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Mulheres na Guerrilha
Anita Garibaldi foi uma guerilheira da Revolução Farroupilha, que teve ínicio em 1835 no Rio Grande do Sul. A presença de Anita foi fundamental durante a revolução, sendo responsável junto com seu marido, Giuseppe Garibaldi, por muitas vitórias durante as batalhas.
Mesmo com o fim da revolução em 1845 Anita foi perseguida até 1849, quando faleceu de febre tifóide. A luta de Anita mostra o poder das mulheres, que mesmo possuindo poucos direitos, souberam fazer a diferença na história. -
Mulheres na música
Chiquinha Gonzaga enfrentou toda sua familía e a sociedade para seguir sua grande paixão, a música. Começou a tocar desde muito nova e descobriu na música o amor. Quando seu marido pediu para ela escolher entre ele e a música, ela não teve dúvidas de com quem ficaria.
Transformou a música em seu ganha pão escrevendo marchinhas e introduzindo a música popular brasileira nos salões da elite. Precursora do chorinho, foi a primeira mulher a reger uma orquestra e compôs mais de duas mil canções. -
Primeira jornalista brasileira
Violante Bivar foi a primeira mulher considerada jornalista no Brasil e também foi a primeira mulher a dirigir um jornal no país. Violante dirigiu “O Jornal das Mulheres” de 1852 até 1855 e em 1873 funda o jornal “O Domingo”, que comandou até sua morte.
Ela defendia a igualdade intelectual entre homens e mulheres, o estudo para as mulheres e escreveu várias críticas para o Conservatório Dramático do Rio de Janeiro, sendo a única mulher a ter tal privilégio. -
Dia Internacional da Mulher
Foi no início do século XX, no dia 8 de março de 1857 que as mulheres exploradas em seu trabalho fizeram um protesto pedindo salários mais altos e melhores condições de trabalho. O Dia da Mulher realmente surgiu devido ai um incêndio em uma fábrica têxtil no ano de 1911, onde cerca de 146 mulheres foram queimadas vivas defendendo seus direitos. Em 1910 durante a primeira conferência internacional sobre os direitos da mulher que o Dia Internacional da Mulher foi estabelecido. -
Olga Benário
Olga Benário nasceu na Alemanha em 1908, mesmo assim ela lutou pela liberdade e igualdade no Brasil. Adepta do comunismo ela foi uma revolucionária que lutou para acabar com injustiças e desigualdades sociais.
Olga lutou até o fim de sua vida e acabou sendo morta pelos nazistas alemães. Ainda assim sua história é de luta. Em 2004 foi lançado um filme nacional contando a história da revolucionária. -
Maria Bonita
Maria Bonita foi a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros. Lutando pela igualdade no Nordeste do país onde o cangaço era muito bem visto pelas familías de fazendeiros, foi até sua mãe que “deu um empurrãozinho” para o relaciomento de Maria Bonita com Lampião.
Depois dela outras mulheres foram incluidas em grupos de cangaço. Ela viveu nove anos com Lampião lutando pelo direito dos desfavorecidos e teve uma morte violenta por conta disso. -
Conquista do Direito do Voto
A conquista do direito ao voto feminino começou no início do século XIX. A Nova Zelândia foi o primeiro país a conceder o direito de voto no ano de 1893, depois outros países da Europa foram se mobilizando e concedendo o direito do voto as mulheres.
No Brasil, a conquista do voto pelas mulheres foi alcançada em 1894, porém as mulheres só conseguiram votar pela primeira vez no ano de 1934, mas o direito ao voto foi conquistado no dia 24 de Fevereiro de 1932. -
Primeira tenista brasileira
A paulistana Maria Esther Andion Bueno foi a primeira mulher a vencer os quatro torneios do Grand Slam (Australian Open, Wimbledon, Roland Garros e US Open). Conquistou em toda a sua carreira quase 600 títulos.
Começou a jogar Tênis aos 4 anos e marcou sua carreira com vitórias e conquistas nos principais campeonatos do mundo. E consagrou seu nome como uma das grandes estrelas do esporte no mundo. -
Igualdade de Direitos
Em 26 de junho de 1945, após o final da Segunda Guerra Mundial, foi criada a Organização das Nações Unidas (ONU), e a Carta das Nações Unidas, onde propunha pela primeiro vez a igualdade de direito entre homens e mulheres.
Mesmo que desde antes já havia a luta pela igualdade e mesmo depois ainda houveram injustiças, a carta formaliza o direito da mulher as mesmas coisas as quais os homens tem direito. -
A Dama de Ferro
Margaret Thatcher foi a primeira mulher a assumir o cargo de Primeiro-Ministro da Grã-Bretanha em 1979. Ela comandou duramente neste período e foi responsável por controle da inflação e valorização da moeda, sendo conhecida com o”Dama de Ferro”, pela dureza com que tomava suas decisões.
Foi uma das responsáveis pela repercussão e crescimento do capitalismo e do neoliberalismo. Ficou no poder até 1990, quando renunciou por problemas com o partido conservador inglês. Em 2012 foi lançado um filme -
Mulheres na Acadêmia Brasileira de Letras
A escritora Nélida Piñon foi a primeira mulher a ocupar a presidência da Academia Brasileira de Letras, entre os anos 1996 e 1997. Se tornou uma Imortal da Acadêmia em 199, aos 60 anos. Escreveu dezenas de livros e foi professora em Universidades dentro e fora do país.
Ganhou diversos prêmios pela sua contribuição na literatura brasileira. -
Diferenças cerebrais entre homens e mulheres
A diferença entre homens e mullheres vai além de anatômicas e das características do próprio sexo. Homens e mulheres tem até diferenças cerebrais. Ambos os sexos calculam o tempo, realizam calculos matemáticos mentais, visualizam objetos tridimensionais de forma diferente.
As mulheres tem mais facilidade de reconhecer aspectos emocionais nas outras pessoas, tem mais calma para falar e explicar informações complexas e são ótimas na execução de tarefas que devem ser bem planejadas. -
Lei Maria da Penha
A Lei Maria da Penha tem como objetivo proteger as mulheres contra a violência doméstica. A Lei foi sansionada no dia 7 de agosto de 2006 e entrou em vigor no dia 22 de setembro do mesmo ano.
O nome da lei é em homenagem a Maria da Penha Maia Fernandes que sofreu tentativas de assassinato do marido. Em uma delas em 1983, ficou paraplégica devido um tiro que levou enquanto dormia.
Após conseguir transformar a proposta em Projeto de Lei, a lei foi aprovada com unanimidade no Congresso Nacional. -
Brasil nomeia primeira presidente mulher
Um grande marco na história foi a eleição da primeira presidente mulher do país, Dilma Rousseff. Dilma era contra o Governo Vargas e era integrante de movimentos de esquerda no período da Ditadura Militar. Dilma foi de guerrilheira a presidência da República Federativa do Brasil, viveu na clandestinidade, foi presa e torturada.
Em seu primeiro dia de posse, ela afirmou que seu compromisso é honrar as mulheres, proteger os mais frágeis e governar para todos. -
Mulheres na Liderança
Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Duke (EUA), as mulheres são melhores líderes que os homens. Elas são consideradas mais eficientes para assumir cargos de liderança.
O levantamento da pesquisa foi feito com mais de 300 estudantes da universidade que analisaram as características de líderes fictícios. As mulheres tem mais força para enfrentar preconceitos da sociedade e assumir funções ditas como masculinas.
Hoje, mais de 30% dos cargos de chefia são dominados pelas mulheres. -
Primeira mulher a presidir o TSE
No dia 6 de Março de 2012, a ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha é nomeada pelo plenário a presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela é a primeira mulher a ficar a frente do TSE.
Ela assumirá a presidência até 2014 e já tem o desafio de conduzir o processo eleitoral no país durante as próximas eleiçoes e da aplicação da Ficha Limpa.
Cármem Lúcia é mineira, se formou em advocacia, fala fluentemente cinco idiomais, escreveu sete livros e é conhecida pela firmeza em suas decisões. -
Primeira mulher a comandar uma UPP
A major da Polícia Militar do Rio de Janeiro, major Pricilla de Oliveira Azevedo que foi a primeira mulher a comandar a Unidade da Polícia Pacificadora (UPP), onde teve que enfrentar alguns dos criminosos mais perigosos e colocou sua vida em risco.
Ela ganhou um prêmio no dia da mulher das mãos da primeira-dama norte-americana, Michelle Obama. Para parabenizar pelos esforços e atos de coragem.