Literaarios

Movimentos Literários

  • Dec 24, 1189

    Trovadorismo em Portugal

    Trovadorismo em Portugal
    Ficou conhecido como a primeira expressão da literatura em Portugal. Acredita-se que tenha surgido em 1189 ou 1198. O estilo ganhou destaque com suas cantigas musicadas de amor, amigo, escárnio ou maldizer. Uma das mais famosas foi a "Cantiga da Ribeirinha" (ou "Cantiga da Guarvaia"), do trovador Paay Soárez de Taveyrós.
  • Dec 24, 1418

    Humanismo em Portugal

    Humanismo em Portugal
    Humanismo em Portugal Foi marcado pela transição entre Idade Média e Idade Moderna, caracterizada pelo crescimento das cidades e o enfraquecimento do feudalismo. Durante essa mudança o teocentrismo foi abandonado em busca de valores relacionados às próprias possibilidades de desenvolvimento. O autor de maior destaque no movimento humanista foi Gil Vicente (imagem), que escreveu 44 peças, entre elas "A Farsa de Inês Pereira" (1523) e "Barca do Inferno" (1517).
  • Apr 22, 1500

    Quinhentismo

    Quinhentismo
    Foi caracterizado por textos informativos. A anedota, a aventura e a fantasia se misturavam, em geral, com informações sobre a terra e os acontecimentos históricos, gerando narrativas em que o leitor se envolve com a história. Como principais autores e obras temos: Pero Vaz de Caminha - "Carta de achamento do Brasil" (1500); Pero Lopes de Sousa - "Diário da Navegação da Armada que foi à terra do Brasil" (1530) e Gabriel Soares de Sousa - "Tratado descritivo do Brasil" (1587).
  • Dec 24, 1527

    Classicismo em Portugal

    Classicismo em Portugal
    O movimento renascentista fez ressurgir o interesse da Europa pela cultura e pelos valores da Antiguidade clássica. Essa corrente de pensamento colocava o homem como centro do universo (antropocentrismo), em oposição à cultura medieval, teocêntrica. Os sonetos líricos de Luiz Vaz Camões (imagem) e a sua epopeia "Os Lusíadas" foram obras marcantes no período.
  • Dec 24, 1549

    Literatura Jesuíta

    Literatura Jesuíta
    Como consequência da Contrarreforma, chegam, em 1549, os primeiros jesuítas ao Brasil. Incumbidos de catequizar os índios e de instalar o ensino público no país, fundaram os primeiros colégios, que foram, durante muito tempo, a única atividade intelectual existente na colônia.
  • Barroco

    Barroco
    Barroco no Brasil O marco inicial no Brasil foi a publicação do poema épico "Prosopopeia", de Bento Teixeira, em 1601. Seguindo o modelo português, o período foi fundamentado na tentativa de unir valores opostos. Uma das principais características do estilo é o rebuscamento da linguagem, com figuras de estilo como a metáfora, a alegoria, a hipérbole e a antítese. Gregório de Matos foi um dos principais autores do Barroco com suas obras poéticas.
  • Arcadismo

    Arcadismo
    Desenvolveu-se junto ao ciclo do ouro, em Minas Gerais. No âmbito das ideias e da literatura, o iluminismo, que valorizava a razão, deixou suas influências. Outra característica do estilo foi a valorização da natureza, que refletia o primeiro desencanto da humanidade com a civilização urbana. Autores: Cláudio Manuel da Costa; Tomás Antônio Gonzaga - "Marília de Dirceu" (1792); Basílio da Gama - "O Uruguai" (1769).
  • Romantismo

    Romantismo
    Surge alguns anos depois da Independência do Brasil. Era um momento em que o país procurava afirmar sua identidade baseado em suas raízes indígenas ou sertanejas. Uma das características do estilo foi o de “abrasileirar” a língua portuguesa. O indianismo e o regionalismo ganharam destaque. Principais autores: Gonçalves de Magalhães - "Suspiros Poéticos e Saudades" (1836); José de Alencar - "Til" (1872), "Senhora" (1875); Gonçalves Dias - “Canção do Exílio”.
  • Naturalismo

    Naturalismo
    Desenvolveu-se paralelamente ao movimento realista, sendo influenciado pelo desenvolvimento das ideias científicas na época. Ele tentava explicar de forma materialista ou científica os fenômenos da vida e do comportamento humano, ou seja, buscava as explicações dos fatos sociais e pessoais por meio do determinismo, das relações de causa e efeito das ciências.
    Principais autores: Inglês de Sousa - "O Missionário" (1888); Aluísio Azevedo -“O Cortiço" (1890); Adolfo Caminha - “Bom Crioulo” (1895).
  • Realismo

    Realismo
    O realismo foi uma reação ao idealismo da literatura romântica. Uma de suas características foi despir a ficção da fantasia. Para isso, deslocavam o olhar do mundo dos ricos para o mundo dos pobres, desmistificando as hipocrisias da sociedade. Principais autores: Manuel Antônio de Almeida - “Memórias de um sargento de milícias” (1854); Machado de Assis - "Memórias póstumas de Brás Cubas" (1881) e Aluízio Azevedo - "O Mulato" (1881).
  • Parnasianismo

    Parnasianismo
    Originalmente um movimento literário francês, o estilo parnasiano abandonava o subjetivismo e se preocupava com a forma da poesia. Os parnasianos defendiam que o uso de formas poéticas fixas e a correção gramatical não excluíam a beleza e o vigor poéticos. No Brasil, sua origem pode ser encontrada na poesia científica e na poesia socialista. Entre os artistas mais importantes estão Olavo Bilac, Manuel Bandeira e Vicente de Carvalho.
  • Simbolismo

    Simbolismo
    O movimento surgiu num período marcado por conflitos políticos e sociais. O Brasil encontrava-se em transição do regime escravocrata para o assalariado. Assim, o simbolismo literário ganhou características muito particulares, acentuadas por escritores que se ocuparam em defender as causas das liberdades civis. Cruz e Souza, um dos principais poetas do movimento, defendia uma estética simbolista apoiada no subjetivismo e na angústia.
  • Pré-Modernismo

    Pré-Modernismo
    É o período literário brasileiro que vai do início do século 20 à Semana de Arte Moderna. Paralelo ao estilo, outras correntes coexistiam no país, como o parnasianismo e o simbolismo. Uma das características mais importantes do período é a tendência nacionalista/regionalista. Entre seus principais autores estão: Euclides da Cunha - “Os Sertões” (1902); Augusto dos Anjos - “Eu” e Lima Barreto - “Triste fim de Policarpo Quaresma” (1915).