Monarcas portugueses da dinastia de Avis timeline

D. João I, o de “Boa Memória”, era visto por muitos como o legítimo herdeiro e veio a tornar-se rei. Foi o primeiro monarca português da Casa de Avis e o décimo rei de Portugal. Com o apoio de um grupo de nobres, entre os quais Álvaro Pais e D. Nuno Álvares Pereira, assinou o conde de Andeiro no paço. Em 1415, realizou-se a Inauguração da expansão marítima (Ceuta).

D. Duarte, o “Eloquente”, teve também como apelido “Rei Filósofo”, devido ao seu interesse pela cultura e pelas obras que escreveu. D. Duarte deu continuidade à política de incentivo à exploração marítima e conquistas em África. Em 1434, foi a passagem do Cabo Bojador.

D. Afonso V, com o apelido de “o Africano” pelas suas conquistas no norte de África, ascendeu ao trono com apenas seis anos de idade, com uma regência sendo estabelecida e inicialmente liderada pela sua mãe. Em 1460, foi a chegada à Serra Leoa. De 1469-1475, foi a Chegada a Mina, S. Tomé e Príncipe e cabo de Santa Catarina. Em 1479, realizou-se o Tratado de Alcáçovas (coloca fim à Guerra de sucessão de Castela que se realizou entre 1475-1479).

D. João II foi apelidado de “o Príncipe Perfeito” pela forma como exerceu o poder. Foi Rei de Portugal e dos Algarves em dois períodos diferentes. Primeiro, durante quatro dias em novembro de 1477 e secundariamente de 1481 até à sua morte, em 1495. Em 1488, foi a passagem do cabo da Boa Esperança. Em 1494, o Tratado de Tordesilhas (celebrado para dividir as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa).

D. Manuel I, foi apelidado como “o Venturoso”, “o Bem-Aventurado” ou o “Afortunado” devido aos seus eventos felizes que ocorreram no seu reinado, designadamente a descoberta do caminho marítimo para a Índia e para o Brasil. D. Manuel I foi o primeiro rei a assumir o título de Rei de Portugal e dos Algarves. Em 1498, foi a chegada à Índia feita sob o comando do navegador português, Vasco da Gama. Em 1500, foi a chegada ao Brasil comandada por Pedro Álvares Cabral.

D. João III, ganhou o apelido de “o Piedoso”, pela sua devoção religiosa. Durante o seu reinado, D.João III foi obrigado a negociar as Molucas com Espanha, no tratado de Saragoça (delimitava as zonas de influência portuguesa e castelhana na Ásia para solucionar que ambos os reinos não reclamassem para si aquelas ilhas, considerando-as dentro da sua zona de exploração), onde adquiriu novas colónias na Ásia.

D. Sebastião foi apelidado como “o Desejado” e o “Adormecido”. Era religioso e um militar cuidadoso. Empenhou-se na preparação de um exército para combater os Mouros. Morreu no Norte de África, na batalha de Alcácer Quibir, sem deixar descendência, abrindo caminho para a entrega da coroa portuguesa aos Filipes de Espanha. À sua volta, nasceu o mito do “Sebastianismo”, à esperança de que regressaria um dia, numa manhã de nevoeiro, para salvar o país de todos os seus problemas.

D. Henrique I, apelidado como "o Casto" é religioso e monarca português nascido em Lisboa, cujo curto reinado terminou com sua dinastia, a Casa de Avis, e permitiu a ocupação de Portugal por Filipe I da Espanha e a união dos dois reinos.