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História da Inteligência Artificial

  • Gestação da IA

    Gestação da IA
    De acordo com Russel e Norvig (2013), uma das primeiras etapas da inteli-
    gência artificial pode ser chamada de gestação da IA, na qual os primórdios da
    IA acontecem em meados do ano de 1943, quando Warren McCulloch e Walter
    Pitts desenvolvem um artefato para funcionar como um modelo de neurônio
    artificial. O modelo desenvolvido se utilizava de chaves ligado/desligado para
    ativar os neurônios e transmitir informações aos neurônios vizinhos
  • Nascimento da IA

    Nascimento da IA
    Pesquisadores na área de IA perceberam a necessidade da comunicação e organização das informações relacionadas à área. Assim, organizaram um evento com uma série de palestras e conversas acerca do tema. O evento teve duração aproximada de dois meses, contando com cerca de 10 pesquisadores relacionados à área, e os participantes puderam compartilhar sobre suas descobertas, suas experiências, entre outras atividades. Somente neste evento que foi sugerido o uso do termo “inteligência artificial”.
  • Entusiasmo inicial, grandes expectativas

    Entusiasmo inicial, grandes expectativas
    Após o sucesso do evento organizado pelos pesquisadores, eles conseguiram realizar uma grande quantidade de tarefas que, até então, acreditava-se que os computadores não seriam capazes de resolver. Essa etapa na história da IA foi chamada de entusiasmo inicial, grandes expectativas. Nesta época, Newell e Simon desenvolveram o GPS (General Problem Solver), ou “solucionador de problemas gerais”, que tratava a resolução de problemas tais como os humanos resolvem.
  • Uma dose de realidade

    Grande parte dos problemas que eram resolvidos com sistema de inteligência, nessa época, eram problemas com pouco conhecimento e/ou domínio limitado, o que acarretava sucesso em testes simples, mas falhas em testes mais complexos. Um dos exemplos clássicos descritos foi o problema de tradução entre duas linguagens.
  • Sistemas baseados no conhecimento

    Sistemas baseados no conhecimento
    A ideia era que, ao invés de trabalhar com uma IA que conseguisse resolver qualquer tipo de problema, utilizar um programa que fosse possível resolver todos os problemas específicos da química, por exemplo, caso que gerou o programa DENDRAL, com domínio específico e aplicado à área química. Russell e Norvig (2013) ainda destacam outro exemplo relevante dessa época, o MYCIN, que focava em diagnóstico de doenças infecciosas com um grande espectro composto por mais de 450 doenças
  • A IA se torna uma indústria

    O ano de 1980, por exemplo, já fazia com que a indústria relacionada a IA atingisse um lucro na casa de milhões de dólares, e que, rapidamente (1988), chegasse à casa de bilhões de dólares. Um grupo de pesquisa de IA, no DEC, teve 40 projetos entregues, e outros grupos estavam trabalhando constantemente para aprimorar técnicas e soluções para empresas privadas e para o governo (LUGER, 2013).
  • O avanço das tecnologias relacionadas aos computadores

    O avanço das tecnologias relacionadas aos computadores
    Outro marco importante foi na década de 1980, quando houve uma melhoria significativa na capacidade de processamento de computadores pessoais e estações de trabalho, o que possibilitou o desenvolvimento e a execução de algoritmos mais complexos de IA.
  • O retorno no uso de redes neurais

    O retorno no uso de redes neurais
    A introdução de novos conceitos aos algoritmos de perceptrons, como o conceito de retropropagação ,fez com que novas perspectivas pudessem ser abordadas, aumentando o alcance deste tipo de recurso (RUSSEL; NORVIG, 2013).
  • O uso de rede de crença

    O uso de rede de crença
    trabalham visando a representação e o processamento de incertezas, representações diferentes do 0 e 1 tradicional, tal como exemplo a Lógica Fuzzy e a Lógica Modal (LUGER, 2013).
  • Autonomia

    Autonomia
    Atualmente, diversas empresas e entidades têm grandes projetos sendo desenvolvidos utilizando IA como recurso base. O ALVINN (Veículo Terrestre Autônomo em Rede Neural) é um exemplo de carro autônomo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Carnegie Mellon, incorporando conceitos de visão computacional. O ALVINN foi precursor dos carros das famosas Google e Tesla, que a cada dia que passa, melhoram e incorporam características relevantes aos seus carros.