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Ditadura Militar no Brasil
Época em que os militares tiveram o controle sobre o goerno brasileiro. Durante esse tempo, houve grande repressão à liberdade de expressão e imprensa.
Fonte de pesquisa: https://memorialdademocracia.com.br/timeline/21-anos-de-resistencia-e-luta -
Marcha Da Família Com Deus Pela Liberdade contra Jango
Organizada pela igreja católica e associações femininas, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade foi um contragolpe ao Comício da Central, realizado no Rio seis dias antes, no qual João Goulart anunciara as Reformas de Base. A Marcha visava a deposição do presidente da República, que era considerado um "perigo comunista" -
Golpe militar depõe governo constitucional
Após um grande planejamento, o general Olímpio Mourão Filho, manda suas tropa em direção ao Rio. O general golpista Arthur da Costa e Silva se entitulou Ministro da Guerra, sem que o governo reagisse. Dois dias depois, no dia 2 de abril, Jango renuncia, deixando vago o cargo do presidente. Os militares assumiram e colocaram o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli no lugar, agora livre, de Goulart -
Criação do SNI, Início da Espionagem
No dia 13 de junho de 64, o Serviço Nacional de Informações (SNI) é criado, tendo funcão de departamento de espionagem da ditadura.
O SNI monitorava atividades dos cidadãos dentro e fora do Brasil. Os agentes do SNI operavam em embaixadas do país por meio do Centro de Informações do Exterior (CIEx), criado em 1966.
O departamento auxiliva a repressão da opisição ao regime militar. -
Governo encara a primeira guerrilha
Na noite de 26 de março de 1965, o primeiro movimento armado de resistência à ditadura ocorreu: um grupo de camponeses, militares e profissionais liberais liderado por Jefferson Cardim Osório e pelo sargento Albery Vieira dos Santos toma a cidade de Três Passos, no Rio Grande do Sul.
Após invadirem também as cidades de Tenente Portela e Barra do Guarita, foram presos em Capitão Leônidas, no Paraná, pelos soldados do exército. -
Criação da legislação que acaba com a liberdade de expressão
No mês de fevereiro, criou-se Lei de Imprensa, que estabelece a censura de espetáculos, cinema, rádio e televisão, condenandos por supostas ofensas às autoridades. Com pena prevista de 1 a 4 anos de prisão, proibiu também livros, jornais e de outras publicações que "atentem contra a moral e os bons costumes”.
As mídias nescessitavam de autorização rubricada pelos censores do governo. -
AI-5 dá poder total aos militares
Em 13 de dezembro, o ministro da Justiça, Luís Antônio da Gama e Silva, anuncia o Ato Institucional nº 5 (AI-5), 12 artigos brutais que acabavam de vez com a democracia e das liberdades no país. A partir disso, o general presidente Arthur da Costa e Silva passava a ter poderes para fechar o Congresso, as Assembleias e as Câmaras Municipais, de intervir nos governos estaduais e prefeituras e de afastar ministros do Supremo Tribunal Federal. -
'Pra Frente, Brasil' com o tricampeonato mundial
A Seleção Brasileira conquista o tricampeonato mundial de futebol no México. O governo de Médici aproveita a euforia nacional para intensificar campanhas publicitárias ufanistas, utilizando músicas, artistas, slogans, anúncios e filmes. -
Capitão da guerrilha é morto no sertão
2 anos após sair do exercito para lutar nas guerrilhas contra a ditura, tendo se tornado inclusive um líder dos revolucionários, em setembro de 71, é assassinado no sertão da Bahia o capitão Carlos Lamarca.
O Departamento de Censura da Polícia Federal distribuiu ordens aos meios de comunicação para que qualquer publicação sobre Carlos Lamarca fosse encerrada. Impedindo que imagem de mártir do líder prejudicasse interesses da segurança nacional. -
Comunistas entram na mira da repressão
Depois de acabar com as guerrilhas de esquerda, a ditadura brasileira buscou acabar com os integrantes do Partido Comunista Brasileiro, isolando a direita como única opção política da época.
O general presidente Ernesto Geisel mandou assasinar três membros do Comitê Central do PCB em 1974: David Capistrano, João Massena Melo e Luiz Ignácio Maranhão Filho. Seus corpos nunca foram entregues aos familiares. A ação só aumentou o conflito entre a ditadura e a população -
Figueiredo assume ditadura em fase final
O general João Baptista Figueiredo toma posse para um período de seis anos na Presidência da República, recebendo um país em profunda crise social, política e econômica, que se aprofundou ao longo de seu governo. Dizia que faria do país uma democracia, mas interviu militarmente no primeiro sinal de greve nas metalurgicas.
Para controlar e manter a “abertura” nos limites da ditadura, contava com a Lei de Segurança Nacional e as “salvaguardas constitucionais". -
Vitória da oposição sinaliza fim da ditadura
A oposição da ditadura alcança maioria na Câmara dos Deputados e conquista o governo dos dez maiores Estados nas eleições em todo o Brasil, superando as regras eleitorais restritivas. O PDS manteve o controle do Colégio Eleitoral, o que indicaria o sucessor do general presidente João Baptista Figueiredo em 1985, mas o projeto de sobrevivência da ditadura foi definitivamente comprometido pelo resultado das eleições.
Assim, a ditadura se incaminhava ao seu fim, porém, não antes de muita violência.