Roma

Guerras Púnicas

264 BCE

As Guerras Púnicas consistiram em 3 batalhas que se deram pelo interesse em terras mediterrâneas. No primeiro, Roma aproveitou-se de um conflito entre italiotas e cartaginenses e declarou guerra contra Cartago, vencida pelos romanos. Os cartaginenses cederam territórios e pagaram impostos aos vencedores. Na segunda, as estratégias de guerra garantiram a vitória romana e, na terceira, a vontade de acabar com Cartago fez Roma devastar a cidade. Deste modo, Roma passou a controlar o ocidente.

Consequências da Expansão

146 BCE

Além da adesão a outras terras, como a península Ibérica, a expansão do território também consolidou o controle de Roma sobre o mediterrâneo. Os romanos passaram a ter mais contato com os gregos, o que influenciou drasticamente a cultura deste povo. A elite romana se enriqueceu e os territórios conquistados aderiram os costumes romanos, ampliando a cidadania.
O aumento do número de escravos resultou no êxodo rural: a mão de obra escrava substituiu as atividades da plebe, levando-os a se mudarem.

Crise na República

131 BCE

O êxodo rural causou dificuldades para os plebeus, que sofriam com fome e desemprego. Emergiu uma nova classe social: comerciantes, ricos, sem poder político. Tibério Graco propôs a lei de limite de terras, que foi mal recebida pelos patrícios e causou seu assassinato. Esta foi reintroduzida, motivando uma guerra civil e o suicídio de Caio Graco. Intensificou-se o exército, nova ocupação da plebe. Os generais eram honrados e o soldo (moeda) e aposentadoria permitiam a mobilidade social.

Primeiro Triumvirato

79 BCE

O Primeiro Triumvirato consistia em um governo composto por uma junta militar, formado por Júlio César, Crasso e Pompeu, no qual se definiu uma nova forma de administração - a partilhada. A revolta dos escravos de Spartacus ameaçou a sociedade de Roma. Crasso foi enviado à batalha, colocando fim na aliança entre ele e os outros dois membros do Triumvirato.
A conquista da Gália por Júlio César aumentou seu poder, influência e popularidade. No entanto, o senado obrigou que ele abdicasse.

Segundo Triumvirato

44 BCE

Composto por Otávio, Marco Antônio e Lépido, todos conectados a César. Vingaram a morte de Júlio César, suprimindo os conspiradores. Após a saída de Lépido do Senado, Marco Antônio e Otávio disputaram o poder. No entanto, o envolvimento de M. Antônio com Cleópatra fez a popularidade deste cair. Otávio derrota seu oponente e assume o poder, tornando-se o primeiro imperador romano.

Guerra Civil

41 BCE

Júlio César, mesmo após ter de deixar o poder, afronta o Senado e disputa o poder com Pompeu. A batalha pelo poder foi apoiada por todo o Senado e se espalhou por Roma inteira. Pompeu foi derrotado e fugiu para o Egito, e portanto, Júlio César tornou-se ditador vitalício de Roma. Júlio César se se relacionou Cleópatra, o que foi mal recebido pelo Senado. Em 44 a,C., César foi assassinado.

Alto Império

27 BCE

Caracterizou o apogeu de Roma por meio de conquistas territoriais, empregos, e de uma sociedade caracterizada pelo escravismo e por um exército forte. A política era baseada no Imperador, nos Magistrados (elite) e no Senado (submisso ao imperador).
A riqueza deste período cessou as insatisfações sociais. A adesão à política do pão e circo foi um grande marco da época, que consistia na distribuição de pão e trigo gratuitos, e no investimento no entretenimento e espetáculos abertos à população.

Pax Romana

28

O forte exército romano garantiu um extenso período de estabilidade e prosperidade. A pax romana assegurou os territórios dominados, cujos costumes influenciaram a cultura romana. Além disso, este tempo também decretou o fim da expansão, já que o império estava em sua maior extensão, bem como o direito de cidadania aos povos conquistados e a definição de limites territoriais.
Todavia, a pax romana diminuiu a produção agrícola e o fluxo de escravos, desencadeando uma crise econômica e política.

Baixo Império

235

Com o menor número de escravos, houve a intensificação da agricultura, do trabalho livre, do êxodo urbano e do colonato - sistema em que um colono (camponês) oferecia serviços em troca de sobrevivência. Além disso, o império Romano deixou de expandir seu território.
O cristianismo passou a se popularizar, convertendo milhares de plebeus e escravos. A religião se difundiu rapidamente, uma vez que no cristianismo, prega-se o universalismo. A princípio, a nova religião foi tolerada pacificamente.

Baixo Império II

313

No governo de Diocleciano, houve a maior perseguição aos cristãos, que envolveu torturas e mortes aos fiéis. Isso se deu pois a crença em um único Deus do cristianismo se opunha ao politeísmo romano.
Em 313 d. C., a religião foi finalmente incorporado ao império romano. O Edito de Milão, proposto por Constantino, cedeu a liberdade de religião aos cristãos.