Roma Antiga

GUERRAS PÚNICAS

264 BCE

Guerras Púnicas foram uma série de 3 conflitos que ocorreram para Roma e Cartago disputarem a região do Mediterrâneo, importante rota de transporte. A primeira guerra consistiu no ataque de Roma a Cartago, que teve suas terras tomadas. A segunda aconteceu inversamente: Cartago decidiu atacar Roma, mas foi embora de mãos vazias, sem conquistas. A última guerra, finalizada em 146 a.C, deu vitória à Roma, que atacou e destruiu completamente a cidade de seu inimigo e escravizou seus sobreviventes.

GUERRA LUSITANAS

155 BCE

Conhece-se como guerra lusitana, que também pode ser chamada de purinos polemos (que significa a "guerra fera"), o conflito armado entre a República Romana e uma tribo da Hispânia Ulterior conhecidas como os lusitanos, que ocorreu em 155 a.C. até 139 a.C. Os lusitanos rebelaram-se contra Roma em duas ocasiões (155 a.C. e 146 a.C.), mas ao final os romanos impuseram a "pax romana" (longo período de relativa paz, gerada pelas armas e pelo autoritarismo, experimentado pelo Império Romano).

INÍCIO DO PRIMEIRO TRIUNVIRATO

60 BCE

Foi um sistema de governo e uma aliança política entre Crasso, Júlio César e Pompeu, que tinha como objetivo agir contra os senadores, que se opunham à participação militar na administração romana. Eles conseguiram promover a divisão das províncias romanas entre os três generais, enfraquecendo o poder do senado romano. Porém, com a morte de Crasso e de Júlia, rompeu-se a aliança política entre os generais, dando início a uma guerra civil pela disputa do poder em Roma.

MORTE DE JÚLIO CÉSAR

44 BCE

Júlio César, importante general em Roma, foi morto aos 55 anos por um grupo de senadores aristocratas liderados por Marco Brutus, seu filho adotivo. Sua morte aconteceu devido ao desprezo que era demonstrado pelo mesmo em relação à opinião de seus adversários. Sua morte desatou uma nova guerra civil entre os seus partidários e simpatizantes e os defensores da República. Mas, todos os conspiradores tiveram que fugir de Roma para salvar suas vidas, deixando o governo a Marco Antônio.

O PRIMEIRO IMPERADOR ROMANO

31 BCE

O império romano deu início em 31 a.C depois de Otávio Augusto Prínceps (primeiro imperador) derrotar a armada de Marco Antônio, membro do Segundo Triumvirato, assim como Otávio. Eles lutaram pelo poder e apoio do senado, mas depois que Antônio perdeu sua popularidade por seu romance com Cleópatra, a vitória de Augusto foi adiantada. Por ser o príncipe, o regime passou de uma república para império. Foi durante o governo de Augusto que ocorreu o período conhecido como a Pax Romana.

GOVERNO DE NERO

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Nero tornou-se imperador numa época de grande esplendor. No início, seu governo foi marcado pelo controle de revoltas localizadas, uma boa política externa e estabilidade econômica, além de um grande investimento em aspectos culturais. No entanto, com o passar do tempo, Nero passou a ser considerado um imperador tirano, excêntrico e extravagante. Passou a perseguir aqueles que entendia como inimigos ou que representasse alguma ameaça a seu poder. Um exemplo disso é a perseguição aos cristãos.

O GRANDE INCÊNDIO DE ROMA

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Considerado um dos maiores desastres da antiguidade, o grande incêndio de Roma devastou 10 das 14 zonas da antiga cidade, destruindo completamente 3 delas. Existem várias teorias e razões que explicam o acontecido. A mais conhecida é a de que os moradores utilizavam madeira para produzir e aumentar o fogo para se aquecerem, mas que um dia esse fogo se alastrou. Outra versão é que Nero, imperador atual, ordenou o incêndio com o propósito de construir um complexo palaciano e culpou os cristãos.

COLISEU DE ROMA

70

A construção do coliseu durou cerca de 6 anos e foi erguido com o objetivo do entretenimento do povo, onde aconteceram inúmeros espetáculos e lutas. Ele era um enorme anfiteatro reservado para combates entre gladiadores ou opondo esses guerreiros contra animais selvagens. Depois de alguns séculos, após um terremoto, o coliseu foi restaurado e transformado em uma base militar, porém foi várias vezes saqueado. Assim, ele representa o avanço introduzido pelos romanos à engenharia de estruturas.

TETRARQUIA

293

Depois da divisão do império, Diocleciano, com dificuldade de conter as revoltas no interior, criou uma divisão funcional e territorial para facilitar as operações militares, a Tetrarquia. Ela foi um sistema de governo baseado na divisão administrativa imperial entre quatro titulares, marcado pela adoção de reformas no setor público, que visavam a restauração e reorganização do Estado e a manutenção do exército. Isso marcou a resolução da crise do século III e a recuperação do Império Romano.

ÉDITO DE MILÃO

313

O imperador Constantino assinou o Édito de Milão, que foi um documento proclamatório para no qual se determina que o Império Romano seria neutro em relação ao credo religioso, acabando oficialmente com toda perseguição sancionada oficialmente, especialmente aos cristãos. Isso teve enormes consequências na História do Ocidente, marcando o início da aproximação e identificação do Império com o cristianismo, que conduzirá à proclamação do cristianismo como religião oficial do Estado, por Teodósio.