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10 momentos marcantes da infância
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Nascimento
Nasci Letícia, nome derivado do latim Laetitia, significando alegria. Ruiva e com muito cabelo, sorri para o mundo às 16h 24 minutos, com 49 cm e 3,240 Kg.
Minha mãe, Neuda, conta que eu só conseguia dormir ao som de Elvis Presley.
Filha de Agnaldo e Neuda, fui a quarta filha, depois de três meninos (Paulo Henrique com 5 anos, Adriano com 3 anos e Rogério com 2 anos). Papai me chamava de Pepita. -
Aprendi a usar a privadinha
Momento memorável: aprendi a usar a privadinha.
Amava tocar violão com o meu irmão mais velho, Paulo Henrique e brincar de “Pega-varetas” com os meus irmãos Adriano e Rogério.
Tia Sirlene, irmã do meu pai, quem conseguiu a prodigiosa façanha de me ensinar a sentar na privadinha, conta que eu tinha pânico fazer cocô e quando a bendita hora chegava, ficava tão nervosa que conversava sem parar! -
Rancho Pazumado
Tive uma infância muito feliz! Ao finais de semana íamos para o rancho, o “Pazumado”. Só eu de mocinha em meio aos meninos, não podia perder a farra! Juntava as pedrinha e brincava de “Escravos de Jó”. Sempre muito concentrada, nem na hora do zigue-zigue-zá, eu errava. Também amava nadar no córrego! Marlus, meu primo, sempre dizia que até mesmo para nadar eu não largava o bico! -
Futebol com os irmãos
Férias era sinônimo de mais atenção para a caçula: futebol com os irmãos!
Com 4 anos eu já driblava e marcava gols!
Paulo Henrique conta que eu era muito invocada e jogava de igual para igual! Mas até hoje desconfio que ele facilitava os pênaltis... -
Tchau, chupeta!
Momento muito difícil: nem as brincadeiras de roda (Atirei o pau no gato, A galinha do vizinho e Corre-cutia) com as minhas vizinhas conseguiram me alegrar. O tio Taiado, conhecido também como Ronaldo, irmão do meu pai, conseguiu me convencer a jogar a chupeta para cima do telhado. Ele lembra do quanto eu era faladeira e toda prosa, tentei argumentar com ele. Mas como já estava uma mocinha, era hora de crescer e largar a chupeta. Foi tão difícil que até hoje me lembro do doloroso adeus. -
Amiguinha preferida
Quando eu tinha 3 anos, nasceu a minha irmãzinha Fernanda. Nesta foto, com 2 anos, ela é minha amiguinha preferida. Ficamos juntas o tempo todo e eu sempre acho muito engraçado tudo que ela faz! A gente brinca de boneca, canta “Ursinho Pimpão” e fazemos muito cozinhadinho. Mamãe Neuda diz que eu cuido da Fernanda como se fosse a minha filha. Desde pequetita, muito responsável e sabichona. -
Primeira vitória acadêmica
Formatura do pré-escolar do Externato Santa Terezinha, em Araguari. Fui a oradora da turma e fiquei muito exibida. Tia Marta, minha professora, conta que eu era uma aluna muito conversadeira e que amava fazer todas as atividades. Só parava de conversar quando estava com os livros, aí eu ficava bem quietinha viajando no mundo da leitura. No recreio, pique-pega era a minha brincadeira favorita. -
Festança junina
Sempre gostei de um arrasta pé! Na festança junina as minhas megamigas Renatinha, Adriane e minha irmãzinha Fernanda tinham presença garantida. Tínhamos um diário e uma coleção de papel de carta e figurinhas da Moranguinho. A gente brincava de balança caixão e também de bambolê. Adriane, hoje com 38 anos e ainda minha amiga, lembra que eu tinha longos cabelos e minha mãe fazia muitas trancinhas. Adriane me protegia quando os meninos queriam puxar o meu cabelo. -
Menina querendo ser moça
Fui eleita presidente das Mensageiras do Rei (uma organização missionária para meninas de 8 a 16 anos da Igreja Batista) do Triângulo Mineiro. Sempre compromissada com Deus, não faltava a uma EBF: Escola Bíblica de Férias e já era monitora na sala das crianças. Nessa época, gostava muito de brincar de carrinho de rolemã. Adriano, meu irmão do meio, disse que eu era curiosa e queria aprender tudo. Eu achava que já era moça e queria sair com os amigos dele, só que mamãe não deixava e eu emburrava. -
Um ano muito especial
Já na 4ª série, tive vitórias consecutivas: ganhei o concurso de Princesa da Primavera da Escola Estadual Professor Antônio Marques, o concurso de redação do Magazine Luiza sobre “A importância do guarda de trânsito” e fui eleita presidente do clube de leitura da escola. Tia Consolação, minha professora, conta que eu sempre amei escrever e contar histórias, por isso ela me indicou para ser presidente do Clube de Leitura Monteiro Lobato. Eu pensava ser mocinha, mas ainda brincava muito na rua!