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Bloqueio Continental
Quando Napoleão tentou conquistar a Inglaterra, não conseguiu dominá-la pela força. Em 1806, decretou-lhe o Bloqueio Continental. Todos os países da Europa deviam fechar os seus portos aos barcos ingleses. Portugal, não aderiu ao Bloqueo Continental. -
Primeira Invasão
O exército francês invadiu Portugal. Chegado a Lisboa, governou, o general Junot, em nome de Napoleão e instalou um regime violento. Inglaterra ajudou derrotar as tropas francesas nas batalhas de Roliça e do Vimeiro. -
Segunda Invasão
Napoleão enviou a Portugal um novo exército, comandado pelo General Soult. As tropas entraram pelo norte do país, e dirigiram-se à cidade do Porto, onde se deu a tragédia da Ponte das Barcas. Foi o exército inglês que forçou a retirada dos franceses para a Galiza. -
Terceira Invasão
Desta vez, Napoleão ordenou uma nova invasão, comandada pelo general Massena. O objetivo era conquistar Lisboa. As tropas napoleónicas sofreram uma derrota na Batalha do Buçaco. Em 1811, retiraram-se definitivamente de Portugal. -
O Brasil, categoria de reino
As invasões francesas tinham deixado um rasto de destruição. A família real portuguesa manteve-se no Brasil e os Ingleses controlavam a política, o exército e os principais negócios de Portugal. -
Golpe de Gomes Freire de Andrade
Gomes Freire de Andrade liderou a primeira tentativa de expulsar os ingleses de Portugal. Foi denunciado, preso e condenado à morte por enforcamento, em Lisboa. -
O Sinédrio
Foi criada uma associação que se reunia secretamente na cidade do Porto sob o nome de Sinédrio, composto por parte da burguesia portuense. Nas reuniões planeava-se o fim do domínio inglês e a implantação de um regime liberal português. -
Revolução, 24 de agosto
A revolução alastrou-se do Porto a Lisboa e ao resto do país. Os ingleses foram expulsos e criou-se um governo provisório. -
O Regresso
Regresso a Portugal de Dom João VI e da corte. Ele é forçado para voltar do Rio de Janeiro, devido ao triunfo da Revolução de 24 de agosto de 1820. Regressou com a rainha Dona Carlota Joaquina, o infante Dom Miguel. O infante Dom Pedro ficou no Brasil como príncipe regente. -
Primeira Constituição Portuguesa
Instaurou um novo regime político, a monarquia constitucional (ou liberal). Os poderes deixaram de estar concentrados no rei e foram distribuídos por três órgãos de soberania: poder executivo, poder judicial e poder legislativo. -
Independência do Brasil
A 7 de setembro, quando Dom Pedro, príncipe regente no Brasil, recebeu ordens para regressar a Lisboa e para se submeter à autoridade do rei, o seu pai. Junto à Ribeira do Ipiranga, deu o "Grito do Ipiranga" -Independência ou morte! Isto simbolizou o corte político entre o Brasil e Portugal e, em outubro, foi coroado imperador do Brasil. -
Morte e Abdicação
Com a morte de Dom João VI, Dom Pedro foi aclamado rei de Portugal. Como também era imperador do Brasil, abdicou do trono português em favor da sua filha Dona Maria, prometendo-a em casamento a seu irmão Dom Miguel. -
Dom Miguel, rei absoluto
Dom Miguel aceitou ficar como regente de Portugal, mas não respeitou os princípios da monarquia constitucional e fez-se aclamar rei absoluto, iniciando uma perseguição a todos os simpatizantes das ideias liberais. -
Abdicação de Dom Pedro
Dom Pedro abdicou do trono do Brasil e regressou a Portugal para reclamar o trono que pertencia por direito à sua filha e defender o Liberalismo. -
Desembarque em Pampelido
No regresso do Brasil, Dom Pedro passou por Inglaterra para obter apoios e financiamento e organizou o seu exército nos Açores. Quando desembarcou na praia de Pampelido, marchou sobre a cidade do Porto. Foi recebido com grandes manifestações de alegria. -
Guerra Civil e Convenção de Évora Monte
Dom Miguel levantou o cerco da cidade de Porto e dirigiu-se ao sul, para defender a capital (o Algarve) que estaba a sofrer uma nova batalha. As forças absolutistas foram obrigadas a abandonar Lisboa e acabaram por ser vencidas nas batalhas de Almoster e Asseiceira. O acordo de paz foi negociado e assinado na Convenção de Évora Monte, em maio.