna, vitória de Prost

    Na estréia de Senna, vitória de Prost
    A primeira prova da temporada de 1984 foi em 25 de março. Essa edição do Grande Prêmio do Brasil é lembrada, pois marcou a estreia de Ayrton Senna na Fórmula 1, competindo pela equipe Toleman. Mas a estréia não foi nada promissora. O brasileiro abandonou a corrida na 8ª volta, após a quebra do turbo de seu motor. O francês Alain Prost conquistou sua primeira vitória pela McLaren, seguido pelo finlandês Keke Rosberg e pelo italiano Elio de Angelis.
  • 3ª vitória do "Rei do Rio"

    3ª vitória do "Rei do Rio"
    A torcida brasileira estava na expectativa de que Nelson Piquet e Ayrton Senna conseguissem subir ao pódio, os brasileiros vinham em ótimas fase. Piquet tinha um grande carro (Brabham/BMW) e Senna tinha mostrado arrojo e qualidade em sua primeira temporada, o que lhe garantiu uma vaga na Lotus/Renault. Mas ambos abandonaram por quebra dos carros e a vitória foi de Alain Prost. Esta foi a terceira vez que o francês venceu o GP do Brasil, conquistando o apelido de “Rei do Rio”.
  • A segunda dobradinha do Brasil

    A segunda dobradinha do Brasil
    A etapa de 1986 foi histórica para os brasileiros. Com uma vitória espetacular de Nelson Piquet e com Ayrton Senna como segundo colocado na prova, os brasileiros presenciaram a segunda (e última) dobradinha brasileira na história do GP Brasil de F 1. Jaques Laffite terminou em terceiro. Apesar de ter largado na pole, Ayrton perdeu a posição para Piquet na 3ª volta. Ainda que estivesse perto do adversário, Senna não quis arriscar o conjunto do carro aumentando o ritmo logo na primeira prova.
  • Novas configurações técnicas, mas um velho vencedor

    Novas configurações técnicas, mas um velho vencedor
    O GP Brasil de 1987 abria uma temporada que ficou marcada por uma revolução tecnológica. Entrava em cena uma suspensão semiativa. As Williams de Nigel Mansell e Nelson Piquet pareciam bem adaptadas a novidade, tanto que sobraram nos treinos. Porém, a história na corrida foi outra. O "Rei do Rio" Alain Prost conduziu a McLaren para vencer pela 4ª vez o GP do Brasil, com Nelson Piquet (Williams) e Stefan Johansson (McLaren) completando o pódio.
  • O adeus ao turbo

    O adeus ao turbo
    O inicio da temporada de 1988 era de expectativa: a Fórmula 1 passava por mudanças significativas: a principal era a abolição dos motores Turbo para dar lugar aos motores atmosféricos de 2,5 litros. Uma mudança drástica, já que os carros possuíam motores predominantemente turbocomprimidos. Apesar das mudanças, no final, um velho conhecido no lugar mais alto do pódio: Alain Prost vencia pela quinta vez no Brasil. O austríaco Gehard Berger ficou em 2° e Nelson Piquet em 3°.
  • O novato brasileiro que roubou a cena

    O novato brasileiro que roubou a cena
    Ano Novo, Temporada nova, regulamentos novos. A era Turbo chegava ao fim, e agora, todos os carros são de origem aspirada. E numa era onde o poder da televisão era cada vez maior, a Formula 1 conhecia o pelotão mais cheio de sempre da sua história: 38 carros inscritos, Ao final da etapa brasileira, a vitória foi do britânico Nigel Mansell (Ferrari), com Alain Prost em segundo e o estreante brasileiro Maurício Gugelmin em terceiro com a modesta March (no seu único pódio da carreira).
  • Na volta a SP, brilha o "Rei do Rio"

    Na volta a SP, brilha o "Rei do Rio"
    O Grande Prêmio do Brasil foi a 2ª etapa da temporada de 1990. Disputada em 25 de março, a prova foi realizada em Interlagos, que voltava a sediar a corrida após 10 anos. Alain Prost, da Ferrari, conquistou sua primeira vitória pela Ferrari (a sexta no GP do Brasil) após uma trapalhada do então líder Ayrton Senna, que ao ultrapassar o retardatário Satoru Nakajima, bateu no carro do japonês. Além da liderança, Senna perdeu o 2° lugar para o austríaco Gerhard Berger. Senna chegou em 3°.
  • Uma vitória no braço, literalmente

    Uma vitória no braço, literalmente
    O Grande Prêmio do Brasil de 1991 foi marcado pela vitória da superação. Foi a primeira vitória de Ayrton Senna no Brasil. A corrida teve um final dramático. O câmbio Mclaren de Senna tinha quebrado. Senna teve que segurar a alavanca com a mão direita e pilotar com a esquerda. Isso fez com que a diferença para o segundo colocado, Riccardo Patrese, diminuísse a cada volta. O brasileiro terminou a corrida esgotado fisicamente, só com a 6ª marcha funcionando. Gehard Berger chegou em 3°.
  • O Leão inglês rugiu mais alto

    O Leão inglês rugiu mais alto
    O GP do Brasil foi disputado no dia 05 de abril. A 2ª etapa da temporada teve a vitória do britânico Nigel Mansell, com o italiano Riccardo Patrese em segundo e o alemão Michael Schumacher em terceiro. Havia uma grande expectativa da torcida brasileira. Eram quatro brasileiros no grid, um deles era o grande favorito: O campeão de 1991, Ayrton Senna. Mas o ano tinha começado com performances fracas nos testes da pré-temporada e isso se concretizou na pista: Nenhum brasileiro terminou a prova.
  • A melhor corrida da história da Fórmula 1

    A melhor corrida da história da Fórmula 1
    Essa é a opinião de muitos fãs de corrida. Acidentes desde a primeira curva, punição a Senna, um temporal que tirou cinco pilotos da corrida (incluindo o líder Prost), colisões e mudanças de estratégias dos pilotos (até Senna saiu da pista). Na 41ª volta, não chovia, mas a pista ainda estava encharcada. Senna (com pneu de pista seca) entra pela esquerda no Laranjinha, faz uma belíssima ultrapassagem em cima de Damon Hill e encaminha a vitória. Ao fim da prova a torcida invadiu a pista.
  • Abandono de Senna abre caminho para Schumacher

    Abandono de Senna abre caminho para Schumacher
    O Grande Prêmio do Brasil foi a 1ª etapa da temporada de 1994 da Fórmula 1. Disputado em 27 de março, o GP marcou a estreia de Ayrton Senna pela equipe Williams-Renault, tendo largado na pole-position e liderado por 21 voltas. Na tentativa de ultrapassar Michael Schumacher, o tricampeão roda na subida da Junção e seu carro fica parado no local, causando o abandono. Schumacher venceu com uma volta de vantagem para o 2° colocado, Damon Hill (Williams) e para o 3º, Jean Alesi (Ferrari).
  • A vitória que não valeu! Parte 2

    A vitória que não valeu! Parte 2
    Disputada em 26 de março, o Grande Prêmio do Brasil foi a 1ª etapa da temporada de 1995. O vencedor foi o alemão Michael Schumacher, seguido pelo escocês David Coulthard e pelo austríaco Gerhard Berger. Cinco horas após o final da prova, a direção de prova desclassificou Schumacher e Coulthard por usarem combustível fora das especificações da FIA, dando a vitória a Berger. Além do austríaco, Mika Häkkinen (McLaren-Mercedes) e Jean Alesi (Ferrari) foram promovidos ao pódio.
  • Quem Hill por último, riu melhor!

    Quem Hill por último, riu melhor!
    Debaixo de muita chuva, o britânico Damon Hill venceu a segunda corrida da temporada de 1996, com certa tranquilidade. A surpresa dos treinos foi Rubens Barrichello, que colocou a limitada Jordan na 2ª posição. Porém a pista molhada o traiu e ele acabou fora da corrida. No pódio, ao lado de Hill, estavam Jean Alesi (2°) e Michael Schumacher (3°), que alcançou o seu primeiro pódio ao serviço da Ferrari.
  • O campeão sobrou!

    O campeão sobrou!
    A temporada de 1997 chegou com inúmeras novidades: as mudanças no regulamento da FIA, o número de 20 carros na largada, os treinos teriam 15 minutos a mais e os pneus utilizados teriam que possuir ranhuras. Com essa última imposição, a FIA pretendia reduzir a velocidade do veículo e aumentar a segurança do piloto. Nas pistas, a Williams continuava sobrando. O canadense Jacques Villeneuve (que viria a ser o Campeão) venceu o GP Brasil, com Gerhard Berger em 2º e o francês Olivier Panis em 3°.
  • O finlandês e seu escudeiro

    O finlandês e seu escudeiro
    No dia 29 de março de 1998, Interlagos recebeu a 2ª etapa do Mundial, que ficou marcado pelo escancaramento do jogo de equipe que, em 2003, foi proibido pela FIA. Na etapa anterior (GP da Austrália), o escocês David Coulthard, da McLaren, permitiu que o seu companheiro de equipe, o finlandês Mika Hakkinen, ganhasse a prova. O finlandês também venceu no Brasil, seguido pelo companheiro/escudeiro David Coulthard e por Michael Schumacher em terceiro.
  • O quase de Rubinho

    O quase de Rubinho
    No dia 11 de Abril, a torcida brasileira foi do céu ao inferno em menos de duas horas. Após uma qualificação primorosa, colocando a modesta Stewart na terceira posição, Rubens Barrichello era a esperança do Brasil de ver um piloto vencer em casa. Diante de seus compatriotas, Barrichello fez a Stewart liderar. Porém, tudo ficou no quase: após liderar por vinte voltas e parar para o pit-stop, o motor Ford quebrou e Barrichello abandonou a prova. Interlagos se frustrou. Mika Häkkinen venceu.
  • Nova frustração com Barrichello

    Nova frustração com Barrichello
    A torcida brasileira estava de vermelho, a mesma cor da Ferrari, nova equipe de Rubens Barrichello. Apesar da expectativa, o piloto teve que abandonar a prova por problemas no motor. O GP do Brasil foi marcado por alguns incidentes como a queda de cartazes de publicidade, o que prejudicou o desempenho dos pilotos. Alguns reclamaram do asfalto que apresentava ondulações. Na pista, Michael Schumacher venceu, com o italiano Giancarlo Fisichella em 2º e o alemão Heinz-Harald Frentzen em 3°.
  • Havia um retardatário no caminho!

    Havia um retardatário no caminho!
    Em 2001, o GP do Brasil era a terceira etapa do Mundial de F1. Ferrari e McLaren dominavam a categoria sem serem ameaçadas. A F1 precisava de uma lufada de ar fresco. Uma das promessas era Juan-Pablo Montoya, colombiano campeão da Indy que liderava a corrida até a volta 38, quando foi atropelado pelo holandês Jos Verstappen, que perdeu completamente o ponto de freada e voou com sua Arrows por cima da Williams de Montoya. Um acidente absurdo. Caminho aberto para a vitória de David Coulthard.