Vestimenta

Peles

10,000 BCE

A história da vestimenta começa com o uso de folhas e peles de animais como uma forma de se proteger dos elementos da natureza. A principal forma de vestimenta eram saiotes feitos de couro retirado dos animais que eles caçavam, já que proporcionavam uma maior proteção contra o frio.

Agulhas

8000 BCE

Quando os homem deixam de ser nômades e se estabelecem nas primeiras civilizações eles produzem agulhas a partir de ossos e marfim. Utilizando pelos de animais como a ovelha ou fiapos de certas plantas como o algodão, os homens passam a costurar peças de roupas.

Tear

6000 BCE

O homem começou a utilizar o conhecimento com a cestaria, utilizando fibras flexíveis como algodão, linho e lã, para começar a desenvolver vestimentas. Assim, esticando estes fios, amarrados entre uma árvore e o próprio corpo, alternando a trama, improvisou o tear.

Túnicas

4000 BCE

Com o advento da tecelagem no antigo Egito as peças do vestuário consistiam basicamente em tangas e túnicas, que cumpriam a função de diferenciadores sociais, distinguindo os nobres e as classes mais favorecidas dos pobres que, muitas vezes, andavam nus.

Quíton

600 BCE

O quiton, a túnica dos gregos, era composta de um retângulo de tecido preso nos ombros e embaixo dos braços, com uma das laterais fechadas e outra aberta. As roupas gregas possuíam muitas cores e detalhes, como drapeados.

Toga

100 BCE

Em Roma, existiam vários tipos de túnicas que possuíam diferenças conforme a posição social e a idade. Homens mais privilegiados vestiam-se com uma túnica por baixo e outra volumosa e drapeada por cima; os menos favorecidas usavam somente a de baixo.

Seda

476

Com artesãos tornando-se cada vez mais habilidosos, a qualidade da roupa crescia. As roupas passassem a ser mais refinadas, costuradas de forma esmerada, com aplicação de joias e pedrarias. Posteriormente, tais roupas passaram a serem feitas de seda.

Ornamentos

1500

Com o desenvolvimento da indústria têxtil foram elaborados tecidos de primeira qualidade, como brocados, veludos, cetins e sedas. As roupas tornaram-se mais requintadas, os ornamentos ganharam maior importância. As roupas vinham costuradas com joias diversas.

Lançadeira Volante

1733

Originalmente as lançadeiras eram passadas manualmente de um lado para o outro. Com a invenção por John Kay da Lançadeira voadora, esta passou a ser impulsionada por martelos operados pelo tecelão, o que permitiu a fabricação de tecidos mais largos.

Máquina de Fiar Hidráulica

1764

O dispositivo reduziu a quantidade de trabalho necessário para produzir tecido, aumentando a capacidade de carretéis e produzindo mais fios. No entanto, o fio produzido não era tão forte, o que dificultava a tecelagem.

Water Frame

1779

A water frame produzia fios grossos. O fato de ser movida a água tornava-a mais econômica.

Spinning Mule

1779

Com essa máquina um único operador era capaz de produzir mais de 1,000 fusos de fios.

Máquina de Costura

1830

Em 1775 foi feita a primeira patente que fazia referência a uma máquina de costura, porém, foi apenas em 1830 que uma máquina foi patenteada.

Produção em Massa

1890

Com tais máquinas disponíveis, a fabricação de roupas tornou-se industrializada e as empresas vendiam roupas simples e leves a baixos preços. Aqui começa a produção em massa e a grande fluidez de estilos. Um grande exemplo é a popularização do Jeans.

Tradição do Espartilho

1900

Os vestidos eram práticos e simples, sem saiotes imensos, compridos com ou sem caudas, véus de rendas ou mantilha (de Bruxelas), artesanais, passavam de mãe para filha.

Simplicidade

1910

Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, os estilos tornaram-se mais simples e fez com que todo material que pudesse ser economizado fosse economizado.

Anos Loucos

1920

Livre dos espartilhos, a mulher começava a ter mais liberdade e adquire o sutiã. O vestuário masculino pouco muda.

Tempos de Guerra

1930

Nas décadas seguinte há uma volta ao estilo militar. Com a Segunda Guerra Mundial, o guarda-roupa, tanto masculino quanto feminino, ganha formas e cores militares. Materiais mais baratos passaram a ser usados, como o algodão e a casimira.

Alta Costura

1950

Com o fim da do período de guerra o clima era de sofisticação e era tempo de cuidar da aparência. Os tecidos mais tuilizados eram o tafetá e o cetim, o crepe de seda, o tule e o jersey. Durante essa década, a alta-costura viveu o seu apogeu.

Tempo de Variedade

1960

Era o fim da moda única, que passou a ter várias propostas e a forma de se vestir se tornava cada vez mais ligada ao comportamento. As perucas eram o adorno mais comum, a minissaia foi criada, novos termos como: a saia "evasê", a "frente-única" e o vestido de "lastex". A cada novo momento um novo estilo de vestimenta aparece.

Modas

1990

Até os anos 90, cada década teve um identidade bem própria e marcada de vestuário. Os anos 80 ficaram marcados pelo surgimento das tribos urbanas, a partir dos anos 90 tudo se mistura.

Indústria Têxtil

2000

A robótica torna-se a grande protagonista, desenvolvendo, de forma independente, funções que exigem maior trabalho manual, dispensando quase totalmente o uso pessoas. A produção é dividida em fiação, tecelagem, malharia, beneficiamento de tecidos e confecção.