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1401
Técnicas mudéjares
Até ao século XV - Azulejaria hispano-mourisca com motivos mouriscos (a estrela Islâmica é muito frequente) que se entrelaçam e repetem em esquemas geométricos radiais,formando um padrão, sendo importados de Sevilha. -
1425
Alicatado
agrupam-se pedaços de cerâmica vidrada cortados em diferentes tamanhos e formas geométricas com a ajuda de uma turquês
(processo muito moroso e caro) -
1450
Corda seca ou de alveolado
gravação ou incisão de um sulco no barro ainda húmido, sendo preenchido com óleo de linho e óxido de manganês, impedindo a mistura de esmaltes -
1475
Aresta
processo inverso ao de corda seca: produzem-se relevos (arestas) na argila ainda húmida evitando a mistura de cores -
1503
XVI - 1ª metade
primeiras utilizações conhecidas do azulejo em Portugal como revestimento monumental das paredes com azulejos hispano-mouriscos, importados de Sevilha (Palácio da Pena, Sintra) -
1530
XVI - 1ª metade
A partir da Flandres, a utilização da técnica da majólica (cobertura com esmalte branco e os motivos são depois pintados) introduzida pelos artistas italianos. -
1540
XVI - produção nacional
Início da produção de azulejos em Portugal. -
1580
XVI - 2ª metade
Início da padronagem de
«tapete»: azulejos de padrão com
composições geométrica ou
vegetalista (destaque para a
padronagem «ponta de diamante
»). -
XVI- Temas religiosos
Azulejos de produção nacional na igreja de S. Roque de Francisco de Matos com grotescos (influência italiana) -
Séc. XVII -1ª metade
Influência oriental (fauna e flora exóticas, figurações da espiritualidade oriental) das “chitas", exóticos tecidos estampados provenientes da Índia que em Portugal se usaram como frontais de altar. O cromatismo rico que oscila entre o amarelo, o azul, o castanho alaranjado, o verde-azeitona… -
XVII - Azulejos de repetição
Encomendados pelo clero para enriquecer os seus espaços religiosos. O uso de cercaduras e barras permitia uma eficaz integração nos contornos das arquiteturas. -
XVII- 2ª metade
A Nobreza era a encomendadora do azulejo profano, que destinava à decoração dos novos espaços palacianos que construiu em Lisboa e no campo após a Restauração da Independência de Portugal da coroa espanhola em 1640 -
Finais XVII - Barroco - D. João V.
Com o aumento das porcelanas chinesas, os ceramistas dos Países Baixos adoptam o azul e branco resultando numa
melhoria da qualidade das representações figurativas. Gabriel del Barco é o mestre pintor com formação erudita sendo o percursor em Portugal do Ciclo dos Grandes Mestres. . -
XVIII - Grandes Mestres
Período áureo da azulejaria portuguesa — o Ciclo dos Mestres — numa reação às importações holandesas, tendo os pintores aplicado às suas obras uma original espontaneidade e na criatividade das composições ajustadas aos espaços arquitectónicos. -
XVIII - Grande Produção
2º quartel do século XVIII assistiu-se a um aumento sem precedentes do fabrico de azulejos, o que se ficou, também, a dever a grandes encomendas chegadas do Brasil. Destacam-se as figuras de convite. -
XVIII- Rocaille
Recuperação da policromia (amarelo sugere o ouro) com técnicas industriais e artesanais.Surgem as cenas de género e de ornamentação rococó: cenas galantes e naturalistas; perda de densidade do ornato e recorrência a concheados assimétricos. -
XVIII - Pombalino
Com a Azulejaria pombalina surgem os painéis historiados (registos de fachadas ou «alminhas»); composições ornamentais; incremento da padronagem. Fundação da Fábrica Fábrica do Rato (1767).