MODERNISMO

  • Oswaldo de Andrade

    Oswaldo de Andrade
    Iniciou seus estudos, em 1900, na Escola Modelo Caetano de Campos, ainda marcado pelo fato de haver presenciado a mudança do século. Em 1922, participou da Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, tornando-se um dos grandes nomes do modernismo literário brasileiro. Foi considerado pela crítica como o elemento mais rebelde do grupo,1 sendo o mais inovador entre estes.
  • Mário de Andrade

    Mário de Andrade
    Teve papel importante na implantação do modernismo no Brasil. Foi amigo inseparável de Anita Malfatti e Oswald de Andrade. Professor de piano, estudou e escreveu sobre folclore, música, pintura e literatura, sendo um dos mais dinâmicos batalhadores pela renovação da arte brasileira. Fez várias viagens pelo Brasil, com o objetivo de estudar a cultura de cada região.
  • Manuel Bandeira

    Manuel Bandeira
    Seu poema Os Sapos o abre-alas da Semana de Arte Moderna de 1922. Sua linguagem coloquial e irônica atinge maior grau em Libertinagem. A ânsia de libertação, ausência dolorosa, saudade da infância, a presença da morte, a fugacidade da vida e do amor são alguns dos temas de Manuel. Representa o melhor da produção literária do estado de Pernambuco.
  • Cassiano Ricardo

    Cassiano Ricardo
    Formou-se em direito no Rio de Janeiro, em 1917. Em 1924 fundou A Novíssima, revista modernista. Representante do modernismo de tendências nacionalistas, esteve associado aos grupos Verde-Amarelo e da Anta, foi o fundador do grupo da Bandeira, reação de cunho social-democrata a estes grupos, tendo, sua obra se transformado até o final, evoluindo formalmente de acordo com as novas tendências dos anos de 1950 e tendo participação no movimento da poesia concreta.
  • Alcântara Machado

    Alcântara Machado
    Começou na literatura primeiramente falando de pumas ao escrever críticas de peças de festas para o jornal.Foi um jornalista, político e escritor brasileiro. Apesar de não ter participado da Semana de 1922,Alcântara Machado escreveu diversos contos e crônicas modernistas, além de um romance inacabado.Uma de suas obras mais conhecidas é Brás, Bexiga e Barra Funda, uma coletânea de contos.Publicada em 1928, trata do cotidiano dos imigrantes italianos e dos ítalo-descendentes na cidade de São Paulo
  • Plínio Salgado

    Plínio Salgado
    Participou discretamente da Semana de Arte Moderna, em 1922 e um tempo depois, publicou seu primeiro romance, O estrangeiro, em 1926. Depois, na companhia de Cassiano Ricardo, Menotti del Picchia e Cândido Mota Filho, filiou-se ao movimento Verde-Amarelo, a vertente nacionalista do modernismo. E em 1927, também com del Picchia e Cassiano Ricardo, lançou o movimento da Anta, no qual exaltava o indígena, particularmente o tupi, como o portador das origens nacionais.
  • Carlos Drummond de Andrade

    Carlos Drummond de Andrade
    Faz parte da Segunda Geração Modernista. Foi um poeta, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX. Drummond, como os modernistas, segue a libertação proposta por Mário e Oswald de Andrade; com a instituição do verso livre, mostrando que este não depende de um metro fixo. Se dividirmos o modernismo numa corrente mais lírica e subjetiva e outra mais objetiva e concreta, Drummond faria parte da segunda, ao lado do próprio Oswald de Andrade.
  • Vinicius de Moraes

    Vinicius de Moraes
    No fim da década de 1920 Vinicius de Moraes produziu letras para dez canções gravadas. Ainda na década de 1930 Vinicius de Moraes estabeleceu amizade com os poetas Manuel Bandeira, Mário de Andrade e Oswald de Andrade. Em sua fase considerada mística, ele recebeu o Prêmio Felipe D'Oliveira pelo livro Forma e Exegese, de 1935. Na década de 1940 suas obras literárias foram marcadas por versos em linguagem mais simples, sensual e exitante, por vezes, carregados de temas sociais.
  • Cecilia Meireles

    Cecilia Meireles
    É considerada uma das vozes líricas mais importantes das literaturas de língua portuguesa. Em 1919, aos dezoito anos de idade, Cecília Meireles publicou seu primeiro livro de poesias, Espectros, um conjunto de sonetos simbolistas. Embora vivesse sob a influência do Modernismo, apresentava ainda, em sua obra, heranças do Simbolismo e técnicas do Classicismo, Gongorismo, Romantismo, Parnasianismo, Realismo e Surrealismo, razão pela qual a sua poesia é considerada atemporal.
  • Jorge Amado

    Jorge Amado
    Integrou os quadros da intelectualidade comunista brasileira desde o final da primeira metade do século XX - ideologia presente em várias obras, como a retratação dos moradores do trapiche baiano em Capitães da Areia, de 1937.A sua obra é uma das mais significativas da moderna ficção brasileira, sendo voltada essencialmente às raízes nacionais. São temas constantes nela os problemas e injustiças sociais, o folclore, a política, as crenças, as tradições e a sensualidade do povo brasileiro.
  • Érico Veríssimo

    Érico Veríssimo
    Foi um dos escritores brasileiros mais populares do século XX. Na década de 30 Veríssimo então foi contratado como secretário de redação da Revista do Globo e, em seu tempo livre, encontrava-se com intelectuais da época, como Mário Quintana e Augusto Meyer, no bar Antonello, no centro da capital. Em 1938, Érico Veríssimo publicou sua primeira obra de repercussão nacional e internacional, Olhai os Lírios do Campo.
  • Graciliano Ramos

    Graciliano Ramos
    Em 1904, criou o jornal o Dilúculo, dedicado às crianças. Em 1938, publica seu famoso romance "Vidas secas". No ano seguinte é nomeado Inspetor Federal do Ensino Secundário no Rio de Janeiro. Os 60 anos de Graciliano Ramos são lembrados em sessão solene na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, presidida por Peregrino Júnior, da Academia Brasileira de Letras, na qual falaram sobre sua obra Jorge Amado, Peregrino Júnior, Miécio Tati, Heraldo Bruno, José Lins do Rego e outros.