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Apresentação...
Para os futuros jornalistas, estar por dentro dos assuntos que envolvem a sua formação e que faz parte do conteúdo ministrado nas salas de aula, é de grande importância. Em razão disso, a cronologia disposta abaixo, resume um pouco da história das principais teorias do jornalismo, as quais são fundamentais para a formação do profissional dessa área. -
Teoria do Espelho
A teoria do Espelho é considerada a mais antiga, foi inspirada no Positivismo do filósofo francês Auguste Comte (1798-1857), ela surgiu durante mudanças na imprensa dos Estados Unidos. Seu princípio básico seria a separação de fatos e opiniões, ou seja, o jornalista descreveria objetivamente os fatos. -
Teoria do Newsmaking
A Teoria do Newsmaking surgiu dos estudos de Kurt Lewin. Ela se opõe à Teoria do Espelho ao rejeitar que as notícias são reflexos da realidade, e defende que o jornalismo é uma construção da realidade. Por esta visão, o jornalismo "está longe de ser o espelho do real. É, antes, a construção de uma suposta realidade" (PENA, 2010, p.128). -
Teoria do Gatekeeper
Também conhecida como Teoria da Ação Pessoal, ela prega que as notícias seriam filtradas pelo GateKeeper - ou seja, porteiro/editor - que definiria o que deve ou não ser publicado. Essa teoria foi aplicada ao jornalismo por David Manning White. -
Teoria Instrumentalista
Essa teoria diz que as notícias seriam produzidas de maneira parcial, para servir objetivamente a determinados interesses políticos, dividindo-se em direitistas e esquerdistas. -
Teoria do Agendamento
Formulada por Maxwell McCombs e Donald Shaw, também conhecida como Agenda Settings, essa teoria diz que o público tende a considerar os assuntos veiculados na mídia como os mais importantes, "agendando" suas conversas por eles. Essa teoria demonstra que a mídia pode ter efeitos diretos (não mediados) sobre as pessoas, tendo, nomeadamente, o poder de “dizer” às pessoas sobre o que pensar. -
Teoria Organizacional
Essa teoria nasce na Administração e Psicologia e em 95 foi adaptada ao jornalismo pelo sociólogo norte-americano Warren-Breed. De acordo com ela, o jornalismo é um mercado e as notícias são seus produtos, portanto é necessária a organização das empresas. A ideia é simples: quanto mais organizado o processo jornalístico, mais lucrativo. -