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264 BCE
Guerras Púnicas
A guerras púnicas foram disputas que ocorreram entre 264 e 146 a.C. por Roma e Cartago - cidade de origem fenícia no norte da África - que tinham como principal foco a conquista do Mediterrâneo. Houveram três guerras nesse contexto. Na primeira delas, Roma ataca e toma territórios de Cartago. Já na segunda, Cartago ataca Roma, porém sem sucesso. E na terceira e última, Roma ataca novamente, destruindo Cartago. -
133 BCE
Tibério e Caio Graco
Com a grande crise na república, ocorreu um forte processo de êxodo rural pela substituição da mão de obra do plebeu pelo do escravo. Nesse contexto, Tibério Graco assumiu posição no tribuno da plebe e propôs a Lei de limite de terras, a qual estabelecia um limite de tamanho a todas as propriedades romanas. Porém, com forte oposição dos patrícios, Tibério foi assassinado e, em 122 a.C, Caio Graco, o seu irmão, reintroduziu a mesma proposta. -
60 BCE
O Primeiro Triunvirato
Depois dos irmãos Graco, surgiu uma aliança política entre os 3 cônsules: Júlio César, Pompeu e Crasso. Nesse cenário, porém, começou uma revolta por parte dos escravos de Spartacus, o que ameaçou a estrutura social romana, fazendo com que Crasso perdesse prestígio. A aliança é rompida com a morte de Crasso e Júlio César conquista a região da Gália em 52 a.C. O governo de César, porém, resulta em uma conspiração e o assassinato do então "Ditador Vitalício" em 44 a.C. -
49 BCE
Guerra Civil
O Senado exigia a denúncia de Júlio César, que o desafia e retorna a Roma, e apoiava os conflitos contra Pompeu. Assim, derrotado, Pompeu foge para o Egito e é assassinado. Enquanto isso, Júlio César se aproxima de Cleópatra, rainha do Egito, e marcha sobre Roma. Lá, se autoproclama Ditador, no entanto, desagrada o Senado, o que leva à sua morte em 44 a.C e a famosa frase "até tu Brutus?". -
44 BCE
O Segundo Triunvirato
Após a morte de Júlio César, os apoiadores do mesmo, com destaque para Otávio, Marco Antônio e Lépido, tentam se vingar da morte do ex-ditador. No entanto, após Lépido se afastar do poder, Otávio e Marco Antônio disputam pelo poder e Otávio destrói a armada de Marco Antônio, fazendo com que este e Cleópatra se suicidassem. Por fim, Otávio se torna o primeiro imperador de Roma e recebe o nome de Otávio Augusto Prínceps. -
27 BCE
Alto Império
Com Otávio no poder, houve uma centralização política, na qual o imperador era o líder político, religioso e militar. Haviam os Magistrados, composto pela elite (patrícios e homens-novos) com cargos administrativos, e o Senado teve seus poderes reduzidos e submetido ao imperador. O Alto Império também foi marcado pela expansão territorial, política do Pão e Circo e a Pax Romana. -
27 BCE
Pax Romana
A Pax Romana foi um período de paz e prosperidade que aconteceu entre 27 a.C. e 180 d.C. Nesse contexto, ocorreu a estabilização dos territórios conquistados, pois o império estava em sua maior extensão. Também ocorreu a concessão de cidadania aos povos conquistados para a melhor interação com eles (fortificação de fronteiras). -
70
Pão e Circo
A riqueza abundante no Alto Império permitiu administrar a insatisfação política. Nesse contexto, surgiu a política do Pão e Circo. O pão ajudou a reduzir a insatisfação daqueles que sofriam da fome, pela distribuição do trigo gratuito ou com menores preços . Já o Circo simbolizava as grandes arenas em Roma e nas províncias, com espetáculos gratuitos e criação do Coliseu (72 a.C). O pão e circo ajudou a afastar a população da política e dar uma função a ela. -
235
Crise econômica e política
Com a pax romana e o fim da expansão, consequentemente diminuição do fluxo de escravos. Sem escravos, a produção agrícola diminuiu, o que aumentou o preço dos alimentos e também o custo de vida. Nesse contexto, surge o sistema chamado Colonato, exercido pelo camponês que trabalhava no acampo agrícola de latifúndio. -
285
Difusão do Cristianismo
O cristianismo passou a ser cada vez mais comum em Roma. A religião foi sendo difundida entre os romanos e pregava o pacifismo e a capacidade de todos fazerem parte da mesma. O cristianismo, porém, negava o culto ao imperador e, por essa razão, os fieis passaram a ser perseguidos, torturados e mortos por sua crença, com punições como crucificações. Tudo isso até o governo de Constantino, que concedeu liberdade de culto
aos cristãos.