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Relógio de pulso
Os relógios de pulso foram inventados antes da Primeira Guerra Mundial, mas foi durante esse conflito que eles se mostraram mais eficientes e se tornaram populares. Táticas de guerrilha puderam ser mais bem cronometradas durante o conflito, sem a necessidade de contato visual ou sonoro entre os oficiais. Dos fronts de batalha para a moda mundial foi um pulo! -
Leite condensado
Procurando uma forma de prolongar o armazenamento do leite, reduzir seu volume e contornar a falta de refrigeração, o inventor americano Gail Borden patenteou um método para fabricar leite condensado em 1856. A novidade ficou meio esquecida até o início da Guerra de Secessão, quando o exército dos estados do Norte incluiu o produto na ração das tropas, comprando grande quantidade de leite condensado. -
Café solúvel
se popularizou mesmo no meio da Guerra Civil americana, na década de 1860. Na época, os soldados não tinham acesso a outro tipo de café e foram obrigados a se adaptar ao pó que era comercialmente vendido como “essência de café”. Cada soldado recebia, assim, um saquinho de café solúvel junto com suas rações diárias. -
Hemocentros
Transfusões de sangue são rotinas nos hospitais de todo o mundo, mas isso só acontece desde a Primeira Guerra Mundial. Durante esse conflito, não era mais possível que pessoas necessitadas aguardassem uma transfusão direta de doador a receptor, já que as hemorragias eram constantes. Inúmeros avanços na determinação do tipo sanguíneo e no seu armazenamento possibilitaram que a transfusão fosse feita até alguns dias após o sangue ser retirado do doador. -
Penicilina
Durante a 1ª Guerra Mundial, Alexander Fleming começou a experimentar substâncias antibacterianas e, em 1921, descobriu uma enzima antibiótica que atacava vários tipos de bactérias. Contudo, Fleming não pôde produzir quantidade suficiente de penicilina para uso e sua descoberta ficou mais conhecida como curiosidade científica. -
Absorventes
Durante a Primeira Guerra Mundial, as enfermeiras usavam a polpa da cana-de-açúcar em curativos de soldados quando as bandagens estavam em falta. O material era barato e eficiente para estancar hemorragias. Com isso, elas próprias passaram a usar o produto quando estavam menstruadas. A ideia pegou, e o desenvolvimento dos absorventes íntimos femininos começou a partir daí. -
M&M`s
O empresário americano Forrest Mars ficou sabendo que tropas da Guerra Civil Espanhola comiam pelotas de chocolate envolvidas numa casca dura açucarada, que impedia o calor de derreter a guloseima. Inspirado na idéia, Mars criou os confeitos M&Ms, nome originado das iniciais dos sobrenomes de Mars e de seu sócio, Bruce Murrie. -
Panelas de teflon
Em 1938, o químico Roy Plunkett realizava experiências com gases para refrigeração. Por acaso, uma amostra virou uma substância pegajosa, em que quase nada grudava. Em 1945, a invenção recebeu o nome de teflon. Os primeiros usuários do novo produto foram os militares americanos, que aplicaram o teflon para revestir tubos e vedações na produção de material radioativo para a primeira bomba atômica. -
Fita adesiva
A fita adesiva foi criada em 1943, por uma mulher chamada Vesta Stoudt. Ela trabalhava em uma fábrica, durante a Segunda Guerra Mundial, inspecionando o acondicionamento de munições. Foi durante esse período que Stoudt percebeu o quanto as caixas de munições eram trabalhosas para serem abertas devido à vedação e o quanto isso poderia colocar os soldados em risco, nos campos de batalha. É por esse motivo que ela criou as fitas que vedavam as caixas e eram mais facies de serem abertas -
Microondas
Durante o início da Guerra Fria, em 1945, o engenheiro americano Percy Spencer trabalhava com a tecnologia de radares, mais precisamente na construção de peças capazes de gerar ondas eletromagnéticas (magnetrons). Durante as muitas horas dedicadas ao serviço, Spencer percebeu que uma barra de chocolates em seu bolso havia derretido.
Não demorou muito para que engenheiro chegasse à conclusão de que o doce havia sido aquecido pelas micro-ondas. -
Computador
O primeiro computador eletrônico do mundo, conhecido como ENIAC, começou a ser desenvolvido durante a Segunda Guerra Mundial, nos Estados Unidos, mas só ficou pronto em 1946, durante a Guerra Fria. Utilizado basicamente para cálculos balísticos, esse “cérebro gigante” — como a imprensa da época se referia a ele — foi peça fundamental no desenvolvimento da bomba de hidrogênio, testada pelo país em 1952.
