A HISTÓRIA DA FAMÍLIA

Família Poligâmica

7000 BCE

"O estudo da história primitiva revela-nos, em vez disso, um estado de coisas em que os homens praticam a poligamia e suas mulheres a poliandria, e em que, por consequência, os filhos de uns e outros tinham que ser considerados comuns. [..] existiu uma época primitiva em que imperava a relação sexual sem barreiras, de modo que cada mulher pertencia igualmente a todos os homens e cada homem, a todas mulheres." (ENGELS, 2010, p. 48)

Principais Conceitos

Period: 7000 BCE to 2018

Nesta linha do tempo serão apresentados conceitos apreendidos em sala de aula na disciplina de Tópicos em Serviço Social I, na intenção de historicizar a construção desta instituição tão importante, a família. Disciplina ministrada pela Professora Alzira Lewgoy. Estudantes: Bárbara Albite, Bruno Siberico, Daphne Pacheco, Luiza Gutterres e Patrícia Sudre.

Família Cosanguínea

6000 BCE

"Nessa forma de família, os ascendentes e descentes, os pais e filhos, são os únicos que, reciprocamente, estão excluídos dos direitos e deveres do matrimônio. Irmãos e irmãs, primos e primas, em primeiro, segundo e restantes graus, são todos, entre si, irmãos e irmãs, e por isso mesmo maridos e mulheres uns dos outros."(ENGELS, 2010, p. 55)

Família Punaluana

5000 BCE

"Da família consanguínea saiu a forma de família à qual Morgan dá o nome de família punaluana. De acordo com o costume havaiano, certo número de irmãs carnais ou mais afastadas (isto é, primas) eram mulheres comuns de seus maridos comuns, dos quais ficavam excluídos, entretanto, seus próprios irmãos. Esses maridos, por sua parte, não se chamavam entre si irmãos, pois já não tinham necessidade de sê-lo, mas "punalua", quer dizer, companheiro íntimo." (ENGELS, 2010, p. 56)

Família Sindiásmica

4000 BCE

"Nesse estágio, um homem vive com uma mulher, mas de maneira tal que a poligamia e a infidelidade ocasional continua a ser um direito dos homens; ao mesmo tempo, exige-se a mais rigorosa fidelidade das mulheres. Enquanto nas anteriores formas de família os homens nunca passavam por dificuldades para encontrar mulheres, agora as mulheres escasseavam e era necessário procurá-las. Por isso começam, com o matrimonio sindiasmico, o rapto e a compra de mulheres." (ENGELS, 2010, P. 66-67)

Família Monogâmica

1000

Baseia-se no predomínio do homem; sua finalidade expressa é a de procriar filhos cuja paternidade seja indiscutível; e exige-se essa paternidade indiscutível porque os filhos, na qualidade de herdeiros diretos, entrarão, um dia, na posse dos bens de seu pai. (ENGELS, 2010, p. 84)

A influência da Revolução Industrial

1800

A revolução industrial inaugurou a dimensão privada da família, ocorreu também um grande avanço tecnológico, que resultou no surgimento de técnicas avançadas de reprodução humana, o que impactou fortemente na família. O advento da pílula anticoncepcional, que separou a sexualidade da reprodução, interferiu decisivamente na sexualidade feminina, pois criou-se condições para que a mulher deixasse de ter sua vida e sua sexualidade atadas à maternidade.

Família Monoparental

1900

Na família monoparental, há apenas um dos genitores para desempenhar os dois papéis. Em seguida, temos a presença da prole. As crianças, deste modelo familiar, têm de crescer e conviver com situações e problemas diferentes advindos da monoparentalidade, sendo o primeiro deles, a ausência de um dos pais no convívio cotidiano. E por fim, temos a situação que originou tal modelo familiar. Esta pode ser fruto de uma decisão voluntária ou involuntária do genitor.

A tecnologia dos anos 90

1990

Na década de 1990, com a difusão do exame de DNA faz surgir tensões no lugar masculino dentro da família, que até então continuava razoavelmente preservado nas suas bases patriarcais. A comprovação da paternidade abre o caminho para que esta seja reivindicada, causando impacto na atitude tradicional de irresponsabilidade masculina em relação aos filhos, o que significa um recurso de proteção para a mulher, mas sobretudo para a criança.

Família Recomposta

2000

As Famílias Recompostas são aquelas famílias em que um dos membros do casal ou os dois têm filhos de relacionamentos anteriores. Podem existir os filhos de um, os filhos de outro ou os filhos de ambos. As crianças têm irmãos, meios-irmãos e quase irmãos, uma vez que alguns não têm qualquer laço de sangue face aos outros. A dinâmica destas famílias é muito diferente da dinâmica das famílias ditas tradicionais e são famílias que têm tido um grande crescimento neste século.

O trabalho do Serviço Social com famílias

2018

O assistente social deve estar à par das diversas concepções de família, entendendo que a família ainda é o ente mediador entre o indivíduo e a sociedade, o que torna a família um dos objetos de trabalho e estudo do Serviço Social. É imprescindível à formação profissional, situar o sujeito e sua família dentro de um contexto histórico, sociocultural e político, assimilando as relações que constroem a instituição família e as expressões da questão social presentes neste contexto.