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Projeto de lei
apresentado pelo Deputado Cornélio Ferreira França à Assembléia Legislativa, em 1835, cujo objetivo era oferecer o ensino das primeiras letras para cegos e surdos, na capital do Império e nas capitais das províncias. -
Imperial Instituto dos Meninos Cegos
O atendimento escolar a pessoas com deficiência teve início no Brasil em 1854, quando o então imperador D. Pedro II, inspirado no exemplo de José Álvares de Azevedo - jovem cego que estudara na França durante seis anos no Instituto Real dos Jovens Cegos de
Paris -, inaugurou a primeira escola para cegos na cidade do Rio de Janeiro: o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, hoje denominado Instituto Benjamin Constant -
Atendimento do Instituto na época: 35 alunos
O Imperial Instituto dos Meninos Cegos atendia, em 1872, a 35 alunos, sendo que destes, 20 pagavam pelos seus estudos. Segundo Mazzotta (1996), a população de cegos no Brasil naquela época era de 15.848 pessoas, números estes que nos dão a clareza da precariedade dos serviços face às necessidades da população com deficiência visual. -
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Até a República: maior atendimento aos cegos
Até o advento da República, as pessoas com deficiência visual recebiam um maior apoio do poder estatal, porém, com o decorrer das transformações sociais no país, o quadro alterou-se chegando a um equilíbrio nos atendimentos que passaram a ter usuários com deficiências mentais, visuais, auditivas e físicas -
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Criação de Escolas Segregadas
Nas décadas de 1920, 1930 e 1940, houve um aumento no número de escolas residenciais para cegos que, no entanto, apresentavam a característica de escolas segregadas. -
Criação do Instituto São Rafael em BH
Até 1926, ano de fundação do Instituto São Rafael, em Belo Horizonte, o Instituto Benjamin Constant era a única instituição especializada para cegos no Brasil. -
Fundação do Instituto Padre Chico e Instituto Santa Luzia
Em 1927, foi fundado, em São Paulo, o Instituto para Cegos “Padre Chico”; em Porto Alegre, o Instituto Santa Luzia;