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Jan 1, 1401
Tema ( o Conhecimento).
No século XV, Nicolau de Cusa (1401-1464) indaga até onde pode chegar o conhecimento humano? Por meio de quais processos realiza-se o conhecimento?
Como podemos avançar os nossos conhecimentos? Acomoda sua tese sobre a afirmativa de que conhecer é estabelecer uma proporção entre o conhecido e o desconhecido, entre o que já se conhece e o que se vai conhecer. Conseqüentemente, o processo de acréscimo de conhecimento deve ser lento e gradual a fim de acercar-se da verdade somente por aproximações -
Jan 1, 1478
Ponto de vista do Conhecimento.
Ainda na idade média, surge Tomás Morus (1478-1535), cuja sua obra maior Utopia (1516) apresenta pela primeira vez o conhecimento sob o ponto de vista do Sistema Produtivo, como elemento fundamental para tornar o trabalho uma atividade gratificante a partir do princípio que todos devem trabalhar para que todos trabalhem menos. -
Mar 1, 1561
Valorizou o método indutivo
Francis Bacon (1561-1626), filósofo e profeta da ciência moderna, valorizou o método indutivo como o mais apropriado para o entendimento do processo cognitivo. E nessas condições, estudou sobre a possibilidade de evitar os erros de raciocínio. Sua tese defende a necessidade de estudar os erros para poder evitá-los.
Todos os filósofos empenhados na revolução científica dos séculos XVI e XVII refletiram sobre o problema do método. René Descartes (1596-1650), à continuidade de Bacon, procurou um mé -
De onde provem o conhecimento?
John Locke (1632-1704) volta à interrogativa de onde provém o conhecimento? Existem conhecimentos ou competências inatas? Ele demonstra experimentalmente que no conhecimento não existe nada de inato e tudo é aprendido com a experiência. Para ilustrar essa teoria,
Locke recorre a uma metáfora que se tornou célebre: a mente humana é ao nascer um papel em branco sobre o qual a prática do mundo externo e a reflexão individual imprimirão aqueles sinais denominados conhecimento. -
Proposta para o conhecimento
Emanuel Kant (1724-1804), na sua Teoria do Conhecimento, se propõe passar o conhecimento em revista para determinar quanto dele deve ser consignado aos fatores a priori ou estritamente racionais, e quanto aos fatores a posteri resultantes da experiência. Ele mesmo afirmava que o negócio da filosofia é responder a três questões: O que eu sei? O que devo fazer? O que devo esperar? -
Conhecimento no pensamento econômico
Na economia, o entendimento do processo cognitivo teve sua importância explicitada na última década do século XIX por Alfred Marshall (1842-1924), que o considerava o mais importante dos fatores de produção.
A clássica frase de Marshall - os segredos das empresas deixem de ser segredos e acabem pairando no ar, de modo que até as crianças possam aprender inconscientemente – destaca a necessidade da facilitação do processo de circulação e compartilhamento de informações no interior das empresas po -
O Conhecimento na Administração.
No campo da administração, Frederick Taylor (1865-1925) implantou a Administração Científica, cujos princípios destituíam o homem do seu potencial criativo. Isso porque a expansão da Revolução Industrial na América criou uma nova realidade para as organizações, forçando-as a investirem no controle da produção. -
Teoria do Conhecimento.
Ao economista, filósofo da ciência e físico-químico Michael Polanyi (1891-1976) é conferida a distinção entre conhecimento tácito e conhecimento explícito. Um texto clássico de sua autoria, The Tacit Dimension, publicado originalmente em 1966, é um marco para a conceituação do que vem a ser o conhecimento tácito.
O trabalho de Polanyi estabeleceu as bases para a pesquisa de Ikujiro Nonaka e Hirotaka Takeuchi (1997). -
Sociedade do Conhecimento.
Peter Drucker (1969) lança o livro The Post-Industrial Society que se tornou referência sobre economia do conhecimento com foco pronunciado na produção de conhecimento. Ele adiantou a possibilidade das empresas e das indústrias mudarem, não tanto por causa dos computadores, mas mais em virtude das comunicações que alterariam radicalmente sua forma de trabalhar. -
Gestão do Conhecimento.
O termo Gestão do Conhecimento foi cunhado por Karl M. Wiigii em uma Conferência da OIT, na Suíça em 1986, que a definiu como construção sistemática, explícita e intencional do conhecimento e sua aplicação para maximizar a eficiência e o retorno sobre os ativos de conhecimento da organização (WIIG, 1986). -
Aplicação da Informação.
Aquisição sistemática e objetiva de informação e sua aplicação, como o novo fundamento para o trabalho, a produtividade e desenvolvimento mundial. -
Conhecimentos e inforamações.
Para Nonaka e Takeuchi (1997) as organizações recebem conhecimentos e informações do meio, se adaptam a eles e criam, de dentro para fora, novos conhecimentos e informações, recriando assim seu meio.
Através do processo de captura de informações e conhecimentos do ambiente externo, as organizações buscam identificar alguma pista ou nova idéia que incremente seu negócio. -
Conhecimento organizacional.
A criação do conhecimento organizacional, segundo Nonaka e Takeuchi (1997) representa a capacidade da empresa em criar um novo conhecimento, difundi-lo e incorporá-lo a produtos/serviços e sistemas/processos. Para os autores, o processo de criação do conhecimento organizacional compreende duas dimensões: uma epistemológica e outra ontológica. -
A espiral do conhecimento.
Conforme Nonaka e Takeuchi, O processo de criação de conhecimento ocorre quando a espiral do conhecimento movimenta-se entre as duas dimensões provocando a interação entre os conhecimentos (tácito e explícito) e entre os níveis de conhecimento. -
Portais corporativos.
O processo de criação do conhecimento organizacional depende das relações entre as pessoas. Tal processo envolve o intercâmbio de conhecimento (tácito e explícito) de cada indivíduo e entre indivíduos. Tais serviços apóiam a operacionalização da espiral do conhecimento, onde o conhecimento é compartilhado com todos, formando um grupo e a partir daí novamente compartilhado entre os diferentes grupos, desencadeando um ciclo constante. -
Conceituando dados.
Davenport e Prusak (1998) conceituam os dados como registros estruturados de transações organizacionais, que criam a ilusão de exatidão científica, não fornecendo julgamento nem interpretação para a tomada de decisão, devendo ser avaliados em relação ao custo, velocidade de obtenção e capacidade de armazenamento da organização. -
Informação Valiosa.
Com relação ao conhecimento, Davenport (1998) o define como “a informação mais valiosa e, conseqüentemente, mais difícil de gerenciar”. Seu valor é adicionado pelo ser humano, ao agregar à informação a própria interpretação, a própria sabedoria. Para o autor, o conhecimento compreende, portanto, a síntese de múltiplas fontes de informação, a partir de uma reflexão pelo ser humano. -
Perspectiva Ecológica.
Davenport (1998) propõe uma perspectiva ecológica para a gestão da informação, centrada no ser humano, levando em consideração o ambiente informacional como um todo, contemplando os valores e crenças empresariais sobre informação (cultura organizacional); a maneira como as pessoas utilizam efetivamente a informação e o que fazem com ela (comportamentos e processos de trabalho); as armadilhas que podem interferir no intercâmbio de informações (políticas) e os sistemas de informação. -
Implantação da gestão da informação.
Davenport (1998) entende a implantação da gestão da informação em uma organização como um processo composto por um conjunto estruturado de atividades que incluem o modo como a empresa obtém, distribui e utiliza a informação e o conhecimento. Segundo o autor, ao definir o gerenciamento da informação como um processo, torna-se possível sua mensuração e seu aperfeiçoamento. -
Práticas de gestão.
Ao investigar e analisar as práticas de gestão estratégica da informação verificou-se que todas as etapas desse processo ainda se encontram inadequadas, sendo realizadas informalmente, com base na subjetividade e no bom-senso dos indivíduos, não existindo qualquer regulamentação da instituição no sentido de normatizar a operacionalização desses passos. Nesse contexto, é possível afirmar que a organização estudada ainda não possui implantada a gestão dos seus recursos informacionais. -
Sistemas de informação.
Laudon e Laudon (2004) sugerem que, em uma perspectiva de negócio, os sistemas de informação constituem-se em importantes instrumentos para a criação de valor para a organização, fazendo parte de uma série de atividades que adicionam valor ao negócio, através da aquisição, transformação e distribuição de informações que os gerentes podem utilizar para melhorar o processo de tomada de decisão, otimizar a performance organizacional. -
Dado, informação e conhecimento.
De acordo com Alvarenga Neto (2005), as definições de dado, informação e conhecimento constituem-se pré-requisitos para qualquer discussão sobre organizações do conhecimento e gestão da informação e do conhecimento. -
Estrátegia corporativa.
Rezende e Abreu (2006). Um sistema de informação eficiente pode ter um grande impacto na estratégia corporativa e no sucesso da empresa, gerando benefícios tais como: fornecimento de suporte ao processo de tomada de decisão, geração de valor agregado aos produtos e serviços, produção de melhores serviços, redução da carga de trabalho, de custos e desperdícios, fornecimento de maior controle das operações e outros.