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Portugal: Do Liberalismo à 1º República

  • 1820 - Revolução Liberal no Porto

    1820 - Revolução Liberal no Porto
    A Revolução Liberal do Porto foi um movimento militar iniciado em 1820 e ocorrido na cidade portuguesa de Porto. Ela defendia a formação de uma monarquia constitucional, exigindo o retorno imediato de Dom João VI, que estava no Brasil desde 1808.
  • 1822 – Aprovação da primeira Constituição Liberal

    1822 – Aprovação da primeira Constituição Liberal
    Na Constituição de 1822 ficaram consagrados os princípios ligados aos ideais liberais da época: representação, separação de poderes, igualdade jurídica e respeito pelos direitos pessoais.
  • 1822 – Independência do Brasil

    1822 – Independência do Brasil
    "A independência do Brasil aconteceu em 1822, tendo como grande marco o grito da independência que foi realizado por Pedro de Alcântara (D. Pedro I durante o Primeiro Reinado), às margens do Rio Ipiranga, no dia 7 de setembro de 1822. Com a independência do Brasil declarada, o país transformou-se em uma monarquia com a coroação de D. Pedro I."
  • 1828 – Revolta de D. Miguel que se faz proclamar rei absoluto

    1828 – Revolta de D. Miguel que se faz proclamar rei absoluto
    Miguel I (Queluz, 26 de outubro de 1802 – Wertheim, 14 de novembro de 1866), cognominado de "o Absolutista" e "o Tradicionalista", foi Regente do Reino de 1826 a 1828, em nome de sua sobrinha e noiva D. Maria II, e depois Rei de Portugal e dos Algarves entre 1828 e 1834. Foi o terceiro filho varão do Rei D. João VI de Portugal, e de sua esposa, a infanta Carlota Joaquina de Espanha, era irmão mais novo de D. Pedro I do Brasil e IV de Portugal.
  • 1832 – 1834 – Desembarque liberal no Porto liderado por D. Pedro.

    1832 – 1834 – Desembarque liberal no Porto liderado por D. Pedro.
    A Guerra Civil Portuguesa, também conhecida como Guerras Liberais, Guerra Miguelista ou Guerra dos Dois Irmãos, foi a guerra civil travada em Portugal entre os liberais constitucionalistas e os absolutistas sobre a sucessão real, que durou de 1832 a 1834. Em causa estava a sucessão ao trono português. As partes envolvidas foram o partido constitucionalista progressista liderado pela rainha D. Maria II de Portugal .
  • 1838 – Nova Constituição de 1838

    1838 – Nova Constituição de 1838
    Após a Revolução de Setembro, em 1836, a Carta Constitucional foi abolida e em seu lugar reposta em vigor, a título provisório, a Constituição Política da Monarquia Portuguesa de 1822, tendo sido convocadas Cortes Constituintes destinadas a redigir uma nova constituição, a qual viria a ser concluída e jurada em 4 de Abril de 1838 pela rainha D. Maria II.
  • 1846 – 1847 – Revoltas Populares. Maria da Fonte e Patuleia.

    1846 – 1847 – Revoltas Populares. Maria da Fonte e Patuleia.
    Maria da Fonte, ou Revolta do Minho, foi uma revolta popular ocorrida na primavera de 1846 contra o governo cartista presidido por António Bernardo da Costa Cabral. A revolta resultou das tensões sociais remanescentes das guerras liberais, exacerbadas pelo grande descontentamento popular gerado pelas novas leis de recrutamento militar que se lhe seguiram, por alterações fiscais e pela proibição de realizar enterros dentro de igrejas.
  • 1851 – Golpe do Gen. Saldanha. Início da Regeneração.

    1851 – Golpe do Gen. Saldanha. Início da Regeneração.
    A partir de maio de 1851, com a Regeneração, terminado que foi o período de sangrentas lutas caseiras, entrou em cena um liberalismo centrista e nacionalizado, herdeiro conservador de um romantismo que fora revolucionário. Contudo, o inicial inspirador doutrinário do movimento, Alexandre Herculano, acabou por não o conformar e a ideologia, como criatura que se libertou do criador, até o remeteu para o exílio interno de Vale de Lobos
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    1851- 1886 – Fontismo

    Fontismo é a designação dada ao período que se seguiu à Regeneração, entre 1868 e 1889, e à consequente diminuição, ainda que temporária, da crónica instabilidade política em que tinha mergulhado a monarquia constitucional portuguesa. O período foi marcado por ações de fomento de obras públicas e por uma tentativa de modernização das infraestrutura do país.
  • 1856 – 1ª Linha de Caminho-de-ferro

    1856 – 1ª Linha de Caminho-de-ferro
    A primeira linha de caminho de ferro com tração a vapor para serviço público foi inaugurada em Inglaterra no ano de 1825 entre Stockton e Darlington. Portugal só conheceu o caminho de ferro em 1856; inaugurava-se então o troço de 26 km, entre Lisboa e o Carregado.
  • 1856 – 1ª Linha de Caminho-de-ferro

    1856 – 1ª Linha de Caminho-de-ferro
    A primeira linha de caminho de ferro com tração a vapor para serviço público foi inaugurada em Inglaterra no ano de 1825 entre Stockton e Darlington. Portugal só conheceu o caminho de ferro em 1856; inaugurava-se então o troço de 26 km, entre Lisboa e o Carregado. Antes do serviço férreo de passageiros e mercadorias, tinham já sido usadas vias-férreas em minas da Europa, durante o século XVI. Os carros que circulavam nestas vias eram puxados pelos homens ou por cavalos.
  • 1857 – Telégrafo em Portugal

