Portugal: Do Liberalismo á 1º República

By BCLL
  • 1820 – Revolução Liberal no Porto

    1820 – Revolução Liberal no Porto
    A Revolução do Porto, também referida como Revolução Liberal do Porto, foi um movimento de cunho liberal que eclodiu a 24 de agosto de 1820 na cidade do Porto e teve repercussões tanto na História de Portugal quanto na História do Brasil. O movimento resultou no retorno (1821) da Corte Portuguesa, que se transferira para o Brasil durante a Guerra Peninsular, e no fim do absolutismo em Portugal, com a ratificação e implementação da primeira Constituição portuguesa (1822).
  • 1822 – Aprovação da primeira Constituição Liberal

    1822 – Aprovação da primeira Constituição Liberal
    A Constituição de 1822 nasceu na sequência da Revolução Liberal de 1820 e é um dos textos mais importantes e inovadores do constitucionalismo português. A lei fundamental foi votada pelas Cortes Extraordinárias e Constituintes, reunidas em 1821 e jurada pelo rei D. João VI. teve uma curtíssima vigência em dois momentos distintos: o primeiro vai de setembro de 1822 a junho de 1823 e o segundo inicia-se com a Revolução de setembro, entrando em vigor de setembro de 1836 a abril de 1838.
  • 1822 – Independência do Brasil

    1822 – Independência do Brasil
    "A independência do Brasil aconteceu em 1822, tendo como grande marco o grito da independência que foi realizado por Pedro de Alcântara (D. Pedro I durante o Primeiro Reinado), às margens do Rio Ipiranga, no dia 7 de setembro de 1822. Com a independência do Brasil declarada, o país transformou-se em uma monarquia com a coroação de D. Pedro I."
  • 1828 – Revolta de D. Miguel que se faz proclamar rei absoluto

    1828 – Revolta de D. Miguel que se faz proclamar rei absoluto
    Miguel I (Queluz, 26 de outubro de 1802 – Wertheim, 14 de novembro de 1866), cognominado de "o Absolutista" e "o Tradicionalista", foi Regente do Reino de 1826 a 1828, em nome de sua sobrinha e noiva D. Maria II, e depois Rei de Portugal e dos Algarves entre 1828 e 1834. Foi o terceiro filho varão do Rei D. João VI de Portugal, e de sua esposa, a infanta Carlota Joaquina de Espanha, era irmão mais novo de D. Pedro I do Brasil e IV de Portugal.[1]
  • 1832 – 1834 – Desembarque liberal no Porto liderado por D. Pedro. Guerra Civil. Derrota dos Miguelistas

    1832 – 1834 – Desembarque liberal no Porto liderado por D. Pedro. Guerra Civil. Derrota dos Miguelistas
    A Guerra Civil Portuguesa, também conhecida como Guerras Liberais, Guerra Miguelista ou Guerra dos Dois Irmãos, foi a guerra civil travada em Portugal entre os liberais constitucionalistas e os absolutistas sobre a sucessão real, que durou de 1832 a 1834. Em causa estava a sucessão ao trono português. As partes envolvidas foram o partido constitucionalista progressista liderado pela rainha D. Maria II de Portugal com o apoio de seu pai, D. Pedro IV
  • 1838 – Nova Constituição de 1838

    1838 – Nova Constituição de 1838
    A Revolução Francesa de 1830 trouxe uma corrente defensora de um liberalismo mais purista. Esta pretendia que a Carta não dependesse da vontade do rei, mas que fosse reconhecida pela soberania do povo, representado na Assembleia Nacional e instituído de poderes constituintes.
  • 1846 – 1847 – Revoltas Populares. Maria da Fonte e Patuleia.

    1846 – 1847 – Revoltas Populares. Maria da Fonte e Patuleia.
    Maria da Fonte, ou Revolta do Minho, foi uma revolta popular ocorrida na primavera de 1846 contra o governo cartista presidido por António Bernardo da Costa Cabral. A revolta resultou das tensões sociais remanescentes das guerras liberais, exacerbadas pelo grande descontentamento popular gerado pelas novas leis de recrutamento militar que se lhe seguiram, por alterações fiscais e pela proibição de realizar enterros dentro de igrejas.
  • 1851- 1886 – Fontismo

    1851- 1886 – Fontismo
    Nascido em 1819, António Maria de Fontes Pereira de Melo assentou praça na Armada aos 15 anos, onde fez os seus estudos, transitando para a arma de Engenharia do Exército, após conclusão do curso naval.
  • 1851 – Golpe do Gen. Saldanha. Início da Regeneração.

    1851 – Golpe do Gen. Saldanha. Início da Regeneração.
    Conceito da maior importância na história do liberalismo português, a Regeneração define um período da vida portuguesa do século XIX iniciado em 1851 pela insurreição militar liderada pelo marechal duque de Saldanha contra o último ministério de Costa Cabral.
  • 1856 – 1ª Linha de Caminho-de-ferro

    1856 – 1ª Linha de Caminho-de-ferro
    A primeira linha de caminho de ferro com tração a vapor para serviço público foi inaugurada em Inglaterra no ano de 1825 entre Stockton e Darlington. Portugal só conheceu o caminho de ferro em 1856; inaugurava-se então o troço de 26 km, entre Lisboa e o Carregado. Antes do serviço férreo de passageiros e mercadorias, tinham já sido usadas vias-férreas em minas da Europa, durante o século XVI.
  • 1857 – Telégrafo em Portugal

    1857 – Telégrafo em Portugal
    Em meados do século XIX, vão aparecer, por todo o lado, postes de telégrafo elétrico, que seguem de perto o percurso do caminho de ferro. Em conjunto, estes dois novos elementos que marcam a paisagem estão ao serviço de um novo ritmo de vida próprio da burguesia capitalista.
  • 1866 – Desenvolvimento da Industria. Fundação da Companhia União Fabril (CUF)

    1866 – Desenvolvimento da Industria. Fundação da Companhia União Fabril (CUF)
    A Companhia União Fabril (CUF) foi uma importante empresa portuguesa do sector químico, fundada pelo empresário Alfredo da Silva. Em meados da década de 1960, a CUF era o maior grupo industrial da Península Ibérica e o 5º maior conglomerado químico da Europa. Em 1975, a CUF é nacionalizada e em 1977 passa a designar-se por Quimigal, sendo, no final da década de 1980, sujeita progressivamente a um processo de desindustrialização.[1]
  • 1875 – Fundação do Partido Republicano Português

    1875 – Fundação do Partido Republicano Português
    O Partido Socialista Português (1875–1933) foi um partido político português fundado em 10 de janeiro de 1875, na sequência do Congresso de Haia da Associação Internacional dos Trabalhadores, o qual votara a criação de partidos socialistas nacionais.
  • 1881 – Instalação da 1ª central telefónica

    1881 – Instalação da 1ª central telefónica
    Companhia Telefônica Brasileira (CTB) foi uma empresa de telefonia fixa que atendia os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, além de Minas Gerais e Espírito Santo através das subsidiárias CTMG e CTES[1]. A CTB fez parte do sistema Telebras[2] de 1972 até o encerramento de suas atividades em 1976.
  • 1886 – Inauguração da Ponte D. Luís no Porto

    1886 – Inauguração da Ponte D. Luís no Porto
    A Ponte D. Luís I (ou Ponte Luiz I, na grafia original nela inscrita), é uma ponte em estrutura metálica com dois tabuleiros, construída entre os anos 1881 e 1886, ligando as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia (margem norte e sul, respetivamente) separadas pelo rio Douro, em Portugal.
  • 1890 – Ultimato Inglês

    1890 – Ultimato Inglês
    O Ultimato britânico de 1890 foi um ultimato do governo britânico — chefiado pelo primeiro-ministro Lord Salisbury — entregue a 11 de Janeiro de 1890 na forma de um "Memorando" que exigia a Portugal a retirada das forças militares chefiadas pelo major Serpa Pinto do território compreendido entre as colónias
  • 1891 – 31 de Janeiro – Tentativa de golpe de estado republicano no Porto

    1891 – 31 de Janeiro – Tentativa de golpe de estado republicano no Porto
    No dia 31 de Janeiro de 1891, na cidade do Porto, registou-se um levantamento militar contra as cedências do Governo (e da Coroa) ao ultimato britânico de 1890 por causa do Mapa Cor-de-Rosa, que pretendia ligar, por terra, Angola a Moçambique. A 1 de Janeiro de 1891 reuniu-se o Partido Republicano em congresso, de onde saiu um directório eleito constituído por: Teófilo Braga, Manuel de Arriaga, Homem Cristo, Jacinto Nunes, Azevedo e Silva, Bernardino Pinheiro e Magalhães Lima.
  • 1908 – Regicídio

    1908 – Regicídio
    O Regicídio de 1908 foi o assassinato do Rei D. Carlos I de Portugal e dos Algarves e do seu herdeiro aparente, Luís Filipe, Príncipe Real de Portugal, por assassinos simpatizantes dos interesses Republicanos e auxiliados por elementos dentro da Carbonária Portuguesa, políticos desencantados e antimonarquistas. Os acontecimentos ocorreram a 1 de fevereiro de 1908 na Praça do Comércio, junto ao Rio Tejo, em Lisboa, vulgarmente conhecida pelo seu antigo nome de Terreiro do Paço.
  • 1910 – 5 de Outubro – Implantação da República.

    1910 – 5 de Outubro – Implantação da República.
    Diversas forças militares sublevam-se na noite de 3 para 4 de outubro 1910 contra a monarquia. Após acesos combates esta é derrubada e dois dias depois proclama-se a República.