Evolução do trabalho da mulher

By Adantzs
  • 500 BCE

    Aspásia

    Aspásia
    Aspásia, esposa do estadista democrático ateniense Péricles (séc. 5 a.C.), celebrizou-se como mulher de cultura, respeitada no círculo filosófico de Sócrates. Além disso, a comédia "Lisístrata", de Aristófanes - da qual existe uma excelente adaptação de Millôr Fernandes -, retrata as mulheres de Atenas num papel paradoxalmente ativo.
  • 29

    Lívia

    Lívia
    Alguns séculos se passariam até que isso acontecesse e as mulheres virassem protagonistas da política - embora não muito melhores do que os homens, em termos de ética. Em Roma, Lívia (58 a.C-29d.C), mulher do imperador Augusto e mãe de seu sucessor, Tibério, conhecia muito bem os negócios do estado e foi praticamente sócia de seu filho no exercício do poder.
  • 59

    Agripina

    Agripina
    Também não se pode deixar de mencionar Agripina (15-59 d.C), mulher do imperador Cláudio e mãe de Nero, que também governou Roma e exerceu papel político até ser assassinada a mando do filho.
  • 1405

    Christine de Pisan

    Christine de Pisan
    Pode parecer incrível, mas datam da baixa Idade Média as mais remotas ideias feministas. Christine de Pisan (1364-1430) foi a primeira escritora profissional francesa.Sua obra prima intitula-se significativamente "Cidade das Damas", e fala da igualdade natural entre os sexos, além de registrar vidas femininas exemplares.
  • 1412

    Joana d'Arc

    Joana d'Arc
    Joana d'Arc foi uma camponesa que liderou tropas francesas durante a Guerra dos Cem Anos. Ela conquistou significativas vitórias para a França, quebrando um ciclo de derrotas desse país. Capturada pelos ingleses, foi julgada e condenada por bruxaria, sendo morta na fogueira aos 19 anos de idade.
  • 1480

    Lucrecia Bórgia

    Lucrecia Bórgia
    Lucrecia Bórgia (1480-1519), filha do papa Alexandre 6º., uma legendária "mulher fatal" que aliou beleza e poder de sedução para tornar-se instrumento da política de seu pai e de seu irmão.
  • 1560

    Catarina de Médici.

    Catarina de Médici.
    originária da poderosa família florentina. Ela se tornou rainha da França, ao se casar com o duque de Orléans (futuro rei Henrique 2º.), e exerceu a chefia de Estado, como regente, de 1560 a 1574, com arbitrariedade e despotismo. Ao mesmo tempo, edificou em Paris o palácio das Tulherias, ampliou o acervo da biblioteca parisiense, ordenou a ampliação do Louvre e contribuiu para o engrandecimento da cidade.
  • Period: to

    Direitos das mulheres

    Todavia, só se pode falar em reivindicação dos direitos da mulher a partir do século 18, com o advento do Iluminismo e da Revolução Francesa. Datam dessa época as primeiras obras de caráter feminista, escritas por mulheres como as inglesas Mary Wortley Montagu (1689-1762) e Mary Wollstonecraft (1759-1797). Esta última escreveu o livro "Em Defesa dos Direitos das Mulheres" (além de - só por curiosidade - ser a mãe de Mary Shelley, a autora de "Frankenstein").
  • Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã

    Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã
    Em 1789 foi assinada, na França, a “Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão”, que afirmava a igualdade entre os homens. Três anos depois, a francesa Olympe de Gouge quis incluir as mulheres nessa história com a “Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã”.
  • Meninas são liberadas para frequentarem a escola

    Meninas são liberadas para frequentarem a escola
    Em 1827, a Lei Geral foi promulgada, autorizando as mulheres a ingressar nos colégios e estudar além da escola primária. As mulheres conquistaram o direito de estudar além do ensino fundamental, mas ainda enfrentavam limitações. As alunas não tinham acesso a todas as matérias ensinadas aos meninos, como geometria, e eram obrigadas a aprender as “artes do lar”
  • Mulheres conquistam o direito ao acesso às faculdades

    Mulheres conquistam o direito ao acesso às faculdades
    Se a possibilidade de ingressar em espaços de educação fundamental já foi tardio para as mulheres, o acesso às faculdades demorou ainda mais. Somente em 1879 é que as portas das universidades foram abertas à presença feminina. Mas isso não impediu que o machismo estrutural da sociedade ainda oprimisse as mulheres que queriam estudar de realizarem seus objetivos, o preconceito ainda foi um mal muito presente na vida das jovens estudantes daquela época.
  • O primeiro partido político feminino é criado

    O primeiro partido político feminino é criado
    As leis que garantem igualdade social para as mulheres são resultado da atuação das feministas no cenário político. Partido Republicano Feminino. mesmo que a Proclamação da República no Brasil tenha ocorrido em 1889, foi apenas 20 anos depois, em 1910, que nasceu o Partido Republicano Feminino. Esse partido se tornou uma ferramenta de defesa do direito ao voto e emancipação das mulheres na sociedade.
  • Incêndio na fábrica de Triangle Waist

    Incêndio na fábrica de Triangle Waist
    Também em Nova York, em 1857, aconteceu o movimento grevista feminino que, reprimido pela polícia, resultou num incêndio que ocasionou a morte de 129 operárias, justamente no dia 8 de março. A data e o número de mortes, porém, são controversos: o incêndio teria ocorrido numa greve de 25 de março de 1911 e seriam 140 as sua vítimas (26 homens).
  • Mulheres conquistam o direito ao voto

    Mulheres conquistam o direito ao voto
    Em 1932, o sufrágio feminino foi garantido pelo primeiro Código Eleitoral brasileiro: uma vitória da luta das mulheres que, desde a Constituinte de 1891, pleiteavam o direito ao voto. Essa conquista só foi possível após a organização de movimentos feministas no início do século XX, que atuaram intensa e exaustivamente no movimento sufragista, influenciados, sobretudo, pela luta das mulheres nos EUA e na Europa por direitos políticos.
  • “O Segundo Sexo”

    “O Segundo Sexo”
    Certamente! Aqui está o parágrafo organizado: A luta das mulheres por igualdade com os homens ganhou força nos séculos 19 e 20. Na década de 1960, houve uma revolução nos costumes, destacando movimentos como o NOW (Organização Nacional das Mulheres) e a obra “O Segundo Sexo” de Simone de Beauvoir. Essa obra questiona a hierarquia entre os sexos, mostrando que não é uma fatalidade biológica, mas uma construção social.
  • A Constituição Brasileira passa a reconhecer as mulheres como iguais aos homens

    A Constituição Brasileira passa a reconhecer as mulheres como iguais aos homens
    Foi apenas na Constituição de 1988 que as mulheres passaram a ser vistas pela legislação brasileira como iguais aos homens. Somente após as pressões da pauta feminista, aliada com outros movimentos populares que ganharam as avenidas na luta pela democracia, é que conseguimos vencer uma realidade opressora e fomos incluídas legalmente como cidadãs com os mesmos direitos e deveres dos homens – pelo menos na Constituição.
  • É sancionada a Lei Maria da Penha

    É sancionada a Lei Maria da Penha
    Maria da Penha, a farmacêutica que deu seu nome à lei, precisou ser vítima de duas tentativas de homicídio e lutar por quase 20 anos para que, finalmente, conseguisse colocar seu ex-marido criminoso atrás das grades. Definitivamente, essa é uma das conquistas do feminismo mais importantes para as mulheres brasileiras. A Lei nº 11.340/2006 foi sancionada para combater a violência contra a mulher.
  • Por um planeta 50-50 em 2030

    Por um planeta 50-50 em 2030
    Em 2015, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, contando com um plano de ação composto por 17 objetivos globais para promover o desenvolvimento sustentável e errar a pobreza. A ONU Mulheres, então, lançou a iniciativa global “Por um planeta 50-50 em 2030: um passo decisivo pela igualdade de gênero”. Nela, foram traçados compromissos assumidos por mais de 90 países para eliminar as desigualdades de gênero.
  • É aprovada a Lei do Feminicídio

    É aprovada a Lei do Feminicídio
    No dia 9 de março de 2015, a Constituição Federal reconheceu a partir da Lei nº 13.104/2015 o feminicídio como um crime de homicídio qualificado.
  • Direito de Dirigir na Arábia Saudita

    Direito de Dirigir na Arábia Saudita
    Antes desta data, as mulheres não podiam dirigir na Arábia Saudita e precisavam contar com um motorista particular ou um familiar homem que as ajudasse em seus deslocamentos. Ativistas dos direitos das mulheres fizeram campanhas desde 1990 para acabar com a proibição e dezenas de sauditas foram presas por se atreverem a dirigir como forma de protesto.
  • É criada lei para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher

    É criada lei para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher
    A Lei 14.192/21 estabelece normas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher ao longo das eleições e durante o exercício de direitos políticos e de funções públicas. É violência política contra as mulheres toda ação, conduta ou omissão com a finalidade de impedir, obstaculizar ou restringir os direitos políticos.