    1857 – Telégrafo em Portugal
    Em 1856 era inaugurada a primeira rede oficial de telégrafo, que fazia a ligação entre o Terreiro do Paço e as Cortes e entre o Palácio das Necessidades e Sintra. A 20 de julho do ano seguinte (1857), este serviço de telégrafo foi aberto ao público.
  • 1857 – Telégrafo em Portugal

    1857 – Telégrafo em Portugal
    Em meados do século XIX, vão aparecer, por todo o lado, postes de telégrafo elétrico, que seguem de perto o percurso do caminho de ferro. Em conjunto, estes dois novos elementos que marcam a paisagem estão ao serviço de um novo ritmo de vida próprio da burguesia capitalista.
  • 1866 – Desenvolvimento da Industria. Fundação da Companhia

    1866 – Desenvolvimento da Industria. Fundação da Companhia
    Em 1854 foi adjudicado a um grupo de industriais, entre os quais se destacou José Pedro da Costa Coimbra, a construção do Caminho de Ferro do Sul, entre o Barreiro e Vendas Novas e ramal de Setúbal. O troço foi aberto ao público em 1 de Fevereiro de 1861. A escolha do Barreiro para terminal ferroviário foi determinada pelas excelentes condições de acessibilidade marítima, a relativa proximidade com o mercado lisboeta e as instituições comerciais, financeiras e políticas da capital.
  • 1866 – Desenvolvimento da Industria. Fundação da Companhia União Fabril (CUF)

    1866 – Desenvolvimento da Industria. Fundação da Companhia União Fabril (CUF)
    O grupo CUF nasceu no final do século XIX, em resultado da união de duas empresas industriais de Lisboa. A primeira grande fábrica da CUF foi implantada no Barreiro em 1907 e a empresa depressa abarcou áreas tão diversas como os produtos químicos, o tabaco ou a construção naval.
  • 1875 – Fundação do Partido Republicano Português

    1875 – Fundação do Partido Republicano Português
    A sua fundação foi o culminar do processo de organização do movimento socialista em Portugal e ocorreu na continuidade dos trabalhos do Congresso de Haia da Associação Internacional de Trabalhadores, em 1872, cujas resoluções abriram o caminho à formação de partidos nacionais.
    A formação da Associação dos Trabalhadores da Região Portuguesa, no ano seguinte, e as greves operárias que então ocorreram em Portugal foram os passos iniciais do movimento, que em 1875 se constituiu.
  • 1881 – Instalação da 1ª central telefónica

    1881 – Instalação da 1ª central telefónica
    A Anglo-Portuguese Telephone Company, Ltd, exerceu a sua actividade em Portugal ao longo de setenta anos, explorando as redes telefónicas de Lisboa e Porto e alargando-se mais tarde para as áreas circundantes das duas cidades. Tendo adquirido a concessão anteriormente entregue à Edison Gower Bell, em Setembro de 1887, a APT renovou contrato com o governo português em 1901 e 1928, prolongando estas condições até 1967. Composta por investimentos britânicos, a Companhia operou.
  • 1886 – Inauguração da Ponte D. Luís no Porto

    1886 – Inauguração da Ponte D. Luís no Porto
    A Ponte D. Luís I (ou Ponte Luiz I, na grafia original nela inscrita), é uma ponte em estrutura metálica com dois tabuleiros, construída entre os anos 1881 e 1886, ligando as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia (margem norte e sul, respetivamente) separadas pelo rio Douro, em Portugal. Esta construção veio substituir a antiga ponte pênsil que existia no mesmo local e foi realizada mediante o projecto do engenheiro belga Théophile Seyrig.
  • 1890 – Ultimato Inglês

    1890 – Ultimato Inglês
    O Ultimato britânico de 1890 contra as pretensões portuguesas em África provocou um movimento social e político de exaltação patriótica e de contestação da Monarquia. Marcava o fim do pretendido “mapa cor-de-rosa”, que uniria Angola e Moçambique, sob a soberania de Portugal.
  • 1891 – 31 de Janeiro – Tentativa de golpe de estado republicano no Porto

    1891 – 31 de Janeiro – Tentativa de golpe de estado republicano no Porto
    A Revolta de 31 de Janeiro de 1891 foi o primeiro movimento revolucionário que teve por objectivo a implantação do regime republicano em Portugal. A revolta teve lugar na cidade do Porto.
  • o regicídio de 1908

    o regicídio de 1908
    O Regicídio de 1908 foi o assassinato do Rei D. Carlos I de Portugal e dos Algarves e do seu herdeiro aparente, Luís Filipe, Príncipe Real de Portugal, por assassinos simpatizantes dos interesses Republicanos e auxiliados por elementos dentro da Carbonária Portuguesa, políticos desencantados e antimonarquistas. Os acontecimentos ocorreram a 1 de fevereiro de 1908 na Praça do Comércio, junto ao Rio Tejo, em Lisboa, vulgarmente conhecida pelo seu antigo nome de Terreiro do Paço.
  • 1910 – 5 de Outubro – Implantação da República.

    1910 – 5 de Outubro – Implantação da República.
    A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de uma revolução organizada pelo Partido Republicano Português, iniciada no dia 2 de outubro e vitoriosa na madrugada do dia 5 de outubro de 1910, que destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.