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A Representação das Mulheres nas Revistas

  • Criação do Concelho Nacional de Mulheres Portuguesas

    Criação do Concelho Nacional de Mulheres Portuguesas
    O Concelho Nacional das Mulheres Portuguesas foi a primeira organização em Portugal que tinha como principal objetivo de defender os direitos sociais e políticos das mulheres. Esta organização foi fundada por Adelaide Cadete a 30 de maio de 1914 e durou até 1947.
  • Estado Novo

    Com a implementação do Estado Novo, as organizações feministas foram obrigadas a cessar os trabalhos, voltando com progresso praticamente à estaca 0.
  • Fundação da "Crónica Feminina"

    A "Crónica Feminina" foi uma revista que lançou edições entre 1956 e 1986. Esta revista abordava temas como moda, beleza e assuntos domésticos.
  • "O Futebol Feminino"

    "O Futebol Feminino"
    A discussão entre homens se a mulher deveria ou não jogar futebol. Um artigo de uma das primeiras edições da suposta revista feminista.
  • "Como deve tratar os seus móveis"

    "Como deve tratar os seus móveis"
    Página da revista “Crónicas Feministas” que mostra como era exigido à mulher que soubesse fazer as tarefas de casa. Este tipo de páginas moldava as mentes dos homens e mulheres a achar que este tipo de problemas e de soluções eram competências delas, das mulheres.
  • Mulheres de Família

    Mulheres de Família
    Esta revista era muito motivada pelos valores da família, e, por isso, maior parte das capas têm imagens de bebés, crianças, famílias e casamentos.
  • Mulher Dona de Casa

    Mulher Dona de Casa
    A mulher era representada como dona de casa, arranjada, plena - o ideal do feminismo da altura.
  • A Comercialização da Mulher

    A Comercialização da Mulher
    "A mulher acaba por ser ela própria um produto, um objeto, funcionando como um elemento altamente persuasivo”
    Neste caso, a maneira de comercializar o produto é mostrar como pode ser útil para o homem e não para a mulher, como se pode ver na frase “Vionell, o desodorizante íntimo que faz com que nela nada seja desagradável”. Aqui, vê se com clareza a sexualização da mulher, muito usada para fins comerciais.
  • Revolução dos Cravos

    Revolução dos Cravos
    Quando cai a ditadura, as mulheres voltam a ter uma voz e uma opinião. A partir daí é aberto caminho para o feminismo e começa-se a ver a evolução só de olhar para os quiosques.
  • Mulheres - 1º Edição

    Mulheres - 1º Edição
    “Mulheres” é uma revista feminista que surgiu entre o que se considera ser o fim de uma história e o início de outra. Portugal acabara de sair da ditadura que durou 41 anos e estava prestes a entrar na União Europeia. Apesar dos valores feministas, nunca deixou de ser uma revista para alta sociedade, daí ter sido famosa.
  • Desporto? As mulheres?

    Desporto? As mulheres?
    Este cartoon pretende ridicularizar a ideia das mulheres não fazerem desporto enquanto mostra, de maneira cómica, a mulher como dona de casa e ainda os baixos salários das mulheres comparados com os dos homens.
  • "Que tal aceitar o marido como ele é"

    "Que tal aceitar o marido como ele é"
    Este artigo é mais um exemplo de como a imprensa, mesmo que feminista, passava a imagem de que a mulher tinha de ser submissa ao homem.
  • "Para ti, Mulher!"

    "Para ti, Mulher!"
    No entanto, noutra página da mesma edição podemos ver um breve incentivo à independência das mulheres.
  • Como Ser Uma Mulher Moderna

    Como Ser Uma Mulher Moderna
    O anúncio de uma nova revista de beleza que nos mostra que as revistas feministas eram utilizadas para “ensinarem” as mulheres a ser bonitas, ao invés, de lhes darem poder e incentivarem a estudar, trabalhar e prosperar em áreas que antigamente seriam impensáveis, como política e ciências.
  • "Como deixar de ser gorda"

    "Como deixar de ser gorda"
    Podemos ver na capa que um dos artigos deste número é “Como deixar de ser gorda”. Desde os primórdios da imprensa que a mulher é representada com um corpo esbelto e perfeito. Esta imagem molda as opiniões e ideias da sociedade no que se refere à imagem da mulher. Esta vontade de ter um corpo de revista acaba por ser uma forma de alienação que controla as mulheres, mesmo que de forma impercetivel.
  • Adesão de Portugal à União Europeia

    A adesão à União Europeia veio se juntar na evolução para uma cultura mais liberal em Portugal. Ocorreu, portanto, uma "europização" das mentalidades e valores que se manifestou na imprensa. Foi nestas décadas (70 e 80) que os movimentos feministas tiveram mais realce.
  • Homens...

    Homens...
    Duas páginas da revista “Mulheres” com cartoon que pretende criticar o pensamento de retrógrado da atual sociedade, principalmente do género masculino.
  • Mulheres e Dinheiro

    Mulheres e Dinheiro
    Começam nesta altura a aparecer cada vez mais artigos que empoderam as mulheres e moldam mentalidades numa direção diferente como se pode ver pela citação no artigo: “Hoje elas trabalham 24 horas por dia, dispensam férias, põem a carreira acima de tudo e chegam aos 30 cansadas mas com uma impressionante conta bancária, um ótimo lote de ações e um cargo de prestígio”
  • Explosão da Cosmopolitan

    Explosão da Cosmopolitan
    Com a emancipação das mulheres as revistas começaram a exibir uma crescente preocupação com o sexo. Esta preocupação culminou neste artigo da "Cosmopolitan" que gerou revolta e mudou as revistas feministas.
  • A imagem da mulher

    A imagem da mulher
    Apesar dos avanços a mulher continua a ser muitas vezes representada como um símbolo sexual, uma forma estratégica de publicitar a revista.
  • Estudo Realizado por Heloísa Perista

    Um estudo realizado por Heloísa Perista mostrou que em 2002 as mulheres dispensavam 18% do seu tempo semanal em trabalho doméstico e os homens apenas 2,5%.
  • Mulheres no Poder

    Mulheres no Poder
    Revista "Activa" publica capa em que a modelo é a própria dona da revista e é a primeira edição desta revista em que o lead fala sobre mais do que moda, beleza e conselhos para ser mulher. Em vez disso, a notícia emancipa as mulheres.
  • Nos Tempos de Hoje

    Nos Tempos de Hoje
    Hoje em dia, conseguimos até ver, por vezes, capas isentas da sexualização das mulheres e que o objetivo é dar-lhes poder. No entanto, estamos longe da perfeição e ainda mais longe da igualdade.