Crise do capitalismo e suas consequências

  • 1929

    A Crise de 1929, ou Grande Depressão, foi o colapso do capitalismo e também do liberalismo econômico. Ficou conhecida como uma crise de superprodução. As principais consequências da Crise de 1929 foram o desemprego em massa, a falência de várias empresas, tanto do setor industrial quanto do setor agrícola, e a pobreza, que assolou grande parte da população americana.
  • 1929 (pt. 2)

    Muitos países que estavam atrelados ao sistema de crédito americano também sofreram uma grande recessão em suas economias. O Brasil, por exemplo, teve que queimar café, principal produto da época, para poder valorizar o seu preço.
  • 1973

    A crise do petróleo vem ocorrendo desde a década de 1970, quando foi descoberto que o petróleo é uma fonte esgotável. As consequências foram sentidas fortemente no Ocidente. Podemos dizer que esse primeiro “choque do petróleo”, como também é chamado, mudou o Ocidente em relação à busca por formas alternativas de energia, que passaram a ser uma prioridade na gestão energética na maioria dos países.
  • 1973 (pt. 2)

    Os Estados Unidos, por sua vez, não quiseram investir na pesquisa em energias renováveis. Em vez disso, a resposta foi incentivar maior exploração do petróleo em solo americano.O Brasil não sofreu tanto impacto porque a Petrobras detinha o monopólio de importação e optava por uma política de vários fornecedores.
  • 1980 (pt. 2)

    O Brasil passou por grandes transformações com consequências sérias nos espaços sociais, políticos e econômicos. Apesar de sob o ponto de vista econômico o país ter sofrido, a década perdida foi de sumo valor para o desenvolvimento do processo de edificação do Estado Nacional atual.
  • 1980

    Os anos 1980 são chamados de “a década perdida” devido a uma crise econômica que atingiu vários países, na maioria da America Latina. Se verificou uma forte retração da produção industrial e um menor crescimento da economia como um todo. Tal crise resultou em altos índices de desemprego, queda de consumo, queda nos investimentos e no crescimento do PIB, pelo aumento do déficit publico, pelo crescimento da divida externa e interna e pela ascensão inflacionaria.
  • 1994

    A crise econômica do México de 1994, mais conhecida como Efeito Tequila, foi repercutida mundialmente. Foi provocada pela falta de reservas internacionais, causando desvalorização do peso, durante os primeiros dias da presidência de Ernesto Zedillo. Até esse momento, a economia mexicana era uma referência para o sistema financeiro internacional.
  • 1994 (pt. 2)

    Provocou, como consequências, pesadas quedas, entre outras, nas Bolsas de Valores na Argentina, no Chile e no Brasil; queda na expansão da capacidade produtiva e nos níveis de emprego e renda real dos mexicanos. O Brasil elevou os juros a estratosféricos 38,7% no ano para atrair e manter os capitais voláteis. Naquele momento, o país vivia uma situação semelhante àquela que já havia naufragado no México, com a instituição da âncora cambial que equiparava o real ao dólar.
  • 2008

    Conhecida como a crise financeira do capitalismo, a problemática foi disseminada ao mundo no dia que ficou batizado como segunda-feira negra. Era 15 de setembro de 2008 quando o banco Lehman Brothers (fundado em 1850) quebrou, um dos mais tradicionais dos Estados Unidos. Consequentemente, as bolsas de valores despencaram, fazendo com que os governos de vários países anunciassem planos de socorro à economia, aplicando bilhões de dólares nos bancos.
  • 2008 (pt. 2)

    As principais consequências foram: a liberação de crédito sem grandes exigências; queda na produtividade; falta de liquidez; aumento dos juros. Nos primeiros dias após a segunda-feira negra, as principais influências da crise de 2008 na economia brasileira foram na queda no valor das ações e aumento no preço do dólar. Em seguida, houve uma diminuição do crédito e redução dos investimentos internacionais.