HISTÓRIA DE ROMA - Bruna G. e Maria Eduarda S.

Primeira Guerra Púnica

264 BCE

Roma entra em guerra contra Cartago pela região mediterrânea, por medo de que a cidade de origem fenícia no norte da África tomasse a Sicília, seu novo território. O conflito durou 23 anos, e a batalha final ocorreu na ilha de Égales, e Roma acabou vencendo. Os cartagineses pagaram um tributo aos vencedores e entregaram as terras às ilhas da Sicília, da Sardenha e da Córsega, marcando o início das conquistas romanas e estabelecendo o Mare Nostrum.

Segunda Guerra Púnica

218 BCE

A segunda guerra púnica teve o objetivo de limitar a expansão de Cartago na Europa, após estes dominarem a Hispânia. Enquanto Cartago tinha influência no sul, Sagunto - cidade aliada de Roma - estava sob seu poder, o que levou os embaixadores romanos a exigir respeito à cidade. Porém, Cartago dá ordem para atacar Sagunto. Com isso, os romanos declaram guerra a Cartago, que terminou determinando a conquista romana da Península Ibérica e o enfraquecimento econômico e militar cartaginense.

Terceira Guerra Púnica

149 BCE

Mesmo sem oferecer perigo aos romanos, estes ainda tinham rancor sobre Cartago e queriam destruí-los, principalmente após voltarem a prosperar. Com um plano arquitetado por Roma, seus aliados africanos atacam Cartago. Como precisavam da autorização do Senado de Roma para entrar em guerra, a defesa foi negada por anos, e os fez atacar sem seu consentimento. Tal ato, portanto, serviu como o motivo necessário para Roma atacá-los, resultando na completa e devastadora destruição de Cartago.

O Primeiro Triunvirato

60 BCE

Marcado por um arranjo político entre os três cônsules: Pompeu, Crasso e Júlio César, que estabeleceu uma nova política a Roma, com a administração partilhada. Com a morte de Crasso durante uma batalha, Pompeu e Júlio César disputaram o controle de Roma. Júlio César assumiu o poder se autodenominando um Ditador Vitalício e centralizou o poder, ameaçando o Senado e resultando em sua morte.

Assassinato de Júlio César

44 BCE

O assassinato de Júlio César foi uma consequência de uma conspiração de senadores romanos. Com a liderança de Marcus Junius Brutus, seu filho adotivo, a conspiração resultou em sua morte: sendo esfaqueado 23 vezes.

Fim do Segundo Triunvirato

33 BCE

Marco Antônio, Otávio e Lépido se uniram para vingar a morte de Júlio César, a quem todos eram ligados, derrotando os conspiradores. Porém, Lépido se afasta do poder, levando Otávio e Marco Antônio a disputarem pelo poder e apoio do Senado. Como consequência, Marco Antônio ficou despopularizado por se envolver com Cleópatra, e esta relação acabou gerando uma guerra, a qual resultou no suicídio de Cleópatra e de Marco Antônio e Otávio se tornando o primeiro imperador romano.

Pão e Circo

3

Enquanto os plebeus, ou proletários, estavam desocupados e possuíam tempo livre, estes pediam dinheiro ao Estado. Com a riqueza abundante que tinha Roma, era possível administrar a insatisfação social. Assim, surgiu o pão e circo. Era distribuído trigo gratuito ou com preços subsidiados em grandes arenas com espetáculos gratuitos. Dando a população uma maneira de conseguir alimento e entretenimento por meio de lutas de gladiadores, corridas de bigas e execuções políticas.

Construção do Coliseu

70

O Coliseu, também chamado de Anfiteatro Flaviano, foi construído durante a Dinastia Flaviana e demorou 6 anos para ser construído e é até hoje um marco de Roma. A sua construção tinha a intenção de entreter o povo romano com grandes espetáculos e lutas de gladiadores, o que era chamado de pão e circo.

Fim da Pax Romana

180

Foi um período de estabilização dos territórios conquistados, tendo o Império na sua maior extensão territorial e marcando o fim da expansão. Foi marcado por uma época de longa “paz”, onde os povos conquistados tiveram sua cidadania concedida e as fronteiras foram fortificadas. Porém, ao seu fim, após ter causado um aumento no custo de vida, resultou em um período de instabilidade política, gerando o início do declínio do Império romano.

Edito de Milão

313

Em meio a seu declínio, diversas perseguições contra o cristianismo, até Constantino assumir a posição de imperador. Apesar das acusações e perseguições contra a religião, Constantino emitiu um documento no qual determinou a proibição da perseguição aos cristões e concedeu liberdade de culto a estes, determinado que o Império Romano seria neutro aos credos religiosos.