-
275
d.C – Diophanto
Matemático grego, Diofanto viveu em Alexandria no século III da era cristã. As fórmulas algébricas por ele propostas representam notável progresso para a época. Para indicar a soma de dois ou mais termos, adotava o processo de escrevê-los em sucessão, sem qualquer sinal interposto; a subtração era indicada por uma abreviatura da palavra leípsis, que em grego significa "termo negativo" ou "menos". -
410
d.C – Proclus
Filósofo, matemático e historiador, Proclus relata que, mesmo na época de Euclides, muitas tentativas foram feitas para provar o quinto postulado e aponta equívocos na demonstração de Ptolomeu. Na demonstração proposta por Proclus, deve-se admitir que retas paralelas são eqüidistantes, o que é equivalente ao quinto postulado. -
500
d.C – Hindus (conceito de zero)
Quando eles precisavam representar um número como 203, escreviam o 2 para as centenas, o 3 para as unidades e entre eles faziam o desenho do sulco vazio, para indicar que não havia no número nenhuma dezena. Ao introduzir o desenho do sulco vazio entre os dois outros símbolos os hindus criaram o zero que, desde aquela época já se parecia com o que usamos hoje. -
Jan 1, 650
d.C – Provável origem dos numerais Hindus.
Foi no Norte da Índia, por volta do século V da era cristã, que nasceu o mais antigo sistema de notação próximo do atual, o que é comprovado por vários documentos, além de ser citado por árabes (a quem esta descoberta foi atribuída por muitos anos).
Antes de produzir tal sistema, os habitantes da Índia setentrional usaram por muito tempo uma numeração rudimentar que aparece em muitas inscrições do século III antes de Cristo. -
Jan 1, 1150
d.C – Obra de Bhaskara.
O livro mais famoso de Bhaskara Akaria é o Lilavati, obra elementar dedicada a problemas simples de aritmética, geometria plana (medidas e trigonometria elementar ) e combinatória.
A palavra Lilavati é um nome próprio de mulher (a tradução é "Graciosa"), e a razão de ter dado esse título a seu livro é porque, provavelmente, teria desejado fazer um trocadilho comparando a elegância de uma mulher da nobreza, com a elegância dos métodos da aritmética. -
Jan 1, 1482
d.C – Primeira edição impressa de "Os Elementos", em Veneza.
-
d.C –Nascimento de René Descartes
René Descartes, nascido em 1596 em La Haye - não a cidade dos Países-Baixos, mas um povoado da Touraine, numa família nobre - terá o título de senhor de Perron, pequeno domínio do Poitou, daí o aposto "fidalgo poitevino". -
d.C – Nascimento de Fermat.
O pai de Pierre Fermat era um próspero comerciante de couro e segundo cônsul de Beaumont-de-Lomagne. Fermat tinha um irmão e duas irmãs, e foi quase certamente criado em sua cidade de nascimento. Embora haja pouca evidência acerca de sua educação, é quase certo que tenha estudado no monastério Franciscano local. -
d.C. – Nascimento de John Wallis (inglês)
Wallis não usou a idéia de eqüidistância entre retas trabalhada pelos matemáticos que o precederam e apresentou uma demonstração do quinto postulado baseando se no seguinte postulado: “dado um triângulo, é possível construir um outro que lhe é semelhante, com lados arbitrariamente grandes”. Porém, seu postulado é
equivalente ao quinto postulado. -
d.C – Nascimento de Pascal.
Blaise Pascal nasceu a 19 de Julho de 1623, em Clermont-Ferrand, na França, filho de Étienne Pascal e Antoniette Bejon. Quando tinha apenas três anos, perdeu a mãe e, como era o único filho do sexo masculino, o pai encarregou-se directamente da sua educação. Étienne desenvolveu um método singular de educação do filho, com exercícios de diversos tipos para despertar a razão e o juízo correcto. -
d.C – Nascimento de Newton.
Isaac Newton (Woolsthorpe-by-Colsterworth, 4 de janeiro de 1643 — Londres, 31 de março de 1727)[1][nota 1] foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo. -
d. C. – Nascimento de Girolamo Saccheri
As contribuições do padre jesuíta, Saccheri, foram mais importantes que as anteriores. A figura fundamental em seu trabalho é chamada de quadrilátero de Saccheri, que consiste em um quadrilátero ABCD em que os ângulos da base, ângulo A e ângulo B, são retos e o lado AC é congruente ao lado BD. -
d.C – Nascimento de Leonhard Euler.
A contribuição de Euler para a ciência matemática teve como um de seus pilares a Introductio in analysim infinitorum (1748; Introdução à análise dos infinitos), obra que constitui um dos fundamentos da matemática moderna.
Leonhard Euler nasceu na cidade suíça de Basiléia em 15 de abril de 1707, numa família tradicionalmente dedicada à pesquisa científica. -
d.C. – Lambert (americano)
Lambert deu continuidade ao trabalho de Saccheri na tentativa de também encontrar uma contradição para a hipótese do ângulo agudo e chamou a atenção para a teoria das paralelas, tendo seu trabalho escrito em 1766 e publicado, após sua morte, por G. Bernoulli e C.F. Hindenburg. -
d.C – Nascimento de Gaspard Monge.
Filho de Jacques Monge, mascate amolador de facas. Era o gênio da família, e no colégio (dirigido por uma ordem religiosa) ganhava todos os prêmios. É conhecido pela criação da geometria descritiva. Sem ela - originalmente usada na engenharia militar – a enorme expansão da maquinaria do século XIX teria, provavelmente, sido impossível. -
d.C - Nascimento de Gauss. (alemão)
Gauss foi o maior matemático de sua época e contribuiu muito para o desenvolvimento da nova geometria. Na verdade, ele foi o primeiro a designar a nova geometria como não Euclidiana. Inicialmente, Gauss tentou provar o quinto postulado usando o método redução ao absurdo, como fizera antes Saccheri e Lambert. Mas na segunda década do século XIX, Gauss começou a deduzir uma nova geometria, formulando idéias e teoremas. -
d.C - Nascimento de Lobatchevsky. (russo)
Lobachewsky afirmava que por um ponto exterior a uma reta passa mais do que uma paralela e submeteu um artigo pela Academia de Ciências de S. Petersburgo que inicialmente foi rejeitado.
Na verdade, Lobachewsk e Gauss desenvolveram a geometria não Euclidiana ao mesmo tempo, mas Lobachewsky foi o primeiro a comunicar suas descobertas e não temeu o impacto que seu trabalho poderia causar na teoria Kantiana. O reconhecimento de seu trabalho veio apenas após sua morte.