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Parlamentarismo no segundo reinado
Com a chegada de Dom Pedro II ao trono, o Poder Moderador e o Conselho de Estado foram restaurados abrindo portas para uma nova fase de centralização política. No entanto, o novo governo imperial buscou reestruturar as regras do jogo político daquela época instaurando um sistema, inspirado no parlamentarismo britânico. Na ilha inglesa, o monarca possui uma função política meramente decorativa e deixa as principais decisões nas mãos de um primeiro-ministro escolhido pelo poder legislativo. -
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Imigração segundo reinado
As lavouras de café estavam sofrendo com a falta de mão de obra, já que o tráfico legal de africanos não era mais possível. Este problema foi solucionado de maneira temporária pelo tráfico entre províncias de escravos, do Nordeste, decadente para a região Centro-Sul. Mas, em contrapartida, a cafeicultura que estava em franca expansão, precisava de um número maior de contingentes de trabalhadores. Diante dos problemas, os fazendeiros receberam milhares de estrangeiros para trabalhar em cafezais. -
Revolução Praieira
No começo do Segundo Reinado, a ascensão dos liberais que apoiaram a chegada de Dom Pedro II ao poder foi logo interceptada após os escândalos políticos da época. As “eleições do cacete” tomaram os noticiários da época com a denúncia das fraudes e agressões físicas que garantiriam a vitória da ala liberal. Em resposta, alguns levantes liberais em Minas e São Paulo foram preparados em repúdio às ações políticas centralizadoras do imperador. -
Lei de Terras
Lei de Terras foi a primeira iniciativa no sentido de organizar a propriedade privada no Brasil. Até então, não havia nenhum documento que regulamentasse a posse de terras e com as modificações sociais e econômicas pelas quais passava o país, o governo se viu pressionado a organizar esta questão.
A Lei de Terras foi aprovada no mesmo ano da lei Eusébio de Queirós, que previa o fim do tráfico negreiro e sinalizava a abolição da escravatura no Brasil.