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Ditadura militar

  • Repressão e Censura (anos 1960-1970)

    A repressão se intensificou com a criação de órgãos como o DOI-Codi e a Operação Bandeirante, que prendiam e torturavam opositores. A censura afetou jornais, músicas e o teatro, limitando a liberdade de expressão.
  • Golpe Militar (1964)

    No dia 31 de março de 1964, as Forças Armadas, com apoio dos Estados Unidos, depuseram o presidente João Goulart. O golpe foi desencadeado por temores de que Goulart implementasse reformas socialistas. A ocupação militar das ruas e o apoio de setores da sociedade civil resultaram na sua saída do país.
  • Ato Institucional nº 1 (AI-1) (1964)

    Promulgado em 9 de abril de 1964, o AI-1 deu aos militares o poder de suspender direitos políticos, cassar mandatos e instaurar o regime de exceção. Esse ato foi o primeiro de uma série que consolidou o controle militar.
  • Revolta de 1968

    O ano de 1968 foi marcado por intensas mobilizações estudantis e a luta por direitos civis. A Passeata dos 100 Mil, em junho, foi um marco, reunindo milhares de pessoas contra a repressão. O governo respondeu com mais repressão e censura.
  • Ato Institucional nº 5 (AI-5) (1968)

    Em 13 de dezembro de 1968, o AI-5 deu ao governo poderes autoritários, incluindo a possibilidade de fechar o Congresso e decretar estado de sítio. Esse ato marcou o período mais repressivo da ditadura, resultando em assassinatos, desaparecimentos e torturas.
  • Operação Condor (década de 1970)

    Essa foi uma rede de cooperação entre ditaduras militares da América Latina (Brasil, Argentina, Chile, entre outros) para perseguir e eliminar opositores políticos. Envolveu ações de sequestros e assassinatos em vários países.
  • Anistia (1979)

    A Lei da Anistia, aprovada em agosto de 1979, permitiu o retorno de exilados e anistiou muitos presos políticos. Contudo, a lei foi criticada por não responsabilizar os torturadores e crimes do regime, criando um debate sobre a justiça de transição.