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primeira mulher a sevir o exercito
Maria Quitéria de Jesus Medeiros (1792-1853) foi a primeira mulher a servir no Exército Brasileiro. Ela foi uma heroína da Independência do Brasil, lutando contra os portugueses na Bahia em 1822. -
Meninas são liberadas para frequentarem a escola
A primeira conquista das mulheres brasileiras veio em 1827, com uma lei geral, promulgada em 15 de outubro, que permitia que meninas finalmente ingressassem nos colégios e estudassem além da escola primária. Quando paramos para pensar nos dias de hoje em que as mulheres brasileiras são a maioria no que se refere ao acesso à formação superior, não imaginamos que o acesso à educação básica por muito tempo foi negado às meninas. -
Mulheres conquistam o direito ao acesso às faculdadeses
Somente 52 anos após conquistarem o direito à educação básica que as mulheres tiveram autorização do governo para estudar em instituições de ensino superior; em 1879 é que as portas das universidades foram abertas à presença feminina. Mas isso não impediu que o machismo estrutural da sociedade ainda oprimisse as mulheres que queriam estudar para realizarem seus objetivos, o preconceito ainda foi um mal muito presente na vida das jovens estudantes daquela época. -
Primeiro partido político feminino é criado
O Partido Republicano Feminino reivindicava o direito ao voto e à emancipação feminina. -
clarice lispector
Clarice Lispector (1920-1977) foi uma escritora brasileira, considerada um dos maiores nomes da literatura do século XX. Sua obra é marcada por um forte tom intimista e é inserida na última fase do Modernismo brasileiro. Vida profissional
Formou-se em Direito em 1944
Trabalhou como redatora na “Agência Nacional” e no jornal “A Noite” -
Mulheres conquistam o direito ao voto
O voto feminino no Brasil foi garantido em 24 de fevereiro de 1932, com o Decreto 21.076, parte do primeiro Código Eleitoral brasileiro, durante o governo de Getúlio Vargas. Essa conquista foi fruto da luta das mulheres, que desde a Constituinte de 1891, vinham batalhando pelo direito de votar e ser eleitas. Inspiradas pelos movimentos sufragistas nos Estados Unidos e Europa, as mulheres brasileiras, através de organizações feministas, intensificaram sua atuação no início do século XX. -
Lei do divorcio é aprovada
Em 1977 autorizou o divórcio direto no Brasil. Essa medida facilitou o processo de divórcio em casos de consenso entre o casal.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou uma mudança na regra para divórcios, permitindo que sejam feitos em cartório mesmo que envolvam menores de idade e pessoas incapazes. -
Criada a primeira Delegacia da Mulher
A primeira Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (DEAM), surgiu em São Paulo, no dia 6 de agosto, a iniciativa foi pioneira no mundo todo. Logo após, outras unidades começam a ser implantadas em outros estados. As delegacias da mulher constituem a principal política pública de combate e prevenção à violência contra a mulher no Brasil. -
Sancionada a Lei Maria da Penha
A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, visa combater a violência doméstica e familiar contra a mulher. Criada em homenagem a Maria da Penha, que sofreu duas tentativas de homicídio de seu ex-marido, a lei estabelece medidas para prevenir e punir a violência, além de garantir proteção às vítimas. É uma importante conquista do feminismo no Brasil. -
Sancionada a Lei Carolina Dieckmann
A Lei Carolina Dieckmann, sancionada em 2 de dezembro de 2012, alterou o Código Penal Brasileiro para tipificar crimes virtuais. Criada após o vazamento de fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann, a lei foca nas invasões de dispositivos eletrônicos sem permissão do proprietário, marcando o primeiro passo do Brasil para combater crimes cibernéticos. O projeto foi apresentado em 29 de novembro de 2011. -
Aprovada a Lei do Feminicídio
Seu projeto foi apresentado no dia 29 de novembro de 2011 e sua sanção se deu em 2 de dezembro de 2012. Esse foi o primeiro texto que tipificou os crimes cibernéticos, tendo foco nas invasões a dispositivos que acontecem sem a permissão do proprietário. A lei considera Feminicídio quando o assassinato envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher da vítima. -
A importunação sexual feminina passou a ser considerado crime
A Lei nº 13.718/2018, sancionada em 7 de agosto de 2018, tornou a importunação sexual feminina um crime no Brasil. A lei pune quem praticar atos libidinosos sem consentimento, como toques indesejados, em locais públicos ou privados, com penas de 1 a 5 anos de prisão. A medida visa combater a violência sexual cotidiana contra as mulheres.