A expansão romana - Das Guerras Púnicas ao Baixo Império

Guerras Púnicas

264 BCE

Essas guerras ocorreram devido as disputas pela região do mediterrâneo que era uma importante área estratégica para navegação e para o desenvolvimento do comércio. O período foi dividido em 3 fases, a guerra 1, 2 e 3. Na primeira guerra, Roma ataca e toma os territórios de Cartago (cidade de origem fenícia no norte da África), logo depois foi estabelecido o mare nostrum (nosso mar). Na segunda guerra, Cartago ataca Roma sem sucesso. Na terceira guerra, Roma destrói Cartago. Foi até 146 a.C.

Reforma Agrária

133 BCE

As propostas da reforma agrária foi de distribuir terras públicas aos desempregados, foi proposta pelos irmãos Caio e Tibério Graco (tribuno da plebe). Impôs a Lei de Limite de Terras e com isso, gerou uma oposição e desagrado dos patrícios resultando na morte de Tibério.

Primeiro Triunvirato

66 BCE

Governo liderado por uma junta militar, formada por arranjos políticos entre 3 cônsules: Júlio César, Pompeu e Crasso, estabelecendo uma aliança política informal. Houve uma revolta de escravos de Spartacus colocando responsabilidade em Crasso, o mesmo tem dificuldade no combate perdendo seu prestígio, é mandado para a Síria e morre durante a batalha. Pós esse episódio, há o fim da aliança entre Júlio César e Pompeu para disputar pelo poder e César conquista a Gália em 52 a.C.

Segundo Triunvirato

44 BCE

Governo liderado por outra associação política constituída por Otávio, Marco Antônio e Lépido, três homens ligados a Júlio César, assim vingam o assassinato de César derrotando os conspiradores . Depois de um tempo, Lépido se afasta do poder e Otávio disputa com Marco Antônio pelo poder e apoio do Senado. Marco Antônio vai para o Egito, faz uma aliança com a Cleópatra, perdendo assim a popularidade no Senado. Em 31 a.C. Otávio derrota a armada de Marco Antônio.

Pax Romana

28 BCE

Com o fim da expansão romana, Otávio Augusto estabeleceu um longo período de paz declarando fim das guerras civis, estabilizando os territórios conquistados (Império com sua maior extensão), concessão de cidadania aos povos conquistados e fortificando as fronteiras para se defender dos ataques limites inimigos.

Alto Império

27 BCE

Período de consolidação e apogeu do poder romano. O Imperador Otávio centralizava o poder político, religioso e militar. O Senado continha poderes reduzidos e eram submetidos ao Imperador. Houve uma expansão que garantiu novas terras e escravos, manutenção e emprego dos homens livres no exército. Para diminuir a insatisfação da sociedade é criado o Pão e Circo, que distribuía alimento e entretenimento com os espetáculos gratuitos nas arenas como forma de distração. Foi até meados do séc. 3 d.C.

Missionarismo

70

Devido a difusão do Cristianismo, houve um período de tolerância romana (não os preocupavam), passam a adotar a ideia do pacifismo e universalismo (todos são aceitos na nova religião) e isso fez com que um grande número de pessoas abraçam essa religião se se convertem, principalmente escravos e plebeus formando assim uma Igreja (Eclésia). Isso aumentou a quantidade de cristãos (irmãos e irmãs) contribuindo para a decadência da religião romana (politeísmo).

Perseguições Religiosas

101

Os cristãos já que eram monoteístas, não aceitavam a divindade do imperador portanto eram perseguidas, crucificadas e executadas nas arenas. O período em que houve maior perseguição religiosa foi durante o governo de Diocleciano (285-305).

Baixo Império

235

Período marcado por crises econômicas e políticas, começo da desagregação do Império Romano. Depois da Pax Romana, houve o fim da expansão territorial, diminuindo o fluxo de escravos e consequentemente, a queda na produção agrícola e o aumento nos preços. Ocorreu também uma instabilidade política apresentando 20 imperadores durante 50 anos. O movimento de ruralização e êxodo urbano cresceu devido a diminuição de escravos, colonato, e feito o arrendamento de terras dos aristocratas.

Incorporação do Cristianismo

313

O Cristianismo foi legalizado quando o Imperador Constantino assina a proposta do Édito de Milão, finalizando as perseguições religiosas contra os cristãos e concedendo liberdade para que construíssem igrejas para o desenvolvimentos de seus cultos.