-
"Adamastor"
Ricardo Reis continua o passeio nessa manhã de domingo e passa no Miradouro na R. de Santa Catarina, dirige-se para a escultura, (descobre que a estátua fora feita em 1927) dando varias voltas, fazendo com que os velhos fiquem desconfiados. -
"Manhã coberta"
Ricardo Reis acorda, vê que se esquece de inúmeras coisas devido à mudança, sai de casa com o clima frio, mas sente-se aquecido com o cachecol, vai a uma carvoaria e taberna da parte baixa do bairro comprar fósforos e segue para a margem do Rio Tejo. -
"Demonstração do patriotismo"
Autor francês, que confirma que Luís Uceda é grande admirador da Republica, Ricardo Reis afasta-se dos velhos sorrateiramente e dirige-se para casa não tendo mais nada para fazer. Senta-se na cadeira de Fernando Pessoa. -
" Passeio de Ricardo Reis"
Ricardo Reis sai de casa, encontra crianças que brincavam ao pé-coxinho. Ricardo Reis faz uma critica a sociedade criticando a maneira como os homens tratam as mulheres pois eram criadas domesticas. Ricardo Reis começa o seu passeio pelo Calhariz desce aos Camões onde sente impulso de ir visitar o hotel Bragança. Desce o passeio passa pela igreja dos Mártires onde começava a missa do mundo superior. -
"Passeio de domingo"
Ricardo Reis sente o cheiro dos incessos que deixa o corpo mole. O narrador diz que Ricardo Reis não sabe o que perde por ser adepto de religiões mortas. RR desce aos baixos da urbe, depois do almoço e vê-se os moradores nas lojas. No dia seguinte RR almoça no Chave de Ouro onde come um bife para desenjoar, de seguida compra um bilhete para o cinema onde vê "O Barqueiro do Volga" de Pierre Blanchard. Quando chega a casa abre a janela e vê Lídia abrindo o guarda-chuva. -
"O beijo entre Ricardo Reis e Lídia"
Ricardo Reis e Lídia entram num momento mais intimo só que Lídia não foi a casa para ter relações mas sim para ver se ele estava bem alojado. Salvador procura Lídia no Hotel e vê que faltam inúmeras coisas. Entretanto Lídia e Ricardo Reis fazem um pacto em que Lídia vai limpar a casa de Ricardo Reis sexta-feira. Ricardo Reis dá-lhe cem escudos para as compras para a sua casa. Com o avançar da conversa finalmente beijam-se na boca. -
" Pensamentos sobre Marcenda"
Lídia informa Ricardo Reis que Marcenda chegará no dia seguinte. Depois Lídia sai da casa de Ricardo Reis e despede-se como se fosse uma simples empregada. Ricardo Reis não se sente confortável com a vinda de Marcenda a Lisboa e começa a refletir sobre ela, dizendo que não haveria perigo de se misturarem, pois Lídia é uma mulher-a-dias e Marcenda é uma menina de boas famílias. -
"Livro"
Ricardo Reis fica em casa a tomar chá e bolos secos na mesa da sala acompanhado por 7 cadeiras vazias e um candeeiro de 5 braços com 2 lâmpadas fundidas, depois vai a estante e apanha "The god of the labyrinth" e senta-se na cadeira de Fernando Pessoa a ler. Sente-se sonolento, deita-se com a luz ligada e a meio da noite levanta-se com ela desligada. -
"Chegada de Marcenda"
Ricardo Reis ficava com o desejo de acordar com Marcenda a bater-lhe a porta (Marcenda so chegará as 16:30), Ricardo Reis come ao pequeno almoço leite, chá, pão fresco, embora lhe falte manteiga e compota. Ouve a mulher dos jornais a gritar pela rua abaixo e rapidamente vai a janela pedir por um. Diz ele que quer comprar uma telefonia e põe-se a procura de marcas no jornal como a Belmont, Philips, RCA, Pilot e Stewart-Warner. -
"Beijo entre Marcenda e Ricardo Reis"
Ricardo Reis pega na mão direita da Marcenda e encaminha-a para o seu escritório. Tenta beijá-la mas ela recusa, Ricardo Reis insiste e dá mais um passo, no que ela não resiste e deixa-o beijá-la. No calor do beijo, Marcenda mete a mão direita no ombro de Ricardo Reis, e ambos percebem que o melhor é se separarem, pois não querem nada mais que um beijo. Conversam sobre a ida a Fátima. Entretanto Marcenda despede-se pois tem uma viagem no dia seguinte de manhã.