História de Roma

Guerras Púnicas

262 BCE

Conjunto de três guerras que ocorreram entre 262 e 146 a.C. por conta da disputa da região do Mediterrâneo. Na primeira delas, Roma atacou Cartago e tomou alguns territórios, na segunda Cartago tentou uma revanche mas não teve sucesso e na terceira Roma atacou e destruiu Cartago.

Crise da República

133 BCE

Com o alto número de escravos, que agora eram contratados no lugar de trabalhadores e fim das pequenas propriedades, os plebeus estavam migrando do campo (êxodo rural). Também surgiu uma nova classe social formada por homens novos, ricos, comerciantes e que não tinham direitos políticos.

Primeiro Triunvirato

66 BCE

Três generais nomeados cônsules, assumiram o comando do império (Júlio César, Pompeu e Crasso). Nesse meio tempo ocorreu a revolta de escravos de Spartacus, que ameaçou a estrutura social romana. Crasso ficou responsável por reprimi-la, mas quase não conseguiu, assim perdeu seu prestígio dentro da sociedade. Já Júlio César conquistou a Gália e ganhou ainda mais prestígio, e com medo de que ele pudesse tomar o poder de Roma para si, o senado exigiu que César renunciasse ao seu cargo como cônsule.

Guerra Civil

48 BCE

O senado não permitiu que Júlio César retornasse a Roma, mas mesmo assim ele os desafiou e voltou. Surge um conflito entre Pompeu, que era apoiado pelo senado, e Júlio César, onde Pompeu derrotado foge para o Egito e César vai atrás dele e fica muito próximo de Cleópatra. Após isso, Júlio César volta para Roma e é eleito ditador, até que em 44 a.c. o senado conspira contra ele, e o assassina.

Segundo Triunvirato

44 BCE

Três pessoas ligadas a Júlio César (Otávio, Marco Antônio e Lépido) querem vingar a morte de César derrotando os conspiradores. Lépido acaba se afastando e começa uma disputa entre Otávio e Marco Antônio. Marco Antônio acaba se suicidando juntamente a Cleópatra e suas tropas são derrotadas por Otávio.

Ascensão do Império

31 BCE

Como desfecho da disputa pelo poder, Otávio derrota a armada de Marco Antônio e logo depois, Antônio comete suicídio. Com isso, Otávio marcha em direção do Egito e a Cleópatra comete suicidio por conta da perda de seu amado Marco. Assim, ele toma os tesouros egípcios e se torna Otávio Augusto Princeps, o primeiro imperador de Roma.

Expansão Territorial

27 BCE

O exército gerava empregos para os homens livres que não tinham o que fazer, e ainda lhes dava renda para sobreviverem e criarem suas famílias. Os romanos possuíam um exército muito forte, que derrotou facilmente os povos conquistados, garantindo novas terras para o império e mais escravos para Roma.

Crise Econômica e Política

100

Com o período da Pax Romana, houve a diminuição do fluxo de escravos, já que não tinham novos prisioneiros de guerra, ocasionando também a queda na produção agrícola, fazendo o preço dos alimentos aumentarem. Além dessa grande crise econômica, na política havia constante troca de imperador, ocasionando também uma crise política.

Ruralização

103

Os plebeus começaram a sair das cidades em busca de empregos, já que lá eles disputavam trabalho com os escravos, e para as pessoas que contratavam era muito melhor escolher um escravo do que um homem livre. Ocorreu assim um êxodo urbano, e os plebeus se tornaram camponeses e acabaram ficando presos no meio rural, ou seja, presos a terra, praticando o trabalho agrícola.

Começo da difusão do cristianismo

284

A tolerância romana, existência de estradas e universalismo, possibilitaram que o cristianismo se propagasse mais rápido. Junto com ele veio a ideia de pacifismo e houve um grande número de conversão entre plebeus e escravos. Como a religião recusava a divindade do Imperador, houveram várias perseguições com resultado em torturas, crucificações e execuções em arenas. O auge da perseguição ocorreu entre o período de 285 e 305, no governo de Diocleciano.