-
Revolução Liberal no Porto
A Revolução Liberal do Porto, em 1820, foi um movimento que procurou a implementação de um governo constitucional em Portugal. Inspirada por ideais liberais, resultou na convocação das Cortes, que redigiram a primeira Constituição portuguesa em 1822. A revolta culminou em conflitos entre liberais e absolutistas, levando a um período de instabilidade política. -
Independência do Brasil
A Independência do Brasil foi proclamada a 7 de setembro de 1822 por Dom Pedro I, em resposta a pressões políticas e sociais contra a dominação portuguesa. O processo foi marcado por conflitos e pela busca de autonomia, resultando na separação formal de Portugal e na formação do Império do Brasil. -
Aprovação da primeira Constituição Liberal
A primeira Constituição Liberal de Portugal foi aprovada em 1822, estabelecendo um governo constitucional, a separação de poderes e direitos individuais. Resultou da Revolução Liberal do Porto e refletiu a influência das ideias iluministas, mas foi suspensa em 1823, levando a um período de conflitos políticos. -
Desembarque liberal no Porto liderado por D. Pedro. Guerra Civil
O Desembarque Liberal no Porto, em 1820, foi um movimento liderado por D. Pedro IV de Portugal, que visava restaurar a constituição liberal e derrubar o absolutismo. Este evento marcou o início da Guerra Civil Portuguesa (ou Guerra dos Dois Irmãos), que opôs os liberais, defensores de uma monarquia constitucional, aos absolutistas, fiéis ao rei D. Miguel. A guerra prolongou-se até 1834, resultando na vitória dos liberais e na consolidação do liberalismo em Portugal. -
Nova Constituição de 1838
A Nova Constituição de 1838, também conhecida como a Constituição da Monarquia Portuguesa, foi um documento que procurou consolidar os princípios liberais após a vitória dos liberais na Guerra Civil. Elaborada num contexto de instabilidade política, esta constituição estabeleceu um regime parlamentar e ampliou os direitos civis, mas foi rapidamente criticada e considerada insuficiente. A sua vigência foi curta, levando a novas reformas e instabilidades no cenário político português. -
Revoltas Populares. Maria da Fonte e Patuleia
As Revoltas Populares de Maria da Fonte (1846) e da Patuleia (1847) foram movimentos de contestação em Portugal, marcados por descontentamento social e político. A Revolta de Maria da Fonte, originada na região do Minho, protestou contra a miséria e a corrupção, enquanto a Patuleia, ou Revolta do Porto, foi uma reação a medidas do governo liberal e ao autoritarismo do momento. Ambas refletiram a instabilidade política da época e a luta por direitos e melhorias sociais. -
1ª Linha de Caminho-de-ferro
A 1ª linha de caminho-de-ferro em Portugal, inaugurada em 1856, ligava Lisboa a Carregado. Este projeto marcou o início da expansão ferroviária no país, facilitando o transporte de pessoas e mercadorias, impulsionando a economia e a modernização. A ferrovia foi um marco importante na infraestrutura portuguesa do século XIX. -
Fontismo
O fontismo foi um movimento político português que surgiu após a Revolta de Maria da Fonte, em 1846. Buscava reformas liberais e direitos sociais, refletindo o descontentamento popular com a corrupção e a instabilidade do governo. Representou a luta por mudanças políticas num período de transição. -
Fundação do Partido Republicano Português
O Partido Republicano Português foi fundado em 19 de março de 1876. Este partido surgiu como uma resposta ao regime monárquico, promovendo ideais republicanos e democráticos, e desempenhou um papel importante na luta pela implantação da República em Portugal, que se concretizou em 1910. -
Inauguração da Ponte D. Luís no Porto
A Ponte D. Luís, uma das mais emblemáticas do Porto, foi inaugurada em 31 de outubro de 1886. Projetada por Teófilo Seyrig, a ponte liga as margens do rio Douro, sendo uma importante obra da engenharia da época e um símbolo da cidade. -
Ultimato Inglês
O Ultimato Inglês, ocorrido em 1890, foi uma crise diplomática entre Portugal e o Reino Unido. O governo britânico exigiu a retirada de tropas portuguesas de territórios na África, que Portugal desejava integrar num corredor colonial. A recusa portuguesa levou a um ultimato que causou forte indignação em Portugal, resultando em um sentimento anticolonial e nacionalista. Este evento contribuiu para a queda da monarquia e a eventual proclamação da República em 1910. -
Tentativa de golpe de estado republicano no Porto
A tentativa de golpe de estado republicano no Porto ocorreu a 31 de janeiro de 1891. Um grupo de republicanos armados tentou derrubar o governo monárquico, buscando estabelecer a República em Portugal. Embora a revolta tenha inicialmente conquistado apoio, foi rapidamente reprimida pelas forças leais à monarquia. O fracasso do golpe aumentou a repressão contra os movimentos republicanos, mas também intensificou o desejo de mudança política que culminaria na República em 1910. -
Ditadura de João Franco
A Ditadura de João Franco ocorreu entre 1907 e 1908, durante a qual ele governou Portugal com plenos poderes. Implementou reformas para modernizar o país, mas foi autoritário e reprimiu opositores. A insatisfação popular culminou no assassinato do rei Carlos I em 1908, acelerando a crise que levaria à queda da monarquia em 1910. -
Regicídio
O regicídio em Portugal ocorreu a 1 de fevereiro de 1908, quando o rei Carlos I e o príncipe herdeiro, Luís Filipe, foram assassinados em Lisboa por republicanos. O atentado marcou um ponto crucial na história portuguesa, intensificando a crise política e o descontentamento com a monarquia. A morte do rei acelerou o movimento republicano e culminou na Revolução de 1910, que resultou na implantação da República. -
Implantação da República.
A Implantação da República em Portugal ocorreu a 5 de outubro de 1910, após uma revolução que depôs a monarquia. O descontentamento com a corrupção, a crise econômica e o autoritarismo do regime monárquico levaram a um levantamento popular. A revolução foi bem-sucedida, resultando na proclamação da República e na formação de um novo governo republicano. Este evento marcou o início de uma nova era política em Portugal, com mudanças significativas nas estruturas sociais e administrativas.