Epidemiologia

  • 600 BCE

    Origem do termo epidemiologia.

    Origem do termo epidemiologia.
    Do grego: epi (sobre), demos (povos), logos (conhecimento). Era usado também para descrever doenças relacionada com fatores pessoais e do meio ambiente.
  • Period: 460 BCE to 377 BCE

    Hipócrates contribui para a epidemiologia.

    Considerado autor dos pensamentos que estão na origem do pensamento epidemiológico.
  • Period: 1301 to

    Inexistência de um método sistemático causa uma estagnação.

    Há uma estagnação do conhecimento dos determinantes de doenças e também ausência de desenvolvimento de estratégias efetivas de prevenção e/ou tratamento das mesmas.
  • Period: to

    Uso mais frequente do termo "epidemia".

    Usado pra designar ocorrência de muitos casos de doenças infecciosas nas populações.
  • Period: to

    Revolução científica resulta na mudança profunda de mentalidade que transformou o mundo- e a epidemiologia.

    Sobretudo os trabalhos de Galileu e Newton.
  • Contribuição de Thomas Sydenham (1624-1689).

    Contribuição de Thomas Sydenham (1624-1689).
    Thomas Sydenham classificou as febres que assolavam Londres, identificando a febre contínua, a intermitente e a varíola.
  • John Graunt resumiu o padrão de mortalidade em Londres.

    John Graunt resumiu o padrão de mortalidade em Londres.
    No seu livro "Natural and Political Observations".
  • James Lind contribui com Treatise on scurvy.

    James Lind contribui com Treatise on scurvy.
    James Lind identificou os sintomas e um dado importante: o facto de a doença ser comum em marinheiros durante as suas longas viagens.
  • Period: to

    Destacaram-se William Farr, Edwin Chadwick, Ignaz Semmelweis, Louis Pasteur e John Snow.

    Com trabalhos como "fundação" de saúde pública, prevenção de doenças, investigação do surto de cólera e desenvolvimento do conhecimento celular, molecular e bioquímico.
  • "Pré-história" da epidemiologia e da demografia.

    "Pré-história" da epidemiologia e da demografia.
    Na revolução industrial foram realizados censos e decretou-se uma reforma sanitária em que as estatísticas vitais foram usadas para apoiar deduções acerca do crescimento populacional, os padrões de saúde e de doenças e das políticas de saúde.
  • Florence Nightingale também se destaca.

    Florence Nightingale também se destaca.
    Seus trabalhos levaram à conclusão de que as taxas de mortalidade das doenças decresciam com a melhoria dos métodos de saneamento e com a implementação de normas de gestão e administração hospitalar.
  • Joseph Goldberger postulou sobre as causas não infecciosas da pelagra.

    Joseph Goldberger postulou sobre as causas não infecciosas da pelagra.
    Concluiu que a pelagra se devia à dieta, especificamente à falta
    de ácido nicotínico, não existindo qualquer agente causal de origem infecciosa.
  • Expressão da contribuição da epidemiologia para o avanço médico.

    Expressão da contribuição da epidemiologia para o avanço médico.
    “A epidemiologia, num dado momento, é alguma coisa mais do que a soma dos factos que estabeleceu. Ela inclui o seu arranjo ordenado em cadeias de conclusões que se prolongam, mais ou menos, para além dos limites da observação direta. Algumas dessas cadeias, estabelecidas com correção e verdade, conduzem a investigação para os factos do futuro; outras, mal construídas, bloqueiam o processo.” (Mausner, 1999, p. 11).
  • Segunda Guerra Mundial.

    Segunda Guerra Mundial.
    A epidemiologia passou pela seguinte transição: A era da epidemiologia das doenças infecciosas passou a outra era denominada epidemiologia das doenças crônicas.
  • Richard Doll e Bradford Hill contribuem com estudos sobre o cancro no pulmão.

    Richard Doll e Bradford Hill contribuem com estudos sobre o cancro no pulmão.
    Esse estudos são considerados um marco histórico na planificação e desenvolvimento de estudos epidemiológicos observacionais.
  • Period: to

    Evolução de técnicas biológicas e biomédicas contribuem ainda mais para a evolução da epidemiologia.

    Como por exemplo a decodificação do genoma humano, além da adoção de uma abordagem mais interdisciplinar.
  • Referência bibliográfica:

    Pereira, Carlos & Veiga, Nélio (2014). A Epidemiologia. De Hipócrates ao século XXI. Millenium, 47 (jun/dez). Pp. 129‐140.