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Ditadura Brasil

  • Humberto de Alencar Castello Branco (1964-1967)

    Humberto de Alencar Castello Branco (1964-1967)
    Foi o primeiro presidente da ditadura e consolidou a presença militar no governo brasileiro. A princípio, seu mandato terminaria em janeiro de 1966, mas foi prorrogado até 15 de março de 1967. Apesar de ser incluído como moderado, Castelo não poupou esforços para cassar mandatos de opositores. Em seu governo, foi promulgada uma Constituição que, entre outras medidas, garantiria maiores poderes ao presidente da República.
  • PM comanda o Massacre da Praia Vermelha

    PM comanda o Massacre da Praia Vermelha
    Policiais invadem Faculdade Nacional de Medicina e agridem centenas de estudantes
  • Arthur da Costa e Silva (1967-1969)

    Arthur da Costa e Silva (1967-1969)
    Alinhado com a linha-dura militar, Costa e Silva aprofundou a escalada autoritária da ditadura, decretando, por exemplo, o Ato Institucional número 5, o mais violento de todos. Nos primeiros meses de seu governo, a oposição conseguiu se reorganizar e manifestar sua contrariedade com o regime ao realizar grandes passeatas nas cidades. A maior delas reuniu 100 mil pessoas, que protestaram contra o governo nas ruas do centro do Rio de Janeiro.
  • Emilio Garrastazu Médici (1969-1974)

    Emilio Garrastazu Médici (1969-1974)
    O governo Médici ficou caracterizado pela perseguição violenta aos opositores da ditadura, principalmente na Guerrilha do Araguaia, quando militantes de esquerda pegaram em armas para derrubar o regime. Outra marca do seu governo foi o “milagre econômico”, em que o PIB brasileiro cresceu 10% ao ano. O êxito econômico estava atrelado ao capital externo investido no Brasil. Porém, mesmo com as notícias positivas na economia, a desigualdade social persistia.
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    Governo impõe censura prévia à imprensa
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  • 'Pra Frente, Brasil' faz a exaltação do país

    'Pra Frente, Brasil' faz a exaltação do país
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    'Mendigos' dão show por direitos humanos
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  • Ernesto Geisel (1974-1979)

    Ernesto Geisel (1974-1979)
    Geisel assumiu a Presidência prometendo a abertura política “lenta, gradual e segura”, isto é, controlada pelo governo. O “milagre econômico” começava a apontar seu esgotamento, principalmente por causa do aumento do preço do petróleo. A crise econômica atingiu diretamente o governo nas eleições para o Congresso. O MDB, partido da oposição, conquistou a maioria no Congresso, e o governo teve que agir para evitar que o avanço oposicionista barrasse suas ações no Parlamento.
  • João Batista Figueiredo (1979-1985)

    João Batista Figueiredo (1979-1985)
    O governo do general João Figueiredo foi o último da ditadura e concluiu a abertura política iniciada no governo Geisel. Em 1979, Figueiredo assinou a Lei da Anistia, que permitiu o retorno dos exilados ao Brasil e garantiu o perdão aos crimes cometidos por militares e por militantes de esquerda. Além disso, em seu governo, aconteceram as eleições estaduais diretas em 1982, com ampla vitória dos candidatos da oposição. Na área econômica, a dívida externa e a inflação estavam em plena ascensão.
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