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Lídia regressa a casa de Ricardo Reis
Lídia regressa a casa de Ricardo Reis com um ar abatido, e este consola-a. Lídia confessa a Ricardo Reis que o irmão dela faz parte da Revolução dos Marinheiros. Ela explica o plano dos marinheiros a Ricardo Reis. Este acha uma loucura. -
A Revolução dos Marinheiros
Lídia conta que a ideia dos marinheiros é ir para a Angra do Heroísmo (Ilha terceira dos Açores), libertar os presos políticos, tomar posse da ilha e esperar que mais se juntarem à sua causa.
Os navios de guerra que iram participar seriam o Afonso de Albuquerque, o Dão e o Bartolomeu Dias. Em caso de não haver levantamentos iriam para Espanha e juntar-se-iam ao governo. -
Ricardo Reis sai para almoçar
Ricardo Reis sai para almoçar e para para olhar os navios de guerra atracados à frente do Terreiro de Paço. Reis ficara desiludido consigo próprio por não saber distinguir o Dão. Entretanto recorda a sua conversa com Lídia e fica comovido comparando-se ao Adamastor. Da Outra Banda surge um enorme dirigível, com uma cruz suástica no leme, era o Hindemburgo que ia largar correspondência à Portela de Sacavém com destino à América do Sul. -
Passeio de Ricardo Reis
Ricardo Reis desceu ao Chiado, a Rua Nova do Almada porque queria ver os barcos de perto e quando atravessava o Terreiro do Paço apercebeu-se que nunca fora ao Martinho da Arcada. Também não iria lá nesse dia. Reis fica a comtemplar os barcos no rio. De repente ouve o Victor da PVDE a perguntar-lhe se este tinha vindo ver os barcos. O poeta ficou apreensivo com medo de que Victor desconfiasse da revolta que se avizinhava. -
11º encontro com Fernando Pessoa
Bateram à porta de Ricardo Reis, pensando que era Lídia, este corre até à porta, mas afinal era Fernando Pessoa. Pessoa procede a dizer a Reis que não se voltaram a ver, uma vez que o seu tempo chegou ao fim. Ricardo Reis dirige-se à mesa de cabeceira para buscar o livro The god of the labyrinth e diz que vai acompanhar Fernando Pessoa.
Os dois acabam por partir de "onde o mar se acabou e a terra espera". -
Aqui, onde o mar se acabou e a terra espera
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Revolução do Tejo
Depois de uma noite mal passada, Ricardo Reis levanta-se para ir tomar banho mas não chega a fazer porque o primeiro tiro de peça de artilharia faz-se ouvir. Quis acreditar que se enganara mas logo se fez soar outro tiro. Ricardo Reis apressa-se a sair de casa. Chega ao jardim, já repleto de pessoas, para ver entrar e sair os barcos. Era o forte de Almada que disparava contra os navios de guerra. Com o primeiro barco atingido, Reis pensa em Lídia. Com a derrota, a revolução acaba às nove horas. -
Ricardo Reis procura Lídia
Ricardo Reis volta para casa, atira-se para cima da cama desfeita e chora. Momentos depois levanta-se, põe a gravata e vai-se barbear e lavar-se. Eram onze e meia quando saiu de casa e vai em direção ao Hotel Bragança em busca de Lídia. Já no Hotel encontra Pimenta e o gerente Salvador que lhe informam que não está e Reis deixa a sua morada. Lídia acabou por não aparecer a tarde toda. Ricardo Reis compra o jornal e vê que Daniel Martins de vinte e três anos morreu, o irmão de Lídia.