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Bloqueio Continental
Proibição imposta por Napoleão Bonaparte a todos os países da Europa debaixo do domínio francês de acolher nos seus portos navios da Inglaterra, procurando com isso enfraquecê-la. -
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As invasões napoleónicas
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Saída da Família Real para o Brasil
Com as invasões napoleónicas, a família real portuguesa, receosa de ser feita prisioneira, partiu para o Brasil. A 27 de novembro de 1807 saíram do porto de Lisboa 20 navios portugueses que levavam a bordo entre 10000 e 15000 pessoas. O Reino ficou entregue a uma Junta de Regência. -
1.ª invasão francesa
A 29 de novembro de 1807, enquanto a armada portuguesa abandonava o território nacional, um exército de cerca de 50 000 homens, composto por soldados franceses e espanhóis e comandados pelo general Junot, chegava às portas de Lisboa.
Era a 1.ª invasão francesa. O exército anglo-português derrotou os franceses nas batalhas de Roliça e do Vimeiro. -
2.ª invasão francesa
Napoleão não se deu por vencido e enviou um novo exército comandado pelo general Soult. Entraram pela cidade de Chaves e marcharam em direção à cidade do Porto. A entrada no Porto ficou tristemente recordada pela tragédia da Ponte das Barcas.A permanência de Soult em Portugal foi cura. O exército anglo-português, com o apoio dos populares, obrigou os franceses a procurarem refúgio na Galiza. -
3.ª invasão francesa
O General Massena dirigiu a 3.ª invasão em 1810-11, mas um conjunto de linhas defensivas de fortificações - as Linhas de Torres Vedras - impediram que conquistasse Lisboa. -
Conspiração de Gomes Freire de Andrade
Após as invasões, Portugal encontrava-se destruído e o rei teimava em não regressar do Brasil, o que deixava os ingleses no controlo do reino. O prolongar desta situação provocou o surgimento de alguns focos de descontentamento que, através de motins e insurreições, pretendiam instaurar em Portugal os ideias liberais. No ano de 1917, o general Gomes Freire de Andrade chefiou um destes movimentos. Foi descoberto e mandado enforcar pelos ingleses. -
Fundação do Sinédrio
Um grupo de notáveis (magistrados, burgueses, militares) passou a reunir-se secretamente em casa de Manuel Fernandes Tomás, Juiz do Tribunal da Relação do Porto. Este grupo, denominado Sinédrio, começou a preparar uma revolução que, para além de instaurar um regime liberal, pretendia acabar com a forte influência inglesa e obrigar a família real portuguesa a regressar do Brasil. -
24 de agosto de 1820
Aproveitando o facto do general Beresford se encontrar no Brasil, o comandante da guarnição militar do Porto declarou a revolta. A população da cidade do Porto rapidamente aderiu ao movimento e o mesmo alastrou-se para o Centro de Portugal e mais tarde, para Lisboa. A Junta de Regência, em Lisboa, foi obrigada a demitir-se e criou-se um governo provisório: A Junta Provisional do Governo do Reino. -
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A Revolução Liberal
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A monarquia liberal a Constituição de 1822
Após a Revolução foi nomeado um governo provisório que marcou eleições para as Cortes Constituinte cuja missão principal era a elaboração da primeira Constituição portuguesa (conjunto de leis). O rei deixou de ter poder absoluto e o poder passou a ser tripartido: poder legislativo (Cortes); poder executivo (rei e governo) e poder judicial (tribunais) - Liberalismo. -
Independência do Brasil
O rei D. João VI regressou do Brasil, deixando no Brasil, o seu filho mais velho, D. Pedro. A família real viveu no Brasil perto de 13 anos,entre 1807 e 1821. Nesse período, o território conheceu um grande desenvolvimento e os Brasileiros começaram a ver que podiam governar-se sozinhos. As Cortes de Lisboa exigiram que D.Pedro regressasse a Portugal. Revoltado deu o chamado Grito do Ipiranga - Independência ou morte! Este ato é considerado a declaração de independência do Brasil. -
O regresso à monarquia absoluta
Em 1826, D. João VI morreu e D. Pedro sucedeu-lhe no trono. Como pretendia continuar imperador do Brasil, abdicou a favor de sua filha D. Maria da Glória. Como tinha apenas 7 anos de idade propôs a seu irmão, D. Miguel, governar Portugal enquanto regente e de acordo com as ideias liberais. D. Miguel aceitou, mas, mal assumiu o poder, em 1828, demitiu as Cortes e declarou-se rei absoluto. Todos aqueles que defendiam as ideais liberais começaram a ser perseguidos. -
Cerco do Porto e início da guerra civil
Ao tomar conhecimento do golpe de estado absolutista e das perseguições aos liberais, D. Pedro IV foi obrigado a abandonar o Brasil e a regressar a Portugal.Organiza um exército na ilha Terceira, desembarca na Praia de Pampelido (a norte do Porto) e marcha sobre a cidade do Porto. D. Miguel cerca a cidade, mas uma parte do exército liberal conseguiu furar o cerco por mar, navegando para sul, obrigando D. Miguel a levantar o cerco para combater o exército liberal, no sul.. -
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A guerra civil entre liberais e absolutistas
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A convenção de Évora Monte
O exército liberal derrotou o absolutista nas batalhas de Almoster e Asseiceira. Perante estas derrotas, D. Miguel foi obrigado a assinar o acordo de paz na povoação de Évora Monte - A Convenção de Évora Monte. Foi obrigado igualmente a deixar o país no ano de 1834. Portugal abandonou definitivamente, as ideias absolutistas e tornou-se num Estado Liberal.