Biografia de Machado de Assis

  • Nascimento

    Machado de Assis (Joaquim Maria Machado de Assis), jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 21 de junho de 1839. Filho do pintor e dourador Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis
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    Infância do autor

    Filho do pintor e dourador Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, perdeu a mãe muito cedo, pouco mais se conhecendo de sua infância e início da adolescência. Foi criado no Morro do Livramento. Sem meios para cursos regulares, estudou como pôde e, em 1854, com 15 anos incompletos, publicou o primeiro trabalho literário, o soneto “À Ilma. Sra. D.P.J.A.”, no Periódico dos Pobres, número datado de 3 de outubro de 1854.
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    A Escrita na Juventude

    Em 1856, entrou para a Imprensa Nacional, como aprendiz de tipógrafo, e lá conheceu Manuel Antônio de Almeida, que se tornou seu protetor. Em 1858, era revisor e colaborador no Correio Mercantil e, em 1860, a convite de Quintino Bocaiúva, passou a pertencer à redação do Diário do Rio de Janeiro. Escrevia regularmente também para a revista O Espelho, onde estreou como crítico teatral, a Semana Ilustrada e o Jornal das Famílias, no qual publicou de preferência contos.
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    Década de 60 do século XIX

    O primeiro livro publicado por Machado de Assis foi a tradução de Queda que as mulheres têm para os tolos (1861), impresso na tipografia de Paula Brito. Em 1862, era censor teatral, cargo não remunerado, mas que lhe dava ingresso livre nos teatros. Começou também a colaborar em O Futuro, órgão dirigido por Faustino Xavier de Novais, irmão de sua futura esposa. Seu primeiro livro de poesias, Crisálidas, saiu em 1864. Em 1867, foi nomeado ajudante do diretor de publicação do Diário Oficial.
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    Período Romântico

    Período Romântico: na Poesia Crisálidas (1864) e Falenas (1870), passando pelo Indianismo em Americanas (1875), e o parnasianismo em Ocidentais (1901). Na prosa, as coletâneas de Contos fluminenses (1870) e Histórias da meia-noite (1873); e os romances Ressurreição (1872), A mão e a luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878).
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    Cônjuge

    Em agosto de 1869, morreu Faustino Xavier de Novais e, menos de três meses depois (12 de novembro de 1869), Machado de Assis se casou com a irmã do amigo, Carolina Augusta Xavier de Novais. Foi companheira perfeita durante 35 anos até que, infelizmente, a esposa morre.
  • Década de 70 do século XIX

    O primeiro romance de Machado: Ressurreição, saiu em 1872. No ano seguinte, o escritor foi nomeado primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, iniciando assim a carreira de burocrata que lhe seria até o fim o meio principal de sobrevivência.
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    Obra-prima machadiana

    Publica Memórias póstumas de Brás Cubas, livro que daria uma nova direção a sua carreira literária; além de revelar-se extraordinário contista em Papéis avulsos (1882) e nas várias coletâneas de contos que se seguiram. Em 1889, foi promovido a diretor da Diretoria do Comércio no Ministério em que servia.
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    Fase Realista

    Memórias póstumas de Brás Cubas (1881) marca a segunda etapa de sua produção. O escritor desenvolve uma ironia feroz, retrata um humor velado e amargo em relação àquilo que retrata. Obras realistas: os romances Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1899), Esaú e Jacó (1904) e Memorial de Aires (1908). Entre seus inúmeros contos estão: “O alienista”, “A cartomante”, “Missa do galo”, “Uns braços”, “O espelho”, “Cantiga de esponsais”, “Teoria do medalhão”, “A causa secreta”.
  • ABL

    Fundou junto a outros intelectuais da época a Academia Basileira de Letra (ABL), sendo eleito o primeiro presidente da instituição, à qual devotou-se até o fim da vida.
  • Falecimento

    O escritor epilético, gago e descendente de escravos, nascido no Morro do Livramento, viveu 69 anos, morrendo em 1908. Machado de Assis é considerado até hoje o maior escritor brasileiro